Turismo em Pauta
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Resumo da Press Trip – Jurema Águas Quentes
Fomos convidados pela MAPA Comunição para a Press Trip ao Jurema Águas Quentes, resort localizado em Iretama, interior do Paraná.
Chegamos bem cedo no Jurema Águas Quentes e logo nos deparamos com a maravilhosa vista da paisagem do resort e suas construções, que se destacam por sua elegância e, ao mesmo tempo, pela rusticidade em seu design.
Após a exaustiva viagem de quase 12 horas, fomos conhecer o quarto e tomar um banho enquanto esperávamos o horário da primeira atividade do cronograma. Durante o banho, logo percebemos a sensação da água, que parece manter o corpo ensaboado mesmo após o enxágue. Depois nos foi dito que todas as águas do resort (seja para alimentação ou abastecimento) são provindas das fontes termais, que são mais sulforosas e por isso dão esta impressão.
De banho tomado e prontos para conhecer toda a estrutura do resort, nosso primeiro passo foi o café da manhã. Chegando ao refeitório, a primeira visão foi a quantidade de opções que variavam entre frutas, salgados, pães, bolos e panquecas, além da gama de bebidas. De todas as opções que provamos, temos somente elogios.
Na sequência fomos apresentados ao nosso guia, o querido Gê, e com ele e todo o grupo da Press Trip partimos para um tour do local com um carrinho de passeio. Enquanto andávamos, o Gê, com toda sua simpatia, nos falava sobre a história do local e nos apresentava o resort. Neste passeio foi possível confirmar a grandiosidade da estrutura do Jurema Águas Quentes.
No fim da tarde fomos chamados para a beira da Lagoa da Garça, onde ocorre o Espetáculo das Garças. De primeiro momento não sabíamos ao certo do que se tratava, mas após alguns minutos de observação foi possível ver revoadas de garças sobrevoando o lago e se acomodando na copa das árvores até transformarem a paisagem em um véu branco. Este fenômeno acontece pelo fato da região ser um local seguro para passarem a noite.
Após um dia cansativo fomos ao nosso quarto, que fica na ala Master Castelo. Esta ala é muito bonita e aconchegante, com uma estrutura em “U” e fontes e jardins entre este vão criado. Em alguns horários é possível ouvir a fonte do quarto e ter a sensação de barulho de chuva, que deixa o clima extremamente agradável.
A manhã seguinte foi animada: iniciamos a experiência com um mini arvorismo na área do resort, depois pegamos uma pequena trilha para uma tirolesa e um novo arvorismo, desta vez mais alto e desafiador. Após tudo isso, ainda tinha mais: uma tirolesa que passava por cima de um lago, com a corda baixa o suficiente para tocar o lago com as mãos (ou com os pés, como foi meu caso).
Após tanta aventura estávamos estarrecidos de fome e fomos almoçar. O bufê era farto e não faltavam opções, seja de saladas, pratos ou sobremesas. Todos os dias o cardápio era diferente e com mais variedades deliciosas.
À tarde fomos à cavalariça para fazer um passeio a cavalo pelo resort. Os cavalos praticamente já sabiam o caminho a seguir, mas a trilha era muito agradável e, sem tanta preocupação com a montaria, foi possível admirá-la melhor. A Paola (a égua que eu estava montando) era uma líder, portanto eu sempre estava à frente do grupo e tinha que fazer algumas pausas para aguardá-lo, pois alguns cavalos paravam para comer as folhas que estavam na trilha. No último dia tentamos fazer o passeio novamente, porém havia chovido à noite e, por segurança, este foi cancelado.
Não bastasse a quantidade de atividades feitas, o Lucas, meu marido e fotógrafo quis ir para a academia do resort. Ela fica dentro da estrutura do SPA e é ideal para treinos simples, se a sua ideia é fazer um treino mais intenso, poderá ficar frustrado.
O Jantar seguiu o mesmo padrão do almoço: comida farta, muitas opções e sempre saborosas.
