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    Projetado pelo arquiteto-estrela Bjarke Ingels, Hôtel des Horlogers, na Suíça, é destaque em Casa Vogue

     de encontro para amantes de arquitetura, natureza e relojoaria, o primeiro hotel idealizado por Ingels revela uma nova faceta da cultura da alta relojoaria, em que tradição, inovação e hospitalidade caminham no mesmo ritmo

    Espiral desenhada pelo BIG integra perfeitamente o Musée Atelier Audemars Piguet à paisagem do vale
    _ Foto: Fran Parente

    Na seção Destino, a revista Casa Vogue de fevereiro leva os leitores até a Suíça, no Hôtel des Horlogers, o primeiro hotel desenhado pelo arquiteto-estrela Bjarke Ingels. Localizado no Vale de Joux, berço da alta relojoaria suíça, e a poucos minutos da fronteira com a França, o projeto engloba elementos da tradição relojoeira e atrai amantes da arquitetura e da natureza pela inovação, beleza da região e ótima hospitalidade.

    O Vale de Joux é uma região plácida, pacata e conhecida por sua cultura singular: nenhum outro lugar no planeta abriga tantos conhecimentos relojoeiros concentrados numa área tão pequena. Devido à altitude elevada – cerca de 1.000 m acima do nível do mar –, o vale remoto permanece infrutífero durante os invernos longos e rigorosos, o que fez a população local dedicar-se à fabricação de relógios em vez da agricultura. A tradição, passada magistralmente entre gerações há quase 300 anos, resultou nas peças mais engenhosas e cobiçadas da Terra. Audemars Piguet, Blancpain, Jaeger-LeCoultre e Patek Philippe são algumas das grifes nascidas ou desenvolvidas por ali.

    Inaugurada em 2022, a hospedagem ocupa a mesma área onde, no séc. 19, fundou-se o Hôtel de France, pouso mais procurado por trabalhadores e comerciantes da indústria relojoeira por também sediar uma agência de correios. Sucessivas crises o levaram à decadência, até a Audemars Piguet, cuja sede era vizinha de porta, decidir arrematá-lo em 2003.

    Anos mais tarde entram em cena o arquiteto dinamarquês e sua premiada equipe do BIG, requisitados para conceber um novo, tecnológico e sustentável hotel boutique. Tudo sem abandonar o legado que tanto orgulha os combières, como são chamados os habitantes do Vale de Joux.

    Bjarke Ingels é conhecido por desenhar edifícios a partir de volumes retorcidos, quase ilusórios. O Hôtel des Horlogers não é exceção. Sua geometria é milimetricamente pensada para integrar o edifício à paisagem colorida por prados de montanha e pela Floresta Risoud. Os 50 quartos disponíveis, dispostos ao longo de um passeio arquitetônico, serpenteiam pelo terreno. O projeto, executado pelo escritório suíço CCHE, é protagonizado por cinco rampas em forma de Z. Virtuosas e acessíveis aos hóspedes, elas fazem com que as lajes desçam gradualmente em direção ao vale, uma referência à jornada sinuosa que os relojoeiros enfrentavam para levar seus produtos ao mercado: o Chemin des Horlogers, rota histórica do Vale de Joux até Genebra.

    Já os interiores, assinados por Pierre Minassian, do estúdio AUM, privilegiam materiais locais, como pedra e madeira, a fim de transportar os visitantes para o mundo exterior. A natureza está sempre à espreita: seja nas vistas proporcionadas pelas janelas salientes das suítes, seja nos pormenores da decoração (o teto do lobby é decorado com galhos de árvores quase brancas em homenagem à mata vizinha). “Mas ainda é um hotel cosmopolita onde se hospeda gente de todo o mundo. Aqui se reúnem pessoas muito diferentes. Atletas convivem com exploradores, artistas, empresários e crianças. Muitas línguas podem ser ouvidas nos bares, salões e restaurantes”, resume André Cheminade, diretor-geral do hotel. “Cada um o experimenta no seu próprio ritmo”, completa.

    Na propriedade do hotel, um pavilhão de vidro se camufla na grama. A estrutura em espiral que brota do chão (também fruto da mente de Bjarke Ingels) é uma espécie de altar para colecionadores ou meros admiradores da haute horlogerie: cerca de 300 peças, entre joias raras, protótipos e modelos históricos, evidenciam a forte veia relojoeira da comunidade no Musée Atelier Audemars Piguet, conectado ao hotel por uma charmosa trilha. “A relojoaria, assim como a arquitetura, é a arte de revigorar uma matéria inanimada com inteligência e movimento para trazê-la à vida na forma de contar o tempo”, filosofa Bjarke.

