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    Como se preparar para imigrar para a Itália

    Fundador do Italiano Fácil dá quatro sugestões essenciais que precisam ser consideradas por quem pretende viver no país

    Viver em outro país é o sonho de muitos brasileiros, e a Itália costuma ser um dos destinos escolhidos. Uma vez que os trâmites burocráticos – como um eventual processo de cidadania – estejam resolvidos, como é possível se preparar para imigrar para o país de forma tranquila, evitando dores de cabeça?

    De acordo com Ronaldo Siliveri Almeida, fundador do Italiano Fácil, escola de italiano com mais de três mil alunos no mundo todo, existem alguns passos fundamentais que não podem ser deixados de lado por quem pensa em imigrar para a Itália. “Muitos imigrantes se esquecem de coisas básicas porque estão empolgados demais com a possibilidade de morar fora, mas pensar em alguns pontos antes de ir faz uma grande diferença”, afirma.

    Entre outras coisas, confira quatro passos sugeridos por Ronaldo para quem quer imigrar para a Itália e se preparar para isso:

    1. Se preparar psicologicamente – Morar em outro país pode ser uma experiência incrível, mas também é desafiador ter que encarar uma nova cultura, a distância de amigos e familiares e etc. Por isso, o preparo psicológico é importante. “Começar a entender a cultura do país, sua história e costumes antes mesmo de viajar pode ajudar a preparar o emocional e deixar espaço para uma experiência maravilhosa”, diz o fundador do Italiano Fácil.
    2. Se preparar financeiramente – Quais serão os custos de viver em um país como a Itália? Você está preparado para encarar os gastos em euro? Como irá se sustentar? E se levar mais tempo para arrumar um emprego? “Saber como economizar com algumas coisas também entra nesse quesito. Já explicamos em nosso blog, por exemplo, que dá para gastar menos até mesmo com as passagens, acomodação, etc.”, afirma ele.
    3. Buscar informações sobre a Itália – O que cada cidade oferece? Quais as leis mais importantes? Como funciona o sistema de saúde? Quais as opções de entretenimento? “Informações simples, do dia a dia, podem ser muito úteis para quem está pretendendo imigrar. Costumamos tratar de todos esses assuntos com nossos alunos, pois sabemos que são muito importantes para quem está indo para a Itália”, explica Ronaldo. 
    4. Aprender italiano – Esse é um ponto básico para qualquer um que deseja imigrar para a Itália. “Falar a língua será essencial para conseguir se comunicar, fazer novos amigos, encontrar oportunidades de trabalho e todo o resto. Portanto, trata-se de uma necessidade básica de quem pensa em viver na Itália. Muitas pessoas acabam deixando para aprender italiano apenas quando chegam na Itália, e isso acaba se tornando uma experiência um pouco traumatizante. Quem já chega ao país com uma base, consegue trabalho mais facilmente, se integra melhor a sociedade e salta diversos obstáculos”,  conclui ele.

    Sobre Ronaldo Siliveri Almeida

    É autor, empreendedor, pesquisador e fundador do Italiano Fácil, escola de italiano com mais de três mil alunos no mundo todo. Promotor oficial da Università Dante Alighieri e também professor convencionado à Università della Calabria. Para mais informações, acesse https://italianofacil.com/ ou pelas redes@italianofacil


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    Idioma é uma oportunidade para brasileiros estudarem em Portugal

    Idioma é uma oportunidade para brasileiros estudarem em Portugal

    O fato de ser a mesma língua facilita a entrada desses estudantes em escolas ou universidades em países que falem português

    Pesquisa realizada pela BMI (Business Marketing International), empresa organizadora do Salão do Estudante, aponta que seis em cada dez brasileiros têm o desejo de estudar no exterior.

    Segundo o levantamento, os brasileiros desejam investir em cursos fora do país e ter uma qualificação melhor. Até 2018, os cursos que a maioria costumava optar tinham uma duração de 3 a 6 meses. Mas depois, esse número aumentou para 12 a 18 meses. A pesquisa foi realizada no ano passado.

    A vontade de se aventurar nos estudos fora do Brasil é muito comum e o idioma pode facilitar a entrada de brasileiros em territórios que falem português. Portugal e alguns países da África, como Angola, Moçambique e Guiné-Bissau são alguns desses exemplos.

    Portugal é o maior destaque nesse quesito. Grande parte dos brasileiros com desejo de estudar no exterior escolhe o país luso por aparentar ser similar ao Brasil em alguns aspectos, principalmente, em relação à língua.

    “Há esse grande benefício aos estudantes brasileiros, pois eles irão estudar em um país que fale o mesmo idioma. Com certeza deve ser um ponto positivo que eles colocam na balança”, afirma Maurício Gonçalves, advogado especialista em imigração e nacionalidade portuguesa há mais de duas décadas.

    No entanto, o profissional destaca que apesar de ser o mesmo idioma, para que o brasileiro se habitue com o português de Portugal, são necessárias algumas semanas para que o ouvido se acostume. “As diferenças na pronúncia, gírias e expressões podem trazer uma certa dificuldade na compreensão da fala”, salienta.

    Maurício, do Canal Cidadania Portuguesa, ainda pontua que em casos de pós-graduação, mestrado e doutorado é preciso ter mais de uma língua. “No mestrado do curso de Direito, por exemplo, tem que estudar em português, inglês e espanhol, no mínimo. No caso do doutorado de Direito, tem que falar francês e alemão. Estudar em Portugal não significa que não tenha que falar outra língua, por mais que seja muito mais fácil, ter outra língua estrangeira pode ser fundamental”.

    Quais as vantagens de estudar fora do Brasil?

    Optar por um ensino em outro país demanda investimento, mas ele irá abrir portas para muitos caminhos e inúmeros benefícios serão alcançados, como conhecer novas culturas, enxergar novas visões de mundo e garantir um bom currículo.

    “É muito recorrente Portugal receber milhares de imigrantes e a tendência é de aumentar ainda mais. Eles vêm em busca de melhores condições de vida, oportunidades de emprego e moradia, em especial os brasileiros. Para além dessa procura, o desejo por estudar no país e ter uma boa qualificação cresce constantemente”, diz o especialista.

    Ao estudar fora, há mais oportunidade para conseguir um emprego internacional, a experiência adquirida em outro país pode ser uma vantagem. Além disso, o estudante se depara com outros métodos de ensino, conhecendo novas formas de aprendizagem. Cada cultura adota uma metodologia, permitindo o contato com opções de formação distintas das brasileiras.

    Sobre Maurício Gonçalves:

    Maurício Gonçalves é advogado especialista em imigração e nacionalidade portuguesa. Reside e atua em Portugal há 22 anos. Tem vasta experiência em processos de nacionalidade portuguesa, homologações de divórcio, questões sucessórias, validação de diplomas e vistos diversos. Possui uma equipe preparada para lidar com qualquer demanda jurídica e notarial em Portugal. 

    Acesse:

    https://instagram.com/cidadania.portuguesa

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    Maurício Gonçalves, advogado especialista em imigração e nacionalidade portuguesa 
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    Segundo o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos, taxa de aprovação geral é de 50%

    Para Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, empresas e consultores que garantem taxa de aprovação maior que 90% tentam enganar os solicitantes

    Empresas e consultores que se dizem especialistas no processo de obtenção de vistos para os Estados Unidos, são uma opção cada vez mais comum para aqueles que querem ir até o país e precisam de ajuda durante o procedimento. No entanto, na maioria dos casos, esse tipo de operação não conta com bons profissionais e, em nenhuma situação, irá substituir a atuação de um advogado.

    Muitas dessas empresas de consultoria utilizam práticas questionáveis para atrair clientes e aumentar seus lucros. Uma dessas práticas é a divulgação de supostos dados com números relacionados à quantidade de vistos aprovados. Embora possam parecer úteis à primeira vista, esses dados são utilizados para ludibriar e fazer com que potenciais clientes confiem cegamente na organização.

    De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, a prática de apresentar números e porcentagens relacionadas aprovação de vistos é ilegal. “Nenhum advogado pode mostrar estatísticas relacionadas ao sucesso dos casos. Isso, geralmente, acontece em empresas de consultoria que, na maioria das vezes, não possuem nenhuma credibilidade no mercado ou na área de direito internacional”, relata.

    Muitas dessas empresas apresentam taxas altíssimas de aprovação e, em alguns casos, até garantem que a pessoa que entrar em contato terá seu visto aprovado. “Aceitar o serviço dessas organizações, que oferecem vistos como se fossem produtos em uma prateleira, é um péssimo movimento. Eles convencem as pessoas falando que possuem uma taxa de aprovação de quase 100% e, quando a solicitação é negada, simplesmente alegam que a pessoa fazia parte do 1% que não se encaixava no padrão exigido pelo consulado”, lamenta Toledo.

    Segundo dados do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos – USCIS, aproximadamente 50% das solicitações de vistos da categoria EB-2 são, efetivamente, aprovadas. Para o advogado, esses números mostram que essas empresas de consultoria estão, apenas, enganando os solicitantes. “Quando colocamos um alto número de aprovação, as pessoas nunca vão se basear pela quantidade de negativas e, automaticamente, irão acreditar que seu visto será aprovado com uma extrema facilidade. Esses solicitantes baseiam suas vidas nessa aprovação, fazem planos e, quando o visto é negado, alguns precisam começar do zero”, pontua.

    Toledo alerta que não existem esquemas com funcionários do consulado para facilitar a aprovação de vistos. “Isso é impossível. Ninguém sabe qual será o agente consular que irá julgar seu processo. Logo, essa possibilidade não existe e, se for oferecido algo nesse sentido, deve ser prontamente denunciado”, revela.

    O especialista em Direito Internacional reforça, ainda, que mesmo que todas as documentações e exigências estejam de acordo com os protocolos, o visto pode ser negado. “Mesmo com tudo organizado e perfeito, se o agente consular notar qualquer razão para não aprovar a solicitação, ele o fará, independente do que foi previamente conversado com advogado ou qualquer outra pessoa fora da cadeia de imigração”, finaliza.

    Sobre Daniel Toledo

    Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford – Reino Unido,  consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional,  com foco em Imigração para os Estados Unidos

    Sobre o escritório

    O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos e Houston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.


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    Dupla cidadania: Itália se destaca quando o assunto é residência

    Dupla cidadania: Itália se destaca quando o assunto é residência

    Possuir o reconhecimento da cidadania italiana traz benefícios para visitar outros países e facilidade para se aposentar

    Além de ser um excelente país para o turismo, a Itália também atrai olhares pelo mundo quando o assunto é residência. Para isso acontecer, o primeiro passo está na aquisição da cidadania italiana que vem ganhando destaque em seus serviços e benefícios. Segundo dados do Istat, foram contabilizadas cerca de 50.973 cidadanias com o objetivo de moradia na Itália em 2021. 

    No território italiano, o total de cidadanias naquele ano foi aproximadamente de 121.457, com dados ainda de aquisições por meio de matrimônio (14.587) e na modalidade outros – não especificado (55.897). Se colocado no papel, é possível ter uma ideia de que foram realizadas aproximadamente mais de 300 cidadanias todos os dias naquele ano. 

    De acordo com o CEO da Trastevere, uma das maiores empresas de consultoria de imigração italiana do Brasil, Eduardo Velloso, a procura pelo reconhecimento da dupla cidadania tem se tornado frequente pelos benefícios que ele traz ao morador, como por exemplo, a facilidade de moradia na União Europeia. 

    “O passaporte italiano é um dos mais poderosos do mundo e com ele em mãos é possível morar em qualquer um dos 27 países da União Europeia. Se o sonho é elevar a qualidade de vida na Europa, é possível tornar realidade por meio da Espanha, Portugal, França, entre outros países de primeiro mundo”, pontua Velloso ao lembrar que o levantamento do VisaGuide.World classificou o passaporte italiano no ‘Top 3’ mundial, ficando atrás apenas do Japão e de Cingapura.

    A cidadania italiana também disponibiliza a facilidade de conhecer os Estados Unidos ou Canadá, por exemplo, por 3 meses, sem precisar do visto para turista, já que atualmente as filas de espera nos consulados estão enormes. Para se ter uma ideia, o tempo para agendar a entrevista chegou ao maior patamar da história para aqueles que nunca estiveram em território americano. O período de espera em São Paulo é em média de 556 dias – dezoito meses. Já no Rio de Janeiro, são 442 dias, quinze meses, e 438 dias, em Brasília. 

    “Outra questão que surge muitas dúvidas está na segurança financeira no futuro, com relação a aposentadoria. Não se preocupe em questão de aposentadoria, se terá que trabalhar ainda mais ou de não ter a aposentadoria devido a trabalhar na Itália. A cidadania italiana assegura a soma do tempo que você trabalhou no Brasil com o tempo em que já trabalhou ou ainda vai trabalhar na Itália”, destaca Eduardo, assim, a pessoa recebe a aposentadoria em euros após 66 anos de idade ou também 20 anos de contribuição.

    Sobre a Trastevere
    Site: https://trasteverecidadania.com/
    Instagram: @trasteverecidadania