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    Fim de semana em Campos do Jordão tem música clássica, atividades para crianças e shows ao pôr do sol

    Museu Felícia Leirner e Parque Capivari têm atrações para todos os gostos; Festival de Inverno recebe orquestras internacionais

    Quem estiver em Campos do Jordão neste feriado prolongado da Revolução Constitucionalista, de 6 a 9 de junho, poderá aproveitar uma série de atividades elaboradas para agradar toda a família. A cidade, que recebe até 28 de julho o Festival de Inverno de Campos do Jordão, considerado o maior festival de música clássica da América Latina, segue com uma vasta programação cultural para brindar moradores e visitantes. E, além das belas apresentações, haverá abertura de exposição, shows de outros ritmos musicais ao ar livre e até oficinas criativas para as crianças.

    Um dos destaques é a abertura do “Projeto Pôr do Sol”, ação realizada no mês de julho, sempre ao entardecer das sextas e sábados, no mirante do Museu Felícia Leirner, ao lado do Auditório Claudio Santoro. Serão apresentações musicais ao ar livre e de onde se tem uma bela vista das montanhas da Serra da Mantiqueira e da famosa Pedra do Baú. A cantora Theresa Dalme abre a programação com o show “Bossa Nova” nesta sexta-feira, 5, às 16h30. No sábado, 6, no mesmo horário, o músico Krupinsk, acompanhado da sua banda, fará uma apresentação de R&B. Naluh, Fernanda Santos, Os Jonjos, Conjunto Aguará, Capital Inicial Cover e Chris Tavares são outros nomes confirmados para as próximas semanas, até o fim do mês. Os ingressos para cada apresentação custam R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia entrada).

    Para as famílias com crianças, neste sábado, às 15h, haverá a oficina temática “Pintando o Pôr do Sol”, em que os participantes poderão vivenciar uma experiência de pintura, registrando as cores do entardecer, com ingressos nos mesmos valores das apresentações musicais. Também dentro do projeto “Férias no Museu”, as crianças que continuarem na cidade poderão participar da oficina “Brincando com as Notas Musicais”, promovida pelo Núcleo Educativo, que ensina a reconhecer e tocar notas musicais utilizando um kit de escala diatônica com 8 notas (Boomwhacker). As oficinas acontecerão nos dias 11, 18 e 25 de julho, às 15h, com ingressos a R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia). Para mais informações, ligue para (12) 3512-2508.

    Segunda semana do festival

    A agenda do Festival de Inverno de Campos do Jordão destaca as apresentações da Orquestra Bach do Festival, formada por bolsistas, com Luis Otavio Santos na regência, no sábado, 6, às 20h30); e a primeira atração internacional desta edição em Campos, com os suíços do Geneva Brass Quintet, no feriado, 9, 11h. As apresentações serão no Auditório Claudio Santoro.

    No Parque Capivari, haverá performances da Brasil Jazz Sinfônica, no sábado, às 16h; da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos, no domingo, às 12h; e da São Paulo Big Band, na terça-feira, às 12h.

    Também acontecerão os primeiros recitais na Capela São Pedro Apóstolo, localizada junto ao Palácio Boa Vista: com o violonista Eduardo Isaac, no sábado, às  17h, e a apresentação do Quarteto Kalimera, no domingo às 11h.

    Aproveitando a visita ao Palácio Boa Vista, vale se programar para ver as duas exposições que comemoram os 60 anos do espaço. A primeira, batizada de “Centenário ‘Autorretrato I’, Tarsila do Amaral”, conta com 11 obras que celebram os 100 anos do icônico autorretrato da artistas e traz outros quadros que simbolizam as diversas fases da artista brasileira. A segunda mostra “Olhar a Terra, Ver o Céu” traz 41 obras de arte contemporânea que abordam a paisagem nos dias de hoje. A entrada é gratuita.

    Shows no Capivari

    Além das apresentações do Festival de Inverno, o Parque Capivari também terá movimentação cultural. Um dos destaques desta sexta, é a apresentação da Orquestra Lira Monsenhor Otaviano, às 17h. No sábado e domingo, a Banda Mississipi Jazz fará shows pelo parque em horários alternados. A programação é gratuita. 

