Aviação
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IATA release – IATA divulga Relatório de Segurança de 2019 das Companhias Aéreas
IATA divulga Relatório de Segurança de 2019 das
Companhias Aéreas
6 de abril de 2020 (Montreal) – A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA –
International Air Transport Association) anunciou o lançamento do Relatório de Segurança de
2019, que mostra melhorias contínuas na segurança das companhias aéreas em relação a
2018 e aos cinco anos antes disso.
Todos os principais indicadores de desempenho em segurança de 2019 melhoraram em
relação a 2018 e à média do período 2014-2018, conforme indicado abaixo:2019 2018 Média de 5 anos (2014-2018) Taxa referente a todos os acidentes (acidentes a cada um milhão de voos) 1,13 ou 1 acidente a cada 884 mil voos 1,36 ou 1 acidente a cada 733 mil voos 1,56 ou 1 acidente a cada 640 mil voos Total de acidentes 53 62 63,2 Acidentes fatais 8 acidentes fatais
(4 jato e 4 turbo) com 240 fatalidades[i].11 acidentes fatais com 523 mortes 8,2 acidentes fatais por ano, com média de 303,4 mortes por ano Risco de fatalidade 0,09 0,17 0,17 Perda total da fuselagem de aeronave jato (a cada um milhão de voos) 0,15, que corresponde a 1 acidente de grandes proporções a cada 6,6 milhões de voos 0,18 (um acidente de grandes proporções a cada 5,5 milhões de voos) 0,24 (um acidente de grandes proporções a cada 4,1 milhões de voos) Perda total da fuselagem de aeronave turboprop (a cada um milhão de voos) 0,69 (1 perda de casco a cada 1,45 milhões de voos) 0,70 (1 perda de casco a cada 1,42 milhões de voos) 1,40 (1 perda total da fuselagem a cada 714 mil voos)
[i] Também houve sete fatalidades em solo no acidente envolvendo a Busy Bee Congo.
“A segurança e o bem-estar dos nossos passageiros e das nossas equipes de bordo são a maior prioridade da aviação. O lançamento do Relatório de Segurança de 2019 é um lembrete de que, mesmo quando a aviação enfrenta sua maior crise, nós nos dedicamos a torná-la ainda mais segura. Com base no risco de fatalidade de 2019, em média, uma pessoa poderia viajar de avião todos os dias durante 535 anos até sofrer um acidente com pelo menos uma fatalidade. Mas sabemos que um acidente é muita coisa. Cada fatalidade é uma tragédia; portanto é fundamental aprender as lições para tornar a aviação ainda mais segura”, disse Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da IATA.
Taxas de perda total da fuselagem de jato por região das operadoras (a cada um milhão de partidas)
Cinco regiões apresentaram melhorias em 2019 em relação aos cinco anos anteriores (2014-2018) em termos de taxa de perda total de fuselagem de jato.
Região 2019 2014-2018 Global 0,15 0,24 África 1,39 1,01 Ásia-Pacífico 0,00 0,30 Comunidade de Estados Independentes (CEI) 2,21 1,08 Europa 0,00 0,13 América Latina e Caribe 0,00 0,57 Oriente Médio e Norte da África 0,00 0,44 América do Norte 0,09 0,16 Norte da Ásia 0,15 0,00 Taxas de perda total de fuselagem de turboprop por região das operadoras (a cada um milhão de partidas)
Todas as regiões, exceto a América Latina e o Caribe, apresentaram resultados melhores na comparação com as respectivas taxas de cinco anos. Os acidentes envolvendo aeronaves turboprop representaram 41,5% de todos os acidentes em 2019 e 50% dos acidentes fatais.
Região 2019 2014-2018 Global 0,69 1,40 África 1,29 5,20 Ásia-Pacífico 0,55 0,87 Comunidade de Estados Independentes (CEI) 15,79 16,85 Europa 0,00 0,15 América Latina e Caribe 1,32 0,26 Oriente Médio e Norte da África 0,00 3,51 América do Norte 0,00 0,67 Norte da Ásia 0,00 5,99 IOSA – IATA Operational Safety Audit
Em 2019, a taxa referente a todos os acidentes das companhias aéreas com certificação IOSA foi quase duas vezes melhor do que a das companhias sem certificação IOSA (0,92 vs. 1,63) e foi mais de 2,5 vezes melhor no período de 2014-2018 (1,03 vs. 2,71). Todas as companhias aéreas associadas à IATA devem manter sua certificação IOSA. Atualmente, existem 439 companhias aéreas com registro IOSA, das quais 139 não são associadas à IATA.
