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    Fretadores divergem da ANTT sobre penalidades no setor de transporte rodoviário de passageiros

    Associação que reúne empresários de fretamento pediu à agência ampliação do debate público e regulamentação do setor antes de aprovar novo Marco das Penalidades, que vai fixar sanções e multas no transporte rodoviário regular. Temor é que regras excessivamente duras coloquem em risco milhares de empregos, dificultem concorrência e estimulem clandestinidade

    A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai analisar um pedido feito pela Associação Brasileira dos Fretadores Colaborativos (Abrafrec) para realizar uma nova Audiência Pública para discutir a regulamentação da prestação do serviço regular de Transporte Rodoviário Coletivo Interestadual de Passageiros (TRIP) sob o regime de autorização.

    A solicitação foi feita nesta terça-feira (7/3) pelo diretor-presidente da Abrafrec, Marcelo Nunes, durante audiência na sede da ANTT, em Brasília. Na sessão, foi apresentado pela agência um Estudo Técnico de Penalidades e sanções aplicadas ao TRIP. A associação, que reúne centenas de empresários de fretamento, pediu à ANTT a ampliação do debate público e a regulamentação do setor antes de aprovar o novo Marco das Penalidades, que vai fixar sanções e multas no transporte rodoviário regular de passageiros.

    O temor dos empresários, que atuam em parceria com plataformas digitais de intermediação de viagens, é de que regras excessivamente duras coloquem em risco milhares de empregos, dificultem a concorrência e estimulem a clandestinidade. O setor de transporte rodoviário de passageiros movimenta cerca de R$ 20 bilhões por ano e gera 200 mil empregos diretos e indiretos. 

    Inversão de valores

    De acordo com Abrafrec, a medida deve dificultar e desestimular novas empresas, inclusive de fretamento, e plataformas que querem entrar, investir e atuar com novos modelos em um mercado que, embora bilionário, segue bastante concentrado nas mãos de poucas e grandes companhias. Além disso, a associação avalia que a discussão sobre as punições pode, inclusive, acabar atropelando o debate sobre a revisão do marco regulatório do TRIP, que está parado há mais de sete meses na ANTT.

    O novo marco regulatório do setor ainda não foi finalizado desde a última consulta e não há clareza sobre como serão cumpridas as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU), que fez recomendações com relação ao seu teor. “Falta transparência e o devido debate do processo, conforme reza o regime interno da agência”, ressalta Marcelo Nunes.

    A avaliação é de que as novas sanções em discussão podem acabar criminalizando a circulação dos ônibus fretados de uma forma geral, o que impactaria toda a cadeia de turismo. Segundo a entidade, pelas regras postas, haverá um incentivo ao transporte clandestino, já que as empresas legalizadas serão atingidas em cheio. “É preciso abrir uma discussão mais ampla para, antes de estabelecer as penalidades, revisar e definir o marco regulatório em si. Está havendo uma inversão de valores. Nós estamos falando em números nunca vistos. Existem milhares de famílias que dependem desse setor”, argumenta o presidente da Abrafrec.

    Outra preocupação é com a insegurança jurídica, já que a minuta em discussão na ANTT estende penalidades a outros agentes do setor, além do regular, como as plataformas de mobilidade.

    O prazo para o envio de contribuições ao documento da ANTT que vai regulamentar a aplicação de sanções no TRIP se estende até o dia 16 de março.

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    Com novas viações no portfólio, DeÔnibus projeta aumento de 20% nas viagens dentro das novas rotas

    De olho na expansão do portfólio de viagens, cidades da Argentina e do Uruguai integram as mais de 90 mil rotas da scale-up

    A DeÔnibus, marketplace de vendas de passagens rodoviárias, começa o ano com mais duas viações parceiras em seu portfólio: a Dumas, empresa de ônibus argentina que vai atender a rota Santa Catarina-Argentina e a Rutas Del Plata, viação uruguaia com rotas dentro no Uruguai. A plataforma de vendas de passagens já possui parceria com outras viações sul-americanas no Paraguai e Chile, sempre com trechos saindo de cidades brasileiras. A plataforma possui mais de 90 mil rotas e possui cobertura em mais de 80% do território brasileiro, somente em 2022 foram mais de 50 novas viações parceiras que incrementaram a lista de destinos da DeÔnibus.