    No dia 8, véspera de feriado, acontece o show de Dino Fonseca, um evento fechado com vendas pelo BaladAPP. E para quem for emendar a semana do feriado em Campos do Jordão, no dia 11, quinta-feira, poderá acompanhar a apresentação da Banda Alaia.

    Para Sidney Isidro, presidente do Conselho Municipal de Turismo de Campos do Jordão (Comtur), esta variada programação cultural é muito importante para cativar os turistas que buscam fazer de cada visita à cidade uma oportunidade inesquecível. “A boa gastronomia, bons hotéis e as oportunidades de passeio junto à natureza completam a experiência de viagem”. 

    Rafael Marcandali, diretor do Consórcio Aproveite Campos do Jordão, reforça que a cidade está buscando cada vez mais se firmar como o melhor destino de inverno do país. “E não é apenas nesta estação. Estamos trabalhando para mostrar aos turistas que a cidade mais alta do Brasil é atrativa também na primavera, verão e outono. Muitas novidades vão agitar o calendário de Campos do Jordão, atendendo tanto os moradores, quanto os visitantes”, completa.

    • Créditos: Business Factory
    • Colaboração: Turismo em Pauta
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    Viacredi celebra o Dia Internacional do Cooperativismo 

    Viacredi

    Data é comemorada em todo o mundo no primeiro sábado de julho.

    Destacar o poder da cooperação para promover mudanças positivas é o objetivo das ações do Dia Internacional do Cooperativismo (DIC) em 2024. Celebrado no próximo sábado (06), o tema deste ano é “Cooperativas constroem um mundo melhor para todos”. Para marcar a data, a Viacredi, uma cooperativa Ailos, preparou uma série de conteúdos que serão divulgados nos canais de comunicação da cooperativa ao longo de todo o mês de julho.

    No dia 09, a cooperativa lança o novo episódio do ViaCast, que terá o cooperativismo como pauta em pílulas de conteúdo que serão divulgadas. “O ViaCast estará disponível no YouTube e no Spotify e é uma ótima maneira de falarmos sobre a importância do cooperativismo para nossos quase 1 milhão de cooperados”, considera o diretor executivo da Viacredi Vanildo Leoni.

    Ele participa do videocast, ao lado do Presidente do Conselho de Administração Sergio Cadore e da gerente regional Vânia Meisen. “Antes de falar sobre o cooperativismo, falamos sobre a cooperação, que é uma atitude, uma prática, um ato de trabalhar em conjunto que significa um valor humano, que precede o cooperativismo e traz inúmeros benefícios para a comunidade”, explica Vanildo.

    Ao longo do mês a cooperativa irá compartilhar outros conteúdos sobre o cooperativismo e seu impacto transformador nas comunidades em que está presente.

    Cooperação: valor essencial

    Ele acentua que o cooperativismo tem a cooperação como valor essencial para atingir benefícios econômicos e sociais. “O cooperativismo é um modelo econômico organizado por meio de uma cooperativa que leva em conta a cooperação”, salienta.

    Para ressaltar a importância do cooperativismo, em 1923, a Aliança Cooperativa Internacional elegeu o primeiro sábado de julho como data celebrativa. Em 1995, a data foi reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas. Desde então, é um marco fundamental no calendário do cooperativismo, que destaca a força e a importância das cooperativas no desenvolvimento social e econômico das comunidades.  

    Sobre a Viacredi

    Maior cooperativa de crédito do Brasil em número de cooperados, a Viacredi é uma cooperativa do Sistema Ailos, com mais de 930 mil cooperados, presença em 28 municípios de Santa Catarina e Paraná, 112 Postos de Atendimentos e mais de 2 mil colaboradores. São mais R$ 12,8 bilhões em ativos, R$ 8,1 bilhões em operações de crédito e mais R$ 9,2 bilhões em depósitos totais. Constituída em 1951, a Cooperativa tem como propósito unir pessoas para transformar vidas, sempre comprometida com os princípios cooperativistas, com seus cooperados e com as comunidades onde está presente. Para mais informações: www.viacredi.coop.br