    Confira o conteúdo completo na Casa Vogue de fevereiro, disponível em versão digital e nas melhores bancas do país.

    Foto: Maris MezulisFoto: Divulgação
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    Brasília é nomeada pelo jornal norte-americano “The New York Times” como um dos 52 lugares a serem visitados em 2024

    Única cidade brasileira a figurar no ranking, marcos arquitetônicos como o B Hotel são um dos grandes atrativos da capital de acordo com a publicação
    Seguindo uma tradição de mais uma década, o jornal “The New York Times” publicou agora no começo do ano a sua cultuada lista com os hotspotsa serem visitados ao redor do mundo e, desbancando várias outras cidades e capitais brasileiras de renome internacional, Brasília aparece na 32ª posição, sendo ela inclusive a única representante brasileira do ranking.De acordo com Paulo Motoryn, um dos jornalistas consultados pela publicação, o caráter modernista de suas edificações, bem como a reabertura de grandes marcos para visitação – no qual se inclui o Palácio da Alvorada – fazem de Brasília um lugar para se ver e, por que não, ser visto.Indo além dos destinos cívicos óbvios, Brasília traz também atrações arquitetônicas que podem ser apreciadas e vividas, como é o caso do B Hotel Brasília, que evoca uma obra de arte moderna em meio a galeria a céu aberto que é a capital do Brasil.
    Com a arquitetura marcante do arquiteto Isay Weinfeld, formada por vãos livres, pilotis e cobogós, ele é um tributo à cidade idealizada por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, e tem muito mais de que uma imponente fachada para ser visitada.
    Na parte de dentro, hospedes e visitantes contam com uma curadoria mobiliária que vai de encontro ao estilo do prédio, priorizando designers e artistas nacionais como Jorge Zalszupin, José Zanine Caldas, Jader Almeida, Lina Bo Bardi e Betty Bettiol, refletindo a brasilidade, cultura, arte e design do nosso país.
    Para quem quer viver a cidade e provar também de sabores legítimos da região Centro-Oeste, a gastronomia é outro ponto forte do B. À frente dela está o chef Lênin Palhano, um dos grandes nomes do cenário da gastronomia nacional, e que traz em suas criações para o restaurante Térreo e o Bar 16 sabores brasileiros em um menu contemporâneo, reforçados pelo uso de ingredientes locais do Cerrado.
    Para uma imersão ainda mais ampla na cena cultural da cidade, ambos são um prato cheio para os locais e turistas. Palco de uma programação própria de eventos musicais variados, que acontecem ao longo do ano e ganham maior destaque de maio a setembro, época da seca na região, tanto o bar como o restaurante trazem ainda mais vida à cidade, alegrando a todos de janeiro a janeiro.
    Falando do restaurante Térreo, a música se faz presente no horário do jantar, mais precisamente nas noites de segunda à quarta-feira, embaladas por shows de jazz com artistas que dividem espaço com um piano de cauda Steinway, e durante a estiagem, onde os clientes podem prestigiar o som produzido pelos artistas convidados para o “No Jardim do B”, estando a poucos metros de distância de grandes artistas nacionais e internacionais.
    Já no Bar 16, festivais como o Som no B e a festa Tônica ganham espaço com apresentações de DJs na cobertura do hotel, tendo como pano de fundo inigualáveis pores do sol e uma das vistas mais singulares da cidade, que agora ganha ares de um dos lugares “must go” a qualquer época do ano, colaborando assim para reafirmar a posição que a capital federal conquistou no ranking do The New York Times.

    SERVIÇOEndereçoSHN Q 5 BL J Lote L – Asa Norte, Brasília – DF, 70705-100Telefone(61) 3962-2000Instagram: @bhotelbrasiliaSite: https://bhotelbrasilia.com.br/
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    Norte da Amazônia Airports (NOA) anuncia segundo Spotter Night no Aeroporto Internacional de Belém

    Evento é realizado em comemoração ao início da rota direta entre Belém e Brasília operada pela Azul Linhas Aéreas

    Belém, 9 de fevereiro de 2024 – A Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária do Aeroporto Internacional de Belém, anuncia o segundo Spotter Night do empreendimento sob sua gestão, que será realizado no dia 19 de fevereiro, a partir das 23h.