Risco de fatalidade
O risco de fatalidade mede a exposição de um passageiro ou membro da equipe de bordo a um acidente catastrófico sem sobreviventes. O cálculo do risco de fatalidade não considera o tamanho da aeronave ou quantas pessoas estavam a bordo. Esse indicador mede a porcentagem de fatalidades entre os que estão a bordo, expressado como risco de fatalidade em milhões de voos. O risco de fatalidade de 0,09 de 2019 indica que, em média, uma pessoa poderia viajar de avião todos os dias durante 535 anos antes de sofrer um acidente com pelo menos uma fatalidade. Em média, uma pessoa poderia viajar todos os dias por 29.586 anos para sofrer um acidente 100% fatal.
Para fazer o download do Relatório de Segurança de 2019, clique aqui.
– IATA –
Para obter mais detalhes, entre em contato com:
Corporate Communications
Tel.: +41 22 770 2967
E-mail: corpcomms@iata.orgNotas aos editores:
- A IATA (International Air Transport Association) representa cerca de 290 companhias aéreas, que compõem 82% do tráfego aéreo global.
- Siga a IATA no Twitter: https://twitter.com/iata e verifique anúncios, posicionamentos e outras informações sobre o setor.
- Dados de segurança
- Segundo a IATA, acidente é um evento em que TODOS os critérios abaixo são atendidos:
- Pessoa(s) embarcaram na aeronave com a intenção de voar (tripulação ou passageiros).
- A intenção do voo é limitada a atividades normais da aviação comercial, especificamente voos agendados/fretados de passageiros ou carga. Não são incluídas operações de jatos executivos e voos de treinamento, manutenção/teste.
- A aeronave é alimentada por turbina e tem um peso máximo de decolagem (PMD) certificado de pelo menos 5.700 kg (12.540 libras).
- Aeronave sofreu grandes danos estruturais superiores a US$ 1 milhão ou 10% do valor de reserva da fuselagem, o que for menor, ou que tenha sido declarada perda da fuselagem.
- A perda da fuselagem é um acidente em que a aeronave é destruída ou substancialmente danificada e não é reparada por algum motivo, incluindo uma decisão financeira do proprietário.
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IATA release – Demanda de carga em fevereiro
Air Cargo Demand Slumps in February as
COVID-19 Takes Hold
01 April 2020 (Geneva) – The International Air Transport Association (IATA) released February
2020 data for global air freight markets showing that demand, measured in cargo tonne
kilometers (CTKs*), decreased by 1.4% compared to the same period in 2019. Adjusting the
comparison for the impact of the Lunar New Year, which fell in February in 2019, and the leap
year in 2020, which meant an additional day of activity, seasonally-adjusted demand was down
9.1% month-on-month in February.
By February, the negative impacts of the COVID-19 crisis on air cargo demand were becoming
visible. The month witnessed several significant developments:
Manufacturing production in China, one of the world’s largest air cargo markets, dropped
sharply due to widespread factory closures and travel restrictions.
Global export orders fell to a historically low level. The global Purchasing Managers
Index (PMI) is in contraction territory, with all major trading nations reporting falling
orders.
Significant cargo capacity was lost as a result of airlines reducing passenger operations
in response to government travel restrictions due to COVID-19, severely impacting
global supply chains.
Cargo capacity, measured in available cargo tonne kilometers (ACTKs), dropped by 4.4% year-
on-year in February 2020. This is subject to the same distortions as the non-seasonally adjusted
demand numbers.
“The spread of COVID-19 intensified over the month of February, and with it, the impact on air
cargo. Adjusted demand for air cargo fell by 9.1%. Asia-Pacific carriers were the most affected
with a seasonally-adjusted drop of 15.5%. What has unfolded since is a story of two halves. The
disruption of global supply chains led to a fall in demand. But the dramatic disruption inpassenger traffic resulted in even deeper cuts to cargo capacity. And the industry is struggling
to serve remaining demand with the limited capacity available. We only got a first glimpse of this
in February. Among all the uncertainty in this crisis, one thing is clear—air cargo is vital. It is
delivering lifesaving drugs and medical equipment. And it is supporting global supply chains.
That’s why it is critical for governments to remove any blockers as the industry does all it can to
keep the global air cargo network functioning in the crisis and ready for the recovery,” said
Alexandre de Juniac, IATA’s Director General and CEO.Regional Performance
Airlines in Europe suffered a sizeable decline in year-on-year growth in total air cargo volumes
in February 2020, while North American and Asia-Pacific carriers experienced more moderate
falls. Middle East, Latin America and Africa were the only regions to record growth in air freight
demand compared to February 2019.
Asia-Pacific airlines saw demand for air cargo contract by 2.2% in February 2020, compared
to the year-earlier period. Seasonally-adjusted cargo demand fell by 15.5% compared to
January 2020, to levels last seen in early 2014. The drop in demand was largely due to the
impact of COVID-19. Capacity decreased 17.7% – the largest fall since early 2013. Cargo
capacity in China dropped sharply in February, driven in large part by the collapse of belly-hold
capacity.North American airlines saw demand decrease by 1.8% in February 2020, compared to the
same period a year earlier. Capacity increased by 4.1%. Cargo traffic on the Asia-North
America trade lanes decreased by 2.4% year-on-year as a result of factory closures in Asia due
to COVID-19.
European airlines posted a 4.1% decrease in cargo demand in February 2020 compared to the
same period a year earlier. European carriers were among the first to cancel flights to and from
Asia, contributing to the drop in demand in February. The Within Europe market decreased by
7.8% year-on-year. This suggests that the region was affected by global supply chain
disruptions and early COVID-19 containment measures – notably in Northern Italy, an important
manufacturing region. Capacity decreased by 3.8% year-on-year.
Middle Eastern airlines’ cargo demand increased 4.3% in February 2020 compared to the
year-ago period. Capacity increased by 6.0%. However, given the Middle East’s position
connecting trade between China and the rest of the world, the region’s carriers have significant
exposure to the impact of COVID-19 in the period ahead.
Latin American airlines experienced an increase in freight demand in February 2020 of 1.8%.
Capacity decreased by 2.6% year-on-year. The region was relatively unaffected by the
COVID19 outbreak in February. However, disrupted global supply chains and a fragile
economic backdrop in some countries in the region continue to create headwinds for air cargo.
African carriers posted the fastest growth of any region for the 12 th consecutive month in
February 2020, with an increase in demand of 6.2% compared to the same period a year
earlier. Capacity grew 3.0% year-on-year. The Africa-Asia and Africa-Middle East trade lanes
continue to bring robust growth to the region.- IATA –
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VALE ESTE: IATA release | IATA agradece ao governo brasileiro por apoiar a indústria da aviação diante da crise do coronavírus (COVID-19)
IATA agradece ao governo brasileiro por apoiar a indústria da aviação diante da crise do coronavírus (COVID-19)
20 de março de 2020 (Genebra) – A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) gostaria de estender seus agradecimentos ao governo brasileiro por seu apoio à indústria de aviação, que está sendo fortemente afetada pelo surto da COVID-19.
“A aviação está passando por uma crise sem precedentes. As perdas de receita previstas para o setor foram calculadas em cerca de US$113 bilhões. As companhias aéreas de todo o mundo estão sendo forçadas a cortar a capacidade e estão tomando outras medidas de emergência para reduzir custos, enquanto fazem o seu melhor para manter a tarefa vital de conectar as economias do mundo. Gostaríamos de estender nossos agradecimentos ao governo brasileiro por ter considerado nosso setor nas medidas iniciais de alívio anunciadas”, disse Peter Cerda, Vice-Presidente Regional da IATA para as Américas.
As medidas anunciadas ontem pelo governo brasileiro incluem:
1. O adiamento do pagamento das tarifas de navegação aérea, pelas companhias aéreas, dos meses de março, abril, maio e junho por seis meses.
2. O adiamento do pagamento das outorgas de concessão aeroportuária, por operadores aeroportuários privados, até 18 de dezembro de 2020.
3. Permitir às companhias aéreas mais flexibilidade no prazo de reembolso dos bilhetes para os voos cancelados.
O governo também indicou que está preparando uma linha de crédito especial para apoiar a liquidez financeira das companhias aéreas durante as circunstâncias extraordinárias atuais.
Além disso, em resposta a um pedido da IATA, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) já havia concordado em renunciar à regra de uso mínimo de 80% dos slots para as companhias aéreas até o final de outubro de 2020.