    • Créditos: Katia Michelle
    • Colaboração: Turismo em Pauta
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    Artigo | Governança é “Qualidade de Vida” de uma empresa

    Por Reynaldo G. Júnior e Marco Stoppa, diretores da Reymaster Materiais Elétricos, de Curitiba, que estão consolidando seu plano de governança

    Certamente, você já ouviu, leu, tem escutado e estudado sobre ESG, um conceito que trata da governança, da responsabilidade social e da sustentabilidade ambiental promovidas por uma organização. É bom que sigamos assim, porque o assunto merece reflexão e dedicação. Peço, então, sua atenção para conversarmos sobre um desses pilares: a governança.

    Precisamos entender direitinho do que se trata esse termo, a fim de não banalizá-lo. Como o nome diz, tem a ver com governar algo. Mas vai além: tem a ver com o “como”, a “forma” de governar algo.

    Governança é a gestão, contudo, não qualquer gestão. É uma gestão profissional, preocupada com os interesses da empresa, antenada com os princípios de responsabilidade socioambiental, balizada por um modelo que incorpore práticas de compliance, por exemplo.

    Assim, governança é estabelecer práticas e regras de gestão que privilegiem a transparência, a ética e a legalidade.

    Transparência significa que os dados e informações devem estar acessíveis e com equidade. Isto é, todos os gestores e acionistas, independentemente do tamanho de sua participação no negócio, têm o direito ao mesmo acesso às informações sobre a empresa, sua rotina e seu desempenho.

    As informações devem ser fidedignas, objetivas e sustentadas por dados e indicadores. Números, balanço auditado e DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) avaliados obrigatoriamente devem fazer parte desse conjunto de informações fidedignas e transparentes. Por meio delas, o conselho de administração terá subsídios mais sólidos para tomar decisões ágeis e eficazes.

    A governança se refere ainda à sucessão dentro da empresa. A sucessão não só dos herdeiros dos fundadores ou controladores, mas igualmente a sucessão nos cargos de comando e gestão. A governança precisa blindar a empresa de agentes e interesses externos.

    Ora, como se vê, a governança é fundamental para a viabilidade, a sustentabilidade e a perenidade de uma empresa no mercado.

    Até pouco tempo atrás, diríamos que menos de cinco anos atrás, governança estava apenas no dicionário de grandes corporações, não fazia parte do vocabulário de pequenas e médias empresas. Felizmente, isso está mudando. Vemos cada vez mais empresas menores falando em governança – e agindo.

    Os benefícios são inúmeros e evidentes. Uma governança, como dissemos, assegura a perenidade da organização no mercado. Por quê? Porque uma empresa transparente, que é conduzida baseada em indicadores e números, torna-se uma empresa confiável, com credibilidade perante parceiros, fornecedores e clientes.

    Uma boa governança abre portas para investimentos. Facilita a obtenção de crédito. Torna-se atrativa para o mercado. Desperta o interesse e a fidelidade dos clientes.

    Governança dá “qualidade de vida” a uma empresa.

    Sabemos que não é um processo fácil. Aqui na Reymaster, topamos o desafio de estabelecer um plano de governança, atualmente em fase de amadurecimento. Estatutos, criação de um conselho que agora, em suas reuniões, debruça-se sobre informações seguras, entre outras medidas, foram e têm sido tomadas.

    Tudo isso ampliou nosso entendimento para continuarmos investindo em tecnologia, com cada vez mais automação de processos, e na reestruturação da área comercial, para citarmos dois exemplos. E, principalmente, investirmos nas pessoas – no nosso time, alma da nossa organização.


    MAIS INFORMAÇOES

    Sobre a Reymaster: https://reymaster.com.br/

    • Créditos: Nicole Thuler
    • Colaboração: Turismo em Pauta
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    CVC amplia malha aérea fortalecendo turismo em Porto Seguro

    A Operadora CVC inaugurou uma nova operação aérea que promete fortalecer ainda mais o turismo em Porto Seguro. Desde a manhã deste sábado, 6 de julho, novos voos fretados VoePass foram incorporados à malha aérea, resultado direto do crescente interesse pelo destino, impulsionado pelas ações de mercado realizadas em feiras e eventos. “Essa expansão marca um importante passo para a economia turística local, demonstrando a eficácia das estratégias promocionais desenvolvidas em conjunto pela Secretaria de Turismo, trade turístico e a CVC”, destaca o secretário de Turismo, Guto Jones.