    A investida na ampliação do portfólio internacional mostra que é possível fazer viagens confortáveis e seguras para fora do Brasil, com preços acessíveis e muito conforto. Situada na Argentina, a Dumas conta com uma frota moderna, com ar-condicionado, banheiro, Wi-Fi e diversas comodidades que melhoram a experiência do viajante.

    Com a DeÔnibus, a empresa vai atender as cidades de Balneário Camboriú (SC), Florianópolis (SC) e Itapema (SC), Córdoba (ARG), Arroyito (ARG) e Santa Fé (ARG). A Viação Rutas del Plata faz parceria com a Viação EGA (uma das maiores em qualidade do Uruguai) e oferece rotas para de Montevidéu (URU), Minas (URU), Pando (URU), Jose Pedro Varela (URU). 

    “Com a chegada dessas duas viações internacionais, a expectativa é que tenhamos um crescimento de 20% nas viagens para esses destinos. E o objetivo em 2023 é crescer ainda mais nosso portfólio. Estamos contribuindo para tornar acessível para o nosso cliente as viagens para o exterior. E isso sem perder o conforto, qualidade e praticidade que os viajantes da DeÔnibus possuem. Nossa expectativa é aumentar o volume de vendas nesses países, principalmente em sazonalidades”, João Neri – Head de Operações.

    Viajar de ônibus está cada vez mais descomplicado, confortável e econômico, principalmente quando comparado ao preço das passagens de avião. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), no acumulado de 12 meses as passagens aéreas aumentaram cerca de 35%. A alternativa dos passageiros tem sido viajar de ônibus, ainda de acordo com o levantamento da agência, no comparativo com 2021 o crescimento das viagens rodoviárias foi de 50%.

    Mercado interno

    E o objetivo é aumentar todo o portfólio de viagens, inclusive as nacionais. A DeÔnibus também fechou parceria com três viações brasileiras que vão atender cidades das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. As viações Bus Transportes, Glória Transportes e Polentur chegam para ampliar a oferta de viagens para as mais de 100 rotas disponíveis para os estados do Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Goiás.

    Sobre a DeÔnibus:

    Fundada pelos irmãos Breno e Mariana Moraes em 2012, a DeÔnibus é um dos principais marketplaces de viagens rodoviárias do Brasil. Com mais de 300 operadores rodoviários parceiros e mais de 90 mil rotas disponíveis para venda, a scale-up tem como missão tornar a experiência do viajante rodoviário única. A empresa já atendeu mais de cinco milhões de pessoas e cobre mais de 80% da área geográfica do país, além de atuar como parceira tecnológica de diversas empresas de ônibus, fretamento, rodoviárias e agências pelo país.

    Mais informações: https://deonibus.com/

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    Buser conclui primeira compensação de emissões de CO2 por viagens de ônibus.

    Plataforma de viagens rodoviárias neutralizou mais de 2 mil toneladas após três meses de programa. Em parceria com a Carbonext, empresa também compensou as emissões da própria operação pelo segundo ano consecutivo.

    Maior plataforma de intermediação de viagens rodoviárias do Brasil, a Buser concluiu o primeiro balanço de seu programa de sustentabilidade. Desde setembro do ano passado, a startup passou a oferecer aos mais de 6 milhões de clientes a possibilidade de neutralização de suas próprias pegadas de carbono em viagens intermediadas pela plataforma. Após três meses de programa, os passageiros optaram por neutralizar mais de 2 mil toneladas de CO2-e. A iniciativa está sendo desenvolvida em parceria com a Carbonext, uma das principais empresas no país especializadas no mercado de créditos de carbono voluntário.