“Assim que o surto da COVID-19 estiver sob controle, a economia global precisará se reconstruir rapidamente e a conectividade aérea será essencial para que isso aconteça. Mas sem ajuda agora, as companhias aéreas não estarão em condições de reiniciar as operações. Muitas companhias aéreas poderão deixar de existir. A assistência agora vai manter os serviços de carga essenciais, preservar o maior número possível de empregos e garantir que as cadeias de abastecimento e o turismo possam se recuperar rapidamente”, disse Cerda.
A aviação desempenha um papel vital na economia brasileira, apoiando US$ 18,8 bilhões do PIB do país, juntamente com 840 mil empregos.
Aconselhamento aos Viajantes
Apesar da propagação do vírus COVID-19, a Organização Mundial de Saúde (OMS) não pediu restrições às viagens ou ao comércio. Na verdade, o transporte aéreo desempenha um papel importante – levando médicos e suprimentos para onde são necessários.
A OMS tem publicado importantes conselhos aos viajantes em seu site. Todos os dados médicos disponíveis mostram que voar em um avião não aumenta o risco de contrair a COVID-19.
“Se você estiver se sentindo mal, não viaje. Se você tiver sintomas semelhantes aos da gripe, use uma máscara e consulte um médico. E quando viajar lave as mãos frequentemente e não toque no seu rosto. Observar estas simples medidas deve manter o voo seguro para todos”, disse o Dr. David Powell, Consultor Médico da IATA.
Os passageiros devem ficar seguros de que o ar da cabine é filtrado, que as aeronaves estão sendo limpas de acordo com os padrões globais, que os principais aeroportos implementaram testes de temperatura para os viajantes e que a equipe e tripulação das companhias aéreas são treinadas para lidar com um eventual caso de passageiro que apresentar sintomas de infecção.
“Muitas pessoas não percebem, mas o risco de contrair um vírus a bordo de um voo é provavelmente menor do que em muitos espaços confinados, pois as aeronaves modernas têm altas taxas de fluxo de ar e os sistemas de filtragem de ar de cabine são equipados com filtros HEPA. Estes têm um desempenho semelhante aos usados para manter o ar limpo em salas de operação hospitalares e salas limpas industriais, capturando efetivamente mais de 99,97% dos micróbios transportados pelo ar”, disse Powell.
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Sobre a IATAA IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) representa cerca de 290 empresas aéreas que abrangem 82% do tráfego aéreo global. Para mais informações sobre a IATA visite www.iata.org.
Para mais informações, contate:
Naira Feldmann
+55 11 3054-3341
nfeldmann@llorenteycuenca.comCamila Verbisck
+55 11 3054-3317
cverbisck@llorenteycuenca.comT.: ‘+55 11 3054 3340
Rua Oscar Freire, 379 – São Paulo
Ladeira da Glória, 26 – Rio de Janeiro -
AÉREAS PEDEM SOCORRO AO GOVERNADOR JOÃO DORIA
AÉREAS PEDEM SOCORRO AO GOVERNADOR JOÃO DORIA
Um dos principais pleitos das companhias é zerar a alíquota do ICMS por um período em São Paulo
As empresas aéreas apresentaram, nesta quarta-feira (18), em reunião no Palácio dos Bandeirantes, pedido de socorro ao Governador João Doria.Entre os principais pleitos estão realinhar os prazos para abertura de novas frequências nos aeroportos paulistas, compromisso assumido depois da redução do ICMS sobre os combustíveis de aviação, em 2019; zerar as tarifas dos aeroportos do interior; articular com outros governadores a redução do ICMS e zerar esse imposto em São Paulo por um período.
As tarifas dos aeroportos do interior serão suspensas por 90 dias. “As companhias não querem subsídios, mas sim ferramentas para lidar com a crise e evitar a saída de caixa”, informou Vinicius Lummertz, secretário de Turismo, que participou do encontro.
A situação é crítica. A Gol encerrou todas as frequências internacionais e 90% das aeronaves estão no chão. A Azul está com quase 70% da frota parada. A expectativa é que em agosto as operações já deem sinais de recuperação. Lummertz irá tratar com Henrique Meirelles, da Fazenda e Planejamento, a questão do ICMS. A condição é que as empresas evitem a todo custo as demissões.
Outro ponto levantado, mas pela administração dos aeroportos (Guarulhos, Congonhas e Viracopos), é dirigido ao Governo Federal: aumento da presença da Anvisa com informações e equipes de atendimento nos desembarques.