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    IATA prorroga prazo para exigência de proteção a dados do cartão de crédito.

    PCI-DSS foi tema de reunião mensal das associadas Abracorp, no contexto da adoção das melhores práticas de segurança em combate às fraudes

    A direção brasileira da International Air Transporte (IATA) enviou carta ao presidente do Conselho de Administração da Abracorp, Rubens Shwartzmann, datada de 29/03/17, onde anuncia a prorrogação do prazo para adoção do PCI-DSS (Payment Card Industry – Data Security Standard). Em vez de se esgotar em 1º de junho de 2017, conforme data-limite original, o prazo foi estendido até 1º de março de 2018. Objetivo da medida é minimizar as perdas anuais das companhias aéreas com fraudes, que chegam a U$ 1 bilhão, no mundo todo. Cabe lembrar que as agências de viagens também são vítimas dos fraudadores.

    Diante da importância de tema, a reunião mensal da Abracorp, no dia 30/03, contou com a presença de Carlos Caetano, Associate Regional Director – Brazil, da PCI Security Standards Council. De forma objetiva e didática, fez breve exposição aos associados sobre a adoção do PCI-DSS, a origem do procedimento e alguns passos para as empresas alcançarem a conformidade determinada pela IATA, em âmbito global.

    Trata-se de salvaguarda fundamenada em inteligência digital de inegável valor para as TMCs, mas que implica em investimento e elevação de custo. “Nossa expectativa é que a adoção do PCI reduza as perdas por fraude e se incorpore aos ativos das nossas associadas”, pondera Rubens Schwartzmann. O fato é que, a partir de 1º de março de 2018, agências de viagens no mundo inteiro só poderão transacionar serviços por meio de cartão de crédito se estiverem certificadas pelo PCI.

    Não será mais permitido passar dados do cartão por telefone, e-mail, imagem por WhatsApp e similares, sob risco do estabelecimento ou do prestador de serviços sofrer multas e penalidades. As sanções são muito altas, chegando à suspensão total da empresa pela IATA.

    PCI-DSS

    PCI-DSS (Payment Card Industry – Data Security Standard) foi criado em 2006 e é patrocinado pelas principais bandeiras de cartão de crédito mundiais. Atua nos moldes de uma norma ISO, ao estabelecer padrões que visam a proteção de dados nas transações com cartão de crédito. O PCI normatiza padrões para a guarda e transação de dados de maneira segura, no ambiente online e dentro das redes corporativas. Isso garante proteção ao titular do cartão, ao fornecedor (os estabelecimentos) e aos prestadores de serviços contra a indústria das fraudes.

    A Abracorp está em permanente conexão com a IATA e também com os provedores oficiais da certificação no Brasil, no sentido de minimizar impactos em toda a cadeia. Assim, a entidade se prepara para incorporar, no conjunto das associadas, os benefícios representados pela adoção do PCI.

    Por: Wellington Martins – Turismo em Pauta.

  • Destinos

    Abracorp divulga dados consolidados das vendas de 2016

    Foto: divulgação

    A Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas – divulgou, dia 26, balanço anual das vendas realizadas pelas 30 associadas da entidade. Pesquisa reflete todas as vendas e transações no período, que compreendem aéreo; hotelaria, locação e transfers (nacional e internacional); meios de pagamentos e serviços. “Considerando as dimensões da crise econômica do país, a retração das vendas das associadas Abracorp em 6,5% é menos drástica do que a verificada em outros setores. Enxergamos perspectivas positivas para 2017, embora não se possa arriscar números”, poderá o presidente do Conselho de Administração da Abracorp, Rubens Schwartzmann.

    Abaixo, o quadro geral da movimentação de vendas, na comparação entre os exercícios de 2015 e 2016.

    abracorp

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    Abracorp se posiciona sobre as novas regras anunciadas pela ANAC

    Rubens Schwartzmann – presidente da Abracorp  – Divulgação

    Com previsão de serem implementadas em 14/03/2017, as novas regras para compra de passagens aéreas nacionais instituídas pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – apresentam pontos controversos e discutíveis. Um deles refere-se à cobrança de taxa de bagagem, cujo valor ficará a critério de cada empresa aérea, sem qualquer mediação regulamentar sobre valor ou definição para efeito de cálculo.