    “Ao olharmos para a composição das emissões de gases poluentes no Brasil, vemos que o setor de transportes só fica atrás das emissões advindas da agricultura/agropecuária e do desmatamento. Sendo assim, entendemos que temos responsabilidade em contribuir para o controle das mudanças climáticas. Nossa jornada rumo ao carbono zero ainda está no início, mas seguimos firmes nesse propósito. Fico feliz em ver que, aos poucos, estamos engajando os passageiros e todos os nossos públicos a entenderem a urgência desse tema. É um ótimo começo”, afirma Matheus Baraúna, líder do novo programa de sustentabilidade na Buser.

    Além de oferecer a opção para quem viaja, a startup também realizou um inventário das emissões de gases poluentes de seus escritórios. Com isso, identificou que foram emitidas aproximadamente 200 toneladas de CO2-e durante o ano de 2021, que já foram neutralizadas no início de 2022. No ano passado a empresa também já havia neutralizado suas emissões referentes ao ano de 2020.

    O programa de sustentabilidade da Buser está sendo desenvolvido com o apoio da Carbonext, empresa responsável por medir e compensar a pegada de carbono de seus clientes. Ao fazer a compra e aposento dos créditos, a Buser obteve o selo “Carbon Neutral 2021”que certifica o compromisso da empresa com o meio ambiente. Por meio da parceria, os créditos de gases poluentes compensados serão direcionados para dois projetos de preservação de áreas degradadas ou sob ameaça na Floresta Amazônica. 

    O primeiro deles fica no Amazonas, uma das áreas mais impactadas pelo desmatamento da Floresta Amazônica. O objetivo é proteger mais de 23 mil hectares nativos, reduzir a emissão anual estimada de mais de 900 mil toneladas de carbono e proteger mais de 300 espécies animais da região. O projeto também contribui para a geração de emprego para a comunidade local.

    Em uma segunda área, são protegidos mais de 39 mil hectares no Acre. Além de conservar e proteger mais de 60 espécies animais, o projeto contribui para uma redução de gases estimada de mais de 12 milhões de toneladas de CO2-e na atmosfera em 10 anos. Também há atuação junto à comunidade local, a partir da geração de trabalho, incentivo à colheita sustentável e apoio à educação e saúde.

    A Carbonext realiza a gestão de áreas em risco de desmatamento, como essas duas, incentivando a bioeconomia local e protegendo a biodiversidade. Por meio da venda de créditos de carbono, a empresa devolve à floresta 70% da renda gerada pela comercialização dos créditos para defesa e monitoramento da área, contribuindo também para o benefício e desenvolvimento da população local.

    “Nosso esforço é no sentido de conectar a floresta e as cidades, para o desenvolvimento sustentável do planeta e da bioeconomia”, diz a CEO da Carbonext, Janaína Dallan. “Parcerias como essa com a Buser incentivam cada vez mais empresas e pessoas a refletir sobre a importância da neutralização de emissões para manter a floresta em pé e reduzir o impacto do aquecimento global para o planeta e as futuras gerações”, ressalta.

    Matheus reforça que, devido à utilização de combustíveis fósseis, o mercado de transporte ainda responde por uma considerável parcela das emissões de carbono no Brasil. “O governo brasileiro ratificou o Artigo 6 do Acordo de Paris, o que criou os mercados internacionais de carbono. Como o país em breve deve criar suas próprias regulamentações sobre o tema, certamente quem estiver em setores atrelados a emissões de CO2-e deve acelerar o passo e se preparar para a regulamentação”, diz o executivo.

    O plano ambiental coloca a Buser entre as principais empresas brasileiras que já compensaram suas atividades em parceria com a Carbonext, incluindo a Uber.

    Como o viajante pode contribuir?