    O evento é gratuito e totalmente voltado aos apaixonados pela aviação, que poderão acompanhar e registrar diretamente do pátio do aeroporto suas operações noturnas, com destaque para a aterrissagem e o batismo comemorativo da primeira aeronave da nova rota direta entre Belém e Brasília, operada pela Azul Linhas Aéreas.

    As inscrições serão abertas no dia 9 de fevereiro. Para participar, é necessário ser maior de 18 anos e enviar um e-mail para spotter@noa-airports.com.br com o assunto “Inscrição no Spotter Night – SBBE”, contendo nome completo e uma imagem de um documento de identificação com foto, como RG, CNH ou RNE. As vagas são limitadas.

    Sobre o evento

    Data: 19 de fevereiro de 2024.
    Horário: a partir das 23h.
    Local: Aeroporto Internacional de Belém (Av. Júlio César, s/n – Val-de-Cans, Belém – PA).
    Vagas: limitadas!

    Sobre a Norte da Amazônia Airports (NOA)

    A Norte da Amazônia Airports (NOA) é uma empresa decorrente do Consórcio Novo Norte, composto pelas empresas Socicam e DIX Empreendimentos, que arrematou o Bloco Norte II na sétima rodada de concessões de aeroportos promovida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em agosto de 2022, com a oferta de outorga de R$ 125 milhões. Por 30 anos, a concessionária será responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans – Júlio Cezar Ribeiro e do Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre.

    Assessoria de Imprensa Norte da Amazônia Airports (NOA)noa@nectarc.com.br.

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    Da frustração à indenização: direitos dos passageiros que tiveram suas bagagens extraviadas

    De acordo com Ana Carolina Makul, especialista em direito do consumidor, é possível dar entrada em um processo judicial exigindo compensação pelos danos morais e materiais causados pelas companhias aéreas

    A experiência frustrante de ter as malas extraviadas durante uma viagem coloca os consumidores em um cenário complexo e repleto de questionamentos sobre os seus direitos e os procedimentos a serem seguidos. 

    Além de representar um inconveniente prático, o extravio de bagagens também levanta questões jurídicas cruciais relacionadas ao consumidor, sendo essencial compreender as nuances das regras de responsabilidade das companhias aéreas, os prazos estabelecidos pela legislação para a localização e entrega das malas perdidas, assim como os passos que os passageiros podem seguir para assegurar a indenização por danos materiais e morais. 

    De acordo com Ana Carolina Makul, advogada especialista em direito do consumidor que representa o escritório Duarte Moral, a depender do caso, tanto em voos nacionais como em voos internacionais o consumidor terá direito a indenização por danos morais e materiais. “A responsabilidade da companhia aérea e o direito a indenização serão analisados pelo juiz em um processo e dependerão de cada caso”, alerta. Explica ainda que “quando se tratar de danos materiais decorrentes de voo internacional, haverá limitação do valor da indenização”. 

    Para a obtenção de indenizações em valores mais elevados, a especialista recomenda que antes da viagem o passageiro faça uma declaração que demonstre todos os bens e respectivos valores existentes em sua mala, pois esta providência facilita que a companhia aérea arque com o prejuízo integral, principalmente quando se tratar de um voo nacional. 

    Ao dar conta do extravio da bagagem, é importante que o passageiro procure a companhia aérea para solicitar um documento chamado Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB). A emissão desse documento é fundamental para registrar e comprovar o extravio.

    “Recomenda-se que, além do RIB, o consumidor guarde todos os outros documentos relacionados ao voo e aos problemas decorrentes do transporte, como os comprovantes de compra da passagem, o cartão de embarque, o comprovante de entrega da bagagem e as notas fiscais e recibos de todas as despesas extras que foram feitas em razão do extravio”, declara a advogada. Esses documentos poderão ser utilizados em um futuro processo judicial. 

    Segundo Ana Carolina, o passageiro pode tentar o ressarcimento dos danos diretamente com a companhia aérea. Contudo, explica que na maioria das vezes as indenizações oferecidas por essas empresas não são suficientes para reparar todos os prejuízos sofridos. “Como existem peculiaridades em cada caso, recomenda-se que o consumidor busque o auxílio de um advogado especialista para análise concreta da situação, inclusive para ajuizamento de ação judicial, se for o caso”, revela. 

    A advogada informa os diferentes prazos para a localização das bagagens: “A legislação estabelece o prazo de 7 dias para que a companhia aérea localize a bagagem extraviada quando se tratar de voo nacional e de 21 dias quando se tratar de voo internacional”.