    “Lançando esta operação juntamente com Porto Seguro, aumentando a malha aérea com voos exclusivos”, declarou o Gerente de Produtos Bahia na CVC Corp, Aroldo Simões, informando que são ao todo cinco voos exclusivos além de Belo Horizonte a Porto Seguro, conta com voos de São Paulo, Ribeirão Preto, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Goiânia, Londrina e Cuiabá.

    Antes restrita a dois voos semanais de Belo Horizonte para Porto Seguro, a rota foi ampliada para cinco voos semanais, operados pelo ATR 72, com capacidade para 72 passageiros. Esta nova fase da operação, iniciada hoje, reflete a crescente demanda pelo destino, evidenciando o sucesso das ações promocionais do município em importantes eventos do setor.

    Os novos voos fretados estão disponíveis para venda até julho de 2025, com aterrissagens previstas para os sábados e domingos. Essa ampliação é um indicativo positivo para a economia local, visto que o aumento do fluxo de turistas impulsiona diversos setores, desde a hotelaria até a gastronomia e o comércio. O compromisso da CVC em ampliar sua operação reflete a confiança no potencial de Porto Seguro como um destino turístico de destaque no Brasil.

    • Créditos: Verônica Menezes Porto
    • Colaboração: Turismo em Pauta
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    Pico da Neblina: a maior aventura do Brasil volta a receber viajantes em expedições junto ao povo Yanomami

    A maior Terra Indígena do país é dona da serra dos ventos, ou o Yaripo, um lugar sagrado abre a tempora 2024/2025

    Há muito tempo, na intocada floresta amazônica, os espíritos ancestrais dos Yanomami escolheram um lugar sagrado para residir: o Yaripo, conhecido por nós como Pico da Neblina,  Serra dos Ventos ou a Casa dos Espíritos, montanha que carrega histórias que são passadas de geração em geração. Segundo as lendas, o grande Pajé Yoyoma, em uma visão espiritual, descobriu a imponente montanha que agora abre a sua temporada de visitação para 2024 e 2025 para receber viajantes em busca de aventura e (re)conexão com a natureza.

    Uma das principais crenças está relacionada ao poder de cura e proteção espiritual. “O Pico da Neblina é a casa dos espíritos, onde fazem, às vezes, as invocações de espíritos para poder salvar uma pessoa quando ela está doente espiritualmente, que é diferente da dor física”, explica Renê da Cruz Pinto, Yanomami e guia da Vivalá. 

    É desta forma que a vida é levada no ponto mais alto do Brasil, a 2.995 metros. “A gente se salva, espiritualmente, pelos Pajés, e fisicamente, pelo posto de saúde. Nossa cultura é forte e viva, e é por isso que o nosso Yaripo é sagrado”, afirma Renê. 

    Antes de pessoas não indígenas subirem a Serra dos Ventos, elas recebem uma proteção dos caciques e tuxauas, membros de grande respeito, espiritualidade e liderança dentro da comunidade. “A gente acredita, espiritualmente, que o Pico da Neblina é muito perigoso para a visita que as pessoas desconhecidas fazem. Então, para não acontecer alguma coisa ruim para os não indígenas, os Pajés fazem uma proteção para as pessoas não ficarem doentes ou se machucarem”, destaca Érica Figueiredo, coordenadora do projeto Yaripo.

    20 anos de visitação suspensa 

    O Pico da Neblina fica em uma sobreposição entre duas unidades de conservação, a Terra Indígena (TI) Yanomami com quase quase 10 milhões de hectares e o Parque Nacional Pico da Neblina, com cerca de 2,2 milhões de hectares. Por mais de 20 anos, a visitação ao Yaripo foi suspensa, sendo retomada apenas em 2021, após alguns anos de conversas e estruturações para que as vivências fossem realmente sustentáveis e positivas para os viajantes e a comunidade, que deve ser protagonista e a maior beneficiada financeiramente. Durante os próximos três anos, duas empresas que conseguiram a anuência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e o recredenciamento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), estão aptas e credenciadas a operar roteiros na região com exclusividade global. 

    “Historicamente, desde a década de 80 acontecia a visitação desordenada ao Pico da Neblina com a invasão de turistas sem anuência dos indígenas, desrespeito aos lugares sagrados e todo lucro sendo levado para fora da Terra Indígena Yanomami”, destaca Daniel Assis, chefe do núcleo de gestão integrada ICMBio Pico da Neblina.

    Uma das empresas credenciadas foi a Vivalá, que atualmente promove experiências de ecoturismo, turismo de aventura e de turismo de base comunitária em 26 unidades de conservação de 15 estados do país. 

    “O povo Yanomami é um povo de contato recente, com menos de 70 anos de proximidade com a sociedade não indígena. Então, tudo foi feito com muito cuidado. Desde o ano passado, participamos do edital de lançamento, feito pelo ICMBio, Funai e ISA, buscando a organização ideal para tocar esse projeto em conjunto com o povo Yanomami. Foi aí que entramos nessa história, e fomos escolhidos pelo governo e, mais importante, pelo povo Yanomami, para desenvolver esse projeto em conjunto. Estamos muito felizes em iniciar agora nossa jornada ao ponto mais alto do Brasil  e que ela possa gerar preservação ambiental, enaltecimento cultural e experiências inesquecíveis”, afirma Daniel Cabrera, Cofundador e Diretor Executivo da Vivalá.

    Retomada do turismo precisou ser aprovada por lideranças

    O retorno dos viajantes é recente, mas a vontade é antiga. Desde 2014, os Yanomami possuíam o forte desejo de tornar realidade o plano de ecoturismo na região. Para isso, alguns parceiros estratégicos passaram a fazer parte do projeto. “ICMBio, Funai, Exército e Instituto Socioambiental (ISA) entraram na trilha aberta pelos Yanomami rumo ao Yaripo, acreditando no potencial da iniciativa como atividade econômica sustentável para a comunidade”, diz Assis.

    “Chamamos a ICMBio e a FUNAI para nos apoiar nessa luta e conseguimos fazer a parceria com a ISA, que nos ajudou a construir o plano de visitação e nos apresentou a esse mundo”, relembra Renê. O plano foi feito em quatro anos, de forma colaborativa, entre organizações governamentais, não-governamentais e os Yanomami. Um dos principais pontos era o de proteção da fronteira e da sociobiodiversidade, além do bem-estar dos povos.  

    Retornar com as visitações no Pico não foi uma tarefa fácil, mas com certeza, já está valendo a pena. O turismo na região contribui com o desenvolvimento da comunidade, além de trazer melhorias e suporte, vindo junto com as duas empresas que chegaram na região. “Podemos chamar o Projeto Yaripo de iniciativa, para que ele não tenha fim e continue trazendo o desenvolvimento para as comunidades indígenas do povo Yanomami, mas de forma ordenada, com cautela e sempre respeitando a singularidade deste povo ancestral”, comenta Sheldon Yupuri, facilitador e agente temporário ambiental do ICMBio. 

    Agora, após muitos anos de planejamento e desenvolvimento do plano junto às autoridades e lideranças indígenas, a Vivalá começa a operar o roteiro para o Pico da Neblina pelos próximos três anos. A temporada 24 e 25 na Vivalá terá 12 datas de saída, nas quais mais de 120 pessoas do mundo inteiro poderão participar de experiências sustentáveis pelo Brasil. Os viajantes terão a oportunidade de conhecer comunidades indígenas e os povos originários, mas também ribeirinhos, quilombolas, sertanejos, caiçaras, entre outros grupos.