    Segundo o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz, “hoje nenhuma bagagem tem transporte gratuito, porque as empresas aéreas embutem nas tarifas as taxas para todos os passageiros, independentemente do que levam para os aviões. Passa a pagar quem usa a bagagem. Quem não usa, que é metade daqueles que viajam, não pagará”.

    O teor da declaração de Sanovicz, de que a taxa de bagagem já está embutida nas tarifas atuais, leva à dedução de que os passageiros do segmento corporativo deverão pagar menos por suas passagens. Motivo:  os viajantes corporativos, costumeiramente, viajam sem bagagem. Desta forma, uma tarifa de ponte aérea que custou R$ 541,00 no 3º trimestre de 2016, conforme indicadores da ABRACORP, poderá, por exemplo, custar menos.

    Já uma passagem de São Paulo a Fortaleza para um viajante em férias ou a trabalho, que ficará alguns dias no destino, poderá custar mais, considerando que ele viaje com bagagens. Para as companhias aéreas, tudo está sujeito à lei de oferta e demanda. O fato é que as chamadas receitas auxiliares, onde entram as bagagens, têm apresentado crescimento contínuo no faturamento das companhias aéreas.

    Estudos de mercado aos quais a Abracorp teve acesso dão conta de que as companhias aéreas devem faturar, em âmbito global, somente com as receitas auxiliares, algo como U$ 68 bilhões em 2016 (crescimento de 13% em relação à 2015), o que equivale a cerca de 9% do faturamento total esperado.

    A Abracorp entende que, se o foco é oferecer mobilidade e agilidade ao cliente, é imperativo que as plataformas de online booking tool (ou off-line) utilizadas pelas TMC´s possam integrar-se aos sistemas das companhias aéreas, no sentido de oferecer esse menu de serviços ao cliente. Isso tornaria o custo total algo previsível no orçamento do viajante, uma vez que o preço da passagem é, hoje, apenas componente tarifário de um todo.

    A entidade também sustenta que as companhias aéreas devem divulgar, intensamente, suas estratégias individuais para tratar cada item das novas regras da ANAC, principalmente em relação aos procedimentos e valores que poderão ser cobrados por cada serviço. A Abracorp acompanha de perto a discussão e a implantação das novas regras, incluindo pontos importantes como prazos para reembolsos, remarcações, entre outros.

  • Matérias

    Abracorp promove 3º encontro do Comitê MICE

    Membros do Comitê MICE da entidade reuniram-se no último dia 25 com representantes da TAP e do Hotel Dom Pedro, parceiros que apoiam a realização da Convenção Anual da Abracorp, entre 1º e 4 de dezembro, em Lisboa. Após fazerem uma apresentação das empresas com foco para o MICE, houve um debate sobre as perspectivas do segmento sob a ótica das TMC´s.

    Dentre os pontos discutidos está o MARKETPLACE ABRACORP MICE, página especificamente voltada para atender as necessidades das TMC´s nesse segmento. O ambiente será, como o próprio nome diz, um marketplace, área que conectará fornecedores de toda a cadeia MICE aos associados Abracorp, pois hoje não há um ambiente que promova essa interação, gerando um desgastante trabalho de pesquisas.

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    Convenção anual da Abracorp, em Lisboa, conta com parcerias estratégicas

    Entre os dias 1º e 4 de dezembro, a Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas, realizará sua convenção anual em Lisboa, capital portuguesa. A comitiva brasileira será recepcionada no Hotel Dom Pedro, um dos patrocinadores do evento. Também são parceiros estratégicos da Abracorp a companhia aérea TAP Portugal e a Schultz, ​ operadora brasileira que atua no mercado ​europeu também a partir de Portugal.

    A convenção tem como destaque de pauta a discussão do planejamento estratégico da entidade para os próximos cinco anos. Esse planejamento tem vínculo direto com os negócios das próprias associadas Abracorp – daí a sua importância. Baseia-se nas alavancas de valor, compiladas em quatro macro pilares que tem impacto direto em toda a cadeia produtiva de viagens, ou seja: os associados, os comitês temáticos, a comunicação e a capacitação. Será a guia-mestra dos caminhos que a entidade irá percorrer a partir de 2017. Esse trabalho é realizado pela KPMG.