    Por fim, a especialista esclarece algumas questões:

    • Se a bagagem for devolvida dentro do prazo legal previsto, o extravio será considerado provisório, o que gera indenização apenas em alguns casos específicos;
    • Se o prazo for ultrapassado e a bagagem não foi devolvida, o extravio poderá ser considerado definitivo, e nesse caso o direito à indenização será praticamente certo e em valores mais elevados; 
    • O dano moral se refere ao transtorno emocional que o extravio da bagagem causou ao passageiro; 
    • O dano material, por sua vez, se refere ao prejuízo financeiro que o passageiro sofreu por ter sua mala extraviada. Este dano pode ocorrer em razão do extravio da própria mala e dos pertences, ou dos gastos de itens essenciais necessários que o viajante teve em seu local de viagem. 

    Sobre Ana Carolina Aun Al Makul

    Advogada com atuação na área cível desde 2012. Graduada na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduada em Direito Contratual pela EPD (Escola Paulista de Direito). Atuou em diversos campos do direito civil (predominantemente em contencioso cível), inclusive na área de direito imobiliário e do consumidor, em diferentes escritórios de advocacia na cidade de São Paulo, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e no Poder Judiciário Federal.

    Sobre o escritório Duarte Moral

    A sociedade de advogados atua nas esferas cível, familiar, consumerista, empresarial, imobiliária, médico, público, licitações e propriedade intelectual. Para saber mais, acesse o site ou as redes sociais em @duartemoraladv.


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    Saiba as consequências em deixar menores de idade sozinhos em Portugal

    Especialista explica o que é permitido ou não no país em relação às crianças 

    Com o aumento das demandas profissionais e a correria do dia a dia, muitos pais enfrentam o desafio de equilibrar suas responsabilidades com a segurança e o bem-estar de seus filhos. Em Portugal, os menores de idade só podem ficar legalmente sozinhos em casa a partir dos 12 anos. Nesse contexto, é crucial estar ciente das leis e dos riscos associados a deixar crianças desacompanhadas em casa.

    De acordo com Patricia Valentim, administradora de empresas com MBA em marketing, proprietária e diretora executiva da CV Assessoria Internacional, empresa de assessoria em imigração, nacionalidade e negócios internacionais, mesmo nessa idade, em caso de acidente, os pais serão responsabilizados. “Com o iminente fechamento das escolas, é crucial entender o que é permitido ou não em relação ao cuidado das crianças. Até aos 12 anos, a lei não permite que as crianças fiquem sozinhas”, enfatiza a advogada.

    Deixar os pequenos em casa, independentemente das circunstâncias, pode ser considerado um ato negligente e até mesmo configurar um crime, especialmente se o menor estiver exposto a qualquer tipo de perigo ou ameaça. Além  disso, não há uma idade mínima estabelecida que exima os pais de responsabilidade, pois isso vai depender do nível de autonomia da criança.

    Patricia Valentim ressalta a importância de entender os riscos envolvidos. “Deixar crianças sozinhas em casa requer uma avaliação cuidadosa das habilidades e maturidade do pequeno, bem como a garantia de que medidas de segurança adequadas estejam em vigor”, acrescenta a especialista.

    As consequências legais para os pais podem variar desde a vigilância dos encarregados de educação pelos técnicos da Comissão de Proteção de Menores (CPM) até a perda da custódia dos filhos. É importante destacar que qualquer pessoa que tenha conhecimento de pequenos sendo deixados sozinhos em casa tem o dever de alertar as autoridades competentes, como a PSP ou a GNR, ou reportar diretamente à Comissão de Menores.

    Sobre Patricia Valentim

    Administradora de Empresas com MBA em Marketing pela FGV/SP, Patricia possui uma vasta experiência de mais de 25 anos nos mercados financeiro, administrativo e de gestão de negócios no Brasil. Ao longo de sua carreira, trabalhou em renomadas multinacionais, como o Grupo Pão de Açúcar, Fic (Financeira do Itaú em parceria com o Grupo Pão de Açúcar), Carrefour, MFS – Mobile Financial Services (uma joint venture da Mastercard e Vivo) e a Mais Solution Group. É fundadora e diretora executiva da CV Assessoria Internacional. 

    Para obter mais informações, acesse o site da CV Assessoria Internacional ou o Instagram @cv.assessoria.internacional

    Sobre a CV Assessoria Internacional

    A CV Assessoria Internacional é uma empresa especializada em imigração, nacionalidade e negócios internacionais, fundada com o objetivo de auxiliar seus clientes a concretizar seus sonhos de trabalhar, investir ou residir no exterior.


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