    Para neutralizar as próprias emissões, o passageiro deve ficar atento na hora que for confirmar a reserva, na tela de check-out. É ali que vai aparecer se quer arredondar o valor da viagem para conseguir neutralizar as próprias emissões. O custo para compensar essa emissão é proporcional ao valor da viagem: variando de R$ 0,25 a R$ 2,50. Os valores foram calculados em parceria com a Carbonext.

    Só para se ter uma ideia da quantidade de emissões, uma viagem entre Rio de Janeiro e São Paulo, de ônibus, chega a emitir aproximadamente 15 Kg de gases de efeito estufa por passageiro, em virtude da queima direta de combustível. Para compensar, o passageiro terá que contribuir com algo em torno de R$ 1,80.

    Sobre a BuserFundada em 2017, a Buser nasceu com a missão de promover serviços de transporte melhores e a preços mais acessíveis. Nos três primeiros anos de atividade, a empresa promoveu o fretamento colaborativo com uma plataforma para conectar viajantes a empresas de ônibus na qual os passageiros dividem a conta final do fretamento. Nos últimos meses, a startup evoluiu, passando a ser uma plataforma de mobilidade coletiva multisserviços, atuando também como marketplace de passagens, em parceria com grandes companhias, e agora com o Buser Encomendas. A Buser conta com mais de 350 parceiros (entre fretadores e viações maiores), utilizando aproximadamente 1.200 ônibus. A startup já conta com mais de 6 milhões de pessoas em sua plataforma digital.

    Para mais informações, acesse: www.buser.com.br.

    Sobre a CarbonextCriada a partir da paixão de sua fundadora pela Floresta Amazônica, a Carbonext desenvolve projetos REDD+ para frear e reverter o desmatamento na região e preservar aquele ecossistema através da geração de créditos de carbono. A companhia é comandada pela engenheira florestal Janaína Dallan, um dos quatro brasileiros no quadro de especialistas da ONU/UNFCCC no time de RIT para projetos de Mudanças Climáticas, e pioneira em sua área de atuação. A Carbonext tem projetos em 2 milhões de hectares da floresta, que geram cerca de 5 milhões de toneladas de créditos de carbono ao ano. A companhia também atua na comercialização direta desses créditos a empresas e pessoas interessadas em neutralizar suas emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, devolvendo à floresta 70% da renda gerada, para defesa, benefício e desenvolvimento da população local, preservando a biodiversidade deste bioma.

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    Vendas da Buser explodem na Black Friday: 400 mil reservas em apenas uma semana.

    Mais de 80% das vendas foram para embarques até dezembro; startup já conta com 5,5 milhões de clientes no País.Com ofertas que chegaram a 90% de desconto na última sexta-feira, a Buser bateu a marca de 400 mil reservas vendidas na semana da Black Friday. O número é três vezes maior do que as vendas efetuadas na Black Friday do ano passado, evidenciando o aquecimento da economia e do setor turístico. Dessas reservas, mais de 80% foram para viagens que acontecerão até dezembro. Os trechos mais vendidos foram: São Paulo – Rio de Janeiro, São Paulo – Campinas, São Paulo – Belo Horizonte e Belo Horizonte – Rio de Janeiro. O pico de tráfego no site da Buser ocorreu na quarta-feira à noite, logo após a exibição de um merchan inédito na TV Globo, durante a novela “Nos Tempos do Imperador”, fazendo alusão à Black Friday. Com base em recursos tecnológicos, a ação utilizou uma cena já gravada para apresentar um break contextualizado, em que a plataforma é citada como a solução do futuro – já que a trama se passa no século XIX.  A startup, que vem batendo recordes consecutivos de passageiros transportados mês a mês, está otimista com a retomada do turismo e a chegada do final do ano. Com mais de 600 mil passageiros transportados em outubro, a melhor marca desde o começo de sua operação, a plataforma acaba de bater 5,5 milhões de clientes cadastrados.