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Vice-presidente da RCI América Latina fala sobre o potencial do mercado brasileiro em agenda dos 25 anos no Brasil

Turismo cresceu 4,8% em 2016, enquanto a indústria do tempo compartilhado comemora alta de 11% no mesmo período

 

“Nós acreditamos no Brasil. Somos uma empresa que, mesmo com os desafios, ficaremos e vamos contribuir com o desenvolvimento do setor no País”. A contundente afirmação é de Juan Ignacio Rodriguez, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da RCI América Latina.

O executivo desembarcou ontem, terça-feira, 6, em São Paulo, para cumprir uma agenda de compromissos que integra o marco dos 25 anos de atuação da RCI no Brasil. Ao lado de Maria Carolina Pinheiro, diretora-geral, e de Marcos Ravagnani, executivo de Novos Negócios no Brasil, o Vice-presidente falou sobre desempenho e planos para o mercado brasileiro.

Detentora de 82% de Market Share no mercado nacional, a RCI Brasil cresceu, em 2016, mais de 12% no número de sócios no País em 2016, e somou 20 novas afiliações – um recorde deste sua chegada, em 1992. Com os novos afiliados, passa a somar 212 empreendimentos nacionais, nas várias regiões do País e que integram a oferta de mais de 4.300 empreendimentos em 110 países. O desempenho da RCI Brasil em 2016 supera, no mesmo período, o crescimento da indústria de tempo compartilhado (11%) e a indústria do turismo (4,8%).

“Nós aceleramos o processo de felicidade do consumidor, contribuímos para o incremento da ocupação e, consequentemente, desempenho financeiro do empreendedor e apoiamos na difusão do destino”, diz Rodriguez, referindo-se à força e benefícios da indústria do tempo compartilhado para os vários players envolvidos. “As vendas antecipadas incrementam a taxa de ocupação em períodos considerados de baixa temporada. E a possibilidade de programar as férias com um prazo maior a um custo reduzido, são vantagens que agradam hoteleiros e viajantes”, complementa.

Para o futuro, Rodriguez acredita em um perfil de clientes ainda mais exigentes, o que obrigará uma nova adaptação do mercado e, provavelmente, mudança dos produtos, facilitando o acesso à experiência do tempo compartilhado. “Nos últimos dez anos, se observa um grupo considerável de brasileiros que se acostumou a viajar e vai continuar viajando. E isso, certamente, vai contribuir com o desenvolvimento da indústria de time share”, diz.

Em comparação com o mercado internacional, em especial, o mexicano, que é o segundo maior mercado de time share no mundo, Juan Ignacio Rodriguez destaca que 65% das vendas naquele país são realizadas para clientes dos Estados Unidos, enquanto no Brasil, as vendas são quase que em sua totalidade focadas para o público brasileiro. “O México está à frente do Brasil em números totais por ter uma forte participação do turista canadense e americano em suas operações. Porém, se desconsiderarmos estas presenças, o Brasil vende mais para brasileiros que o México para mexicanos, além de ter crescido mais que o dobro no mesmo período”, analisa.

Por fim, o executivo ressaltou a importância da participação de entidades públicas e privadas para o desenvolvimento do setor. Neste sentido e dando sequência à sua agenda no Brasil, Juan Ignacio Rodriguez embarca hoje (7), ao lado da equipe RCI Brasil, para o município de Rio Quente, em Goiás, onde integrará a agenda da 5ª edição do ADIT Share, evento pautado sobre a temática da Propriedade Compartilhada.