    Roteiro ao ponto mais alto do Brasil dura 15 dias

    A expedição ao Pico da Neblina promovida pela Vivalá é uma jornada de 15 dias, ideal para amantes de grandes aventuras de trekking. Iniciando em São Gabriel da Cachoeira (AM), os participantes se preparam na pousada e exploram a cidade antes de embarcar numa viagem que combina estradas, voadeiras e trilhas profundamente imersivas. O roteiro atravessa paisagens diversas, desde a Serra dos Ventos até a densa floresta amazônica, guiando os viajantes até Maturacá e além e colocando o povo Yanomami como protagonista da terra sagrada.

    “A relação do povo Yanomami com o Pico da Neblina e a região é fundamental para entendermos a profunda ligação que os povos indígenas têm com a natureza. A integração deles com o meio ambiente é muito maior do que a nossa, e eles compreendem que fazemos parte da natureza e não a dominamos.  A experiência com o povo Yanomami, na maior terra indígena do Brasil, nos ensina muito sobre a sabedoria ancestral, a inteligência e a capacidade de viver em harmonia com a natureza, aprendizados valiosos que nos inspiram a ter uma relação mais respeitosa com o meio ambiente”, complementa Daniel Cabrera, cofundador e diretor executivo da Vivalá.

    Os primeiros dias são marcados por experiências autênticas, como receber bênçãos dos Pajés Yanomami e acampar em locais estratégicos como Irokae e Gavião. À medida que a jornada avança, os desafios se intensificam com elevações íngremes e trilhas exigentes até o acampamento Laje, a 1.600 metros de altitude, oferecendo vistas impressionantes do Pico da Neblina. O ponto alto da expedição é a ascensão final ao acampamento Base, a 2.030 metros, preparando os aventureiros para a escalada final até os 2.995 metros.

    “Os cenários são deslumbrantes, e lá você encontra uma Amazônia extremamente única: cheia de serras e de endemismos da flora por conta da altitude. Todos aqueles que pretendem subir o Pico da Neblina recebem uma bênção dos caciques (os “tuxauas”) para proteção durante toda a jornada. Os Yanomami reverenciam a montanha, que pra eles é viva, e o caminho deve ser feito com muito respeito à natureza e aos espíritos que ali habitam”, conta Letícia Cristina, produtora de experiências da Vivalá e que realizou uma ida piloto ao Pico, onde passou nove dias e se impressionou com a tamanha diversidade, seja de culturas, línguas ou até de vistas. 

    Após a conquista do pico mais alto do Brasil, os viajantes desfrutam de momentos de despedida com os Yanomami, compras de artesanato local e celebrações em São Gabriel da Cachoeira.
    Serão somente 12 saídas e 120 vagas na temporada 2024/2025, entre setembro deste ano e dezembro do ano que vem para aventureiros de todo o mundo. O investimento é de R$ 17.500, que pode ser pago à vista por boleto ou transferência, parcelado via PIX ou em até 12x com juros no cartão de crédito.

    A expedição inclui também treinamentos antes da viagem, hospedagem em pousada em São Gabriel da Cachoeira por quatro noites, duas noites na sede do projeto Yaripo em Maturacá e oito noites em acampamentos na floresta, transporte terrestre e aquático, equipamentos coletivos de acampamento, alimentação, taxa de entrada nas comunidades e uma equipe capacitada para guiar a expedição com grande atenção a segurança. Ainda há vagas disponíveis para a primeira expedição que acontecerá em 07 de setembro. Para mais detalhes sobre o roteiro e reservas em setembro ou outras datas, acesse https://www.vivala.com.br/expedicoes/yaripo-pico-da-neblina.

    Sobre a Vivalá

    A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil, promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá atua em 26 unidades de conservação do país, contemplando os biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Caatinga, e trabalha em conjunto com mais de 700 pessoas de populações indígenas, ribeirinhas, quilombolas, sertanejas e caiçaras.

    Com 15 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá tem a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Aberta, Fundação do Grupo Boticário, Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, tendo a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até junho  de 2024, a Vivalá já embarcou mais de 4 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$ 5 milhões em economias locais através da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse: https://www.vivala.com.br/

    • Créditos: De Propósito Comunicação de Causas
    • Colaboração: Turismo em Pauta