Diariamente à noite o resort apresenta o “show da casa”, um espetáculo onde os próprios funcionários são protagonistas e apresentam desde danças muito bem coreografadas a shows de palhaços. Para nossa surpresa, o Gê, nosso guia, era um dos palhaços, trazendo muitas risadas do público fiel e envolvido da casa.
Infelizmente não pudemos assistir o show até o final, fomos chamados pela organização do press trip para um luau que contava com música ao vivo onde o músico também era um dos funcionários do resort. Mais para o fim da noite, o luau estava cheio, com vários hóspedes aproveitando o evento.
Na manhã seguinte após o café da manhã fomos conhecer a estrutura do Jardins de Jurema, uma extensão do resort que está sendo construída.
Quando chegamos, recebemos um vale-massagem do SPA do resort e este foi o momento para usá-lo. Ao chegarmos no SPA no horário agendado, recebemos roupões e chinelos para vestirmos no vestiário. Após ficarmos prontos, fomos levados a uma sala com meia-luz e aromatização agradável. Durante a massagem tocava músicas em som ambiente. A massagem relaxante dura por volta de 45 minutos, é feita em uma maca aquecida por profissionais excelentes. Após o término da massagem fomos levados a outra sala, servidos com um chá e frutas secas e liberados para irmos embora no momento em que quiséssemos.
Após o almoço, tivemos a tarde livre para aproveitar o que o Jurema Águas Quentes tinha a nos oferecer. Não pensamos duas vezes e fomos para a piscina principal de águas termais. As águas saídas diretamente das termas têm por volta de 42 graus e propriedades terapêuticas, além de ser visível a melhora na pele e nos cabelos.
O complexo de piscinas é grande e completo, com uma piscina infantil, uma grande com bar, uma de biribol e outra sem aquecimento. Além disso, o resort conta com mais duas piscinas termais cobertas e outro complexo ao lado do SPA para o tratamento de banho de lama.
Ao fim da tarde tivemos uma coletiva de imprensa com o CEO do Complexo Hoteleiro Jurema Águas Quentes, Nilson Bernal. Ele nos passou mais informações sobre o Jardins de Jurema e as expectativas em relação ao novo empreendimento.
Apesar de o público alvo do Jurema Águas Quentes ser mais para idosos e famílias, a estadia no local não deixou nada a desejar. E com a chegada do Jardins de Jurema, a tendência é que a experiência só se amplie e seja ainda melhor.
Uma mescla de atendimento hospitaleiro e bem treinado com uma estrutura completa para diversão e relaxamento. Este é o Jurema Águas Quentes.
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O que fazer em Goiânia – Dicas e curiosidades da capital
Na esquina da 5ª com a 4ª, o recorte verde é um respiro para o cenário urbano. O encontro das ruas poderia levar ao emblemático Washington Square Park, em Nova Iorque, mas se trata da Praça Mestre Maria Henriqueta Peclat, um dos espaços que exemplificam porque Goiânia está no ranking das cidades mais arborizadas do Brasil.
As semelhanças entre a capital goiana com os Estados Unidos não param por aí. Foi de lá que veio a inspiração para a escolha do nome das ruas – que são, na maioria, números. Attilio Corrêa Lima, engenheiro arquiteto que assinou o plano urbanístico da cidade, se espelhou no racionalismo do explorador britânico William Penn. É que ao fundar a Filadélfia, em 1682, ele propôs o esquema numérico para organizar as ruas. Modelo replicado por L´Enfant, em Washington, e também na ilha que foi a referência inicial do texto, Manhattan.
Se a influência das ruas veio da América do Norte, o traçado arquitetônico veio de mais longe: atravessou o Oceano Atlântico. Diretamente da Europa, a art déco fez morada nos prédios públicos de Goiânia, 22 deles (entre prédios e monumentos) são tombados pelo Iphan, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A mais importante das edificações é o Palácio das Esmeraldas – residência oficial do governo do estado desde 1937, quando a cidade virou capital de Goiás. Fazendo jus ao nome, o prédio carrega a cor da pedra preciosa e é facilmente reconhecível pelo busto de Pedro Ludovico Teixeira, médico que coordenou a criação da nova capital – parte do plano da Marcha para o Oeste, uma estratégia do governo de Getúlio Vargas para a acelerar o desenvolvimento e ocupar o centro-oeste do Brasil.
O Palácio das Esmeraldas é um dos atrativos da Praça Cívica. Outro destaque é o Monumento às Três Raças. A estátua, de proporções robustas, tem o mesmo peso do que historicamente representa: ali estão um homem branco, um negro e um indígena. Leitura da artista plástica Neusa Rodrigues Moraes sobre os povos que fizeram de Goiás o que do estado se fez. Os brancos são os bandeirantes, vindos de São Paulo em busca de ouro; os negros, os escravos e os índios, o povo que ali já morava e foi integrado ao processo da exploração do ouro.
É a contemporaneidade da obra de Siron Franco que, a alguns metros dali, dá o tom ao espaço. No lado direito da praça, para quem olha da Avenida Goiás, um mural espelhado divide passado e futuro. De um lado, estão os índios carajás, ancestrais a quem pertenciam as terras. Do outro, crianças, na representação do que ainda está por vir.
O passado está – literalmente – enraizado pela cidade. São mais de 900 mil árvores espalhadas por todos os bairros. A concentração de verde é mais visível nos 32 parques e bosques. Áreas que foram criadas tanto para preservar a mata existente quanto para recuperar espaços degradados, como o Parque Vaca Brava. Embora o nome popular seja esse – em alusão aos animais que ali atolavam antigamente -, a nomenclatura oficial é Parque Sulivan Silvestre, em homenagem ao ambientalista e ex-presidente da Funai. Transformado em área de proteção ambiental, por conta da nascente e do córrego que passa pelo terreno, hoje o parque tem uma estrutura que proporciona o contato com a natureza, mesmo em meio à cidade.
Num parque também acontece a tradicional Feira do Cerrado. Artesãos de todo o estado se reúnem para expor e comercializar as peças produzidas por eles. Tem patchwork, crochê, pinturas, cerâmicas entre outros artesanatos, além de barraquinhas com quitutes regionais. A feira acontece no Parque da Criança, atrás do Estádio Serra Dourada, aos domingos, das 9h às 12h.
Goiânia viaja pelos outros estados através da música. E faz tempo! Seja pelo romantismo de Leonardo, que marcou época avisando “aqueles olhos lindos que eu já cheguei” ou pela busca incessante de Jorge e Mateus pela paixão goiana, numa letra em que o apaixonado percorre várias cidades de Goiás. Berço de grandes nomes do sertanejo, a cidade foi a escolha como endereço fixo de Leonardo, Eduardo Costa, Gusttavo Lima, Maiara e Maraisa, Simone e Simaria, Zé Neto e Cristiano, Naiara Azevedo e até de Amado Batista e Joelma, a ex-calypso. Não à toa. A cidade respira sertanejo e se orgulha disso. O Villa Mix Festival Goiânia, por exemplo, foi eleito, em 2017, pelo Guinness Book – o livro dos recordes – como o maior palco do mundo. A organização do evento segue na busca pela manutenção do título. Na edição de 2018, a altura do palco superou o ano anterior e atingiu quase 70 metros, o equivalente a um prédio de 23 andares.
Eclética, a capital tem espaço para outros estilos musicais. O pop rock é forte, assim como a música eletrônica. Curiosidade: o DJ Alok nasceu aqui. A vida noturna feita de bares – que começam já na happy hour – e baladas, das que vão até o sol nascer, atrai quem curte uma boa festa. Dos setores, o que concentra a maior quantidade de bares é o Marista.
Convidativa tanto para os viajantes que gostam do dia quanto para aqueles que preferem a noite, Goiânia impressiona pelas ruas planejadas, pela culinária apurada e pelo jeitinho receptivo do povo que não se cansa em receber bem!
Onde se hospedar
Durante minha breve passagem por Goiânia, me hospedei em dois hotéis: o Bristol Evidence Hotel e o Mercure Goiânia. Ambos são extremamente confortáveis e aconchegantes. O Evidence é um apart hotel equipado com cozinha completa e um ambiente integrado de sala de estar e suíte, além da sacada. Fica no Setor Pedro Ludovico, a 5 km do Bosque dos Buritis. Bônus: tem uma vista maravilhosa da cidade.
Já o Mercure Goiânia está localizado no Setor Oeste, a menos de 10 minutos de carro do Centro de Convenções e do Estádio Serra Dourada. O quarto é amplo e moderno. O conforto segue o padrão da rede Mercure. Elogio para a simpatia dos atendentes, que foram extremamente solícitos.
Onde comer
JP Steak House
É uma churrascaria de carnes nobres em que o rodízio acontece sem espeto. Traz o conceito americano. As carnes são servidas em tábuas e os acompanhamentos vêm empratados. Além da carne, são servidas saladas, risoto, ceviche, steak tartar e até camarão. O valor surpreende: R$59,90 o jantar e o almoço de segunda a sexta. (Valores referentes a maio de 2019). A casa cria promoções com frequência, por isso, vale a pena ficar de olho nas redes sociais. Sobre as sobremesas, os sorvetes são artesanais e exclusivos. Recomendação: sorvete de ninho trufado com doce de leite argentino e alfajor uruguaio. Uma loucura de sabor!
Nota: O Blog Amabilices visitou Goiás a convite da ABIH GO (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Goiás) em parceria com o Governo do Estado, numa Press Trip com o objetivo de apresentar o destino aos viajantes do Brasil e do mundo!
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Goiás em foto: um resumo de 5 dias de Press Trip por terras goianas
Nas ruas de Goiás tem poesia. As janelas abertas reservam histórias a contar. Cada sorriso pelo caminho revela a simplicidade de um povo rico em acolher. Nos acolheram. Na Press Trip organizada pela ABIH Goiás, um roteiro-express sintetizou a alma goiana em seis paradas: Goiânia, Pirenópolis, Salto Corumbá, Cidade de Goiás, Trindade e Caldas Novas.
Com suas peculiaridades, os destinos surpreenderam nos detalhes que os fazem únicos. E, enquanto a paixão se aquieta dentro de mim, no processo de recolhimento da escrita, fiz um resumo fotográfico de cada momento da viagem. Vamos lá?!
Goiânia
A viagem começou por Goiânia. A cidade – planejada e construída para ser capital de Goiás- revela preciosidades da arquitetura, como a maior quantidade de prédios públicos no estilo art déco. A maior referência do perfil arquitetônico é o Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica. O prédio é sede do governo do estado desde 1937.
Num city tour de ônibus, passamos por alguns dos parques da cidade. Isso porque seria impossível visitar todos: são 32 ao todo. A volta pelos principais bairros deixou transparecer os motivos pelos quais Goiânia é considerada uma das cidades com maior qualidade de vida do país.
Pirenópolis
Cercada pela Serra dos Pirineus – que recebeu esse nome em homenagem às montanhas que separam Espanha e França – a cidade é uma mistura de charme e natureza.
A recepção foi no Refúgio Avalon. O espaço foi pensado para proporcionar mais que integração ao meio ambiente. Ali, cachoeira, jardim sensorial e uma gruta para depositar e realizar desejos potencializam a busca pelo autoconhecimento (um dos pontos altos da experiência).
O almoço foi na elegante Villa do Comendador. A pousada está no roteiro charme de Pirenópolis.
Durante a tarde, fizemos um city tour pelas construções históricas – como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. Reconstruída após um incêndio, ela é considerada pioneira em termos de arquitetura por conta das claraboias que evidenciam a iluminação natural e da acústica, pensada para as missas, que eram rezadas pelo padre em latim e de costas para os fiéis.
O jantar foi na Pousada dos Pireneus, um dos maiores hotéis da cidade. O resort conta com estrutura para realização de eventos.
Pirenópolis está numa região generosa em quantidade de cachoeiras. 50 delas são abertas para visitação e todas ficam em propriedades particulares. Visitamos a Cachoeira do Abade. Referência em turismo responsável, a estrutura foi pensada para minimizar os impactos ambientais causados pelos turistas. Um exemplo disso são as trilhas pavimentadas até as cachoeiras.
Próxima parada: Salto Corumbá!
O complexo de lazer às margens do rio Corumbá reúne cachoeiras, piscinas, lagoa para pesca, tirolesa, boia cross, passeio de cavalo, tobogãs entre outras atividades. O ponto alto da visita é a Cachoeira do Salto que, com 50 metros de altura , já foi capa da revista americana National Geographic.
Cidade de Goiás
Repletos do lirismo contagiante da cidade, os grupos artísticos prepararam uma recepção com jantar e apresentações que simbolizam a agenda de eventos que acontecem anualmente na antiga capital de Goiás.
Tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, Cidade de Goiás tem 900 casas protegidas e mantidas com as características originais. Nas ruas de pedra, o passado de mineração se revela.
Três museus são parada obrigatória: a Casa de Cora Coralina, onde os cômodos abrigam os itens pessoas da poetisa, num tour que mistura antigo e contemporâneo; Museu de Arte Sacra da Boa Morte, no qual estão reunidas peças que recontam a história do estado, entre elas, esculturas originais de Veiga Valle – considerado o “Aleijadinho goiano” e o Museu das Bandeiras, antiga câmara e cadeia da cidade, preservado no local reservado para construções oficiais desde 1776.
Trindade
Uma medalha com a imagem do Divino Pai Eterno mudou a história de Trindade, quando foi encontrada por um casal de lavradores, em 1840, às margens do córrego do Barro Preto. A história correu e com o passar dos anos a cidade virou ponto de peregrinação. Anualmente, 4 milhões de pessoas visitam o município, que conserva a primeira igreja construída pela comunidade e também a Basílica do Divino Pai Eterno, de onde são transmitidas as missas na Rede Vida.
Caldas Novas
Conhecida como o recanto das águas quentes, Caldas Novas tem mais de 100 mil leitos distribuídos numa estrutura com vasta oferta de resorts e complexos de lazer.
Um deles é o Lagoa, onde está a fonte que deu origem à cidade. Ela tem águas que hoje ficam na casa dos 40 graus e estão ao lado do Rio Pirapetinga.
Num passeio aéreo, foi possível observar a distribuição dos resorts, além dos condomínios de lazer às margens do lago de Corumbá – outro atrativo da cidade.
Ao longo de 5 dias percorremos centenas de quilômetros, experimentamos delícias da gastronomia regional, visitamos cantinhos únicos, como o quarto de Cora Coralina, vivemos emoções difíceis de descrever em meio à natureza.
Goiás deixou gosto de quero-mais misturado à saudade cantadinha de um coração que repete: “quando eu quero mais, eu vou pra Goiás”!
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Sozinha em Nova York – Dicas
Chegar de madrugada e sozinha em Nova York não é nada fácil, principalmente para quem não tem reserva de meio de transporte, que eu me arrependi por não ter feito com agências em São Paulo. Diante disso, alternativa foi procurar o departamento de turismo do aeroporto. Basta pedir ajuda e a atendente lhe oferece as seguintes opções- uma schuttle ou um táxi Claro, minha preferência foi a schuttle, que sairia mais em conta – uma van que me levaria até o hotel. Fiquei aguardando na sala reservada aos turistas e depois de 40 minutos apareceu o motorista para me levar até o hotel que passei o endereço. Ficar em Manhatam é um preço alto, mas escolhi, através de uma amiga jornalista, experiente e conhecedora do local, um hotel simples e aconchegante, além de bem localizado – Morningside Inn,107, West side, Central Park. O Hotel tinha um precinho muito bom!
No dia seguinte fui conhecer as imediações, observei uma Igreja católica ao lado do hotel, no meio do quarteirão. Achei uma padaria onde podia encontrar algo mais parecido com nosso café da manhã – o baguete, sem aquele excesso de chocolates e cremes!
Observar as ruas próximas são essenciais-sem nunca sair sem um cartãozinho do hotel. Eis que avistei avenida Brodway, avenida Amsterdam, tudo tão pertinho, que resolvi caminhar até ver onde sairia, claro, tentando chegar à famosa quinta avenida.O metrô de Nova York é antigo mas funciona, só precisamos tomar cuidado e ter atenção para não se perder, como aconteceu comigo!A imagem abaixo mostra o vazio do local e imagine o medo que senti!O que mais me impressionei com a quantidade de ratos nos trilhos!Por outro lado, caminhar pelas ruas e avenidas é maravilhoso!
Eis que estou diante do grande Central park… e ingenuamente aceito o convite para andar de carrocinha com o menino de sorriso bonito.Hum,doce engano, passeio caro por algo desnecessário. O bom mesmo é caminhar no Central park. Ali o menino-guia repete nomes de famosos artistas de Holywwod – como Robert de Niro, Woddy allen, e muitos outros compradores dos luxuosos apartamentos ao redor do Central Park.. Uau… é de deixar o queixo cair!
O mais interessante e emocionante é a famoso mosaico, em homenagem ao Beatle John Lennon, com os escritos – Imagine- sempre tem algum cantor que se aproveita desses momentos de emoção tocando e cantando por ali as músicas de Lennon.A sesnsação de estar ali é de paz e amor! E claro, não podemos deixar de ver o famoso edifício Dakota, em frente ao Park onde viveu John e Yoko, e a rua em frente onde ele foi assassinado.
As grifes mais conhecidas se apresentam na quinta avenida, e logo de início a apple, uau!!! Luis Vitton, Guess…. e vamos nos sentindo no topo do mundo fascinados com a beleza e aquilo que o dinheiro pode proporcionar.Para quem gosta de cinema holywoodiano é bacana visitar o museu Madame Tussaud que apresenta artistas famosos feitos de cera incrivelmente perfeitos.
Ao chegar na Times Square.. o susto aumenta, muitos anúncios de produtos, luzes, brilho, lembrando que os reis do marketing também oferecem a própria pessoa sendo filmada,, fotografada, num imenso telão..dando a idéia de um minuto de fama, enfim. a gente enlouquece na Times Square, fica desejando comprar tudo!Mas não se anime tanto… absolutamente quase tudo é feito na china, que parece que dominou o mundo mesmo!!
Andar de barco pelas águas de Manhatam é um passeio prazeroso, dá para tirar muitas fotos dos belos pontos turísticos, o único problema é o vento, mas vale a pena. O contrário do ônibus turístico que achei desnecessário por causa do grande congestionamento das ruas e avenidas.
Não tem como não conhecer o local onde as torres gêmeas sofreram atentado. A igreja em frente ao ocorrido tornou-se um santuário de lembranças, fotos e frases em homenagem aos mortos. O interessante é que esta igreja foi salva de um incêndio em 1776.
Ali perto tem o que os brasileiros amam – a Century 21 – que vende óculos e bolsas de grifes por um excelente preço!
Por ali também tem famosa ponte – Brooklin Bridge- linda – provocante, maravilhosa para poses fotográficas e filmes- o cartão postal de New York, onde podemos avistar a estátua da Liberdade e os prédios do Mercado financeiro!Acompanhar gravações de filmes policias ali pertinho é fácil e possível, já que o Fórum fica a algumas quadras.Impressiona o profissionalismo e o tamanho das câmeras, além do número de profissionais que trabalham para a cena ficar perfeita!
Caminhando mais um pouco tem a bela praça do china Town.
E mais adiante os deliciosos e divertidos restaurantes italianos no Little Italy!!
Existem muitas possibilidades na noite nova yorkina mas o Jazz não pode deixar de ser visto nos bares e parques da cidade.Para o Happy Hour recomendo o Bryan Park na 42, um charme, com barzinho para bate papo dos novayorikinos e turistas, bom chopp, ótima música e para acomapanhar um belo hot dog!
Espetáculos da Brodway são imperdíveis, para comprar os ingressos, o melhor mesmo é a famosa escadaria na Times Squre no início da semana, à tarde, forma uma fila enorme e os preços são pela metade. Vale a pena esperar e ter paciência.
De todos os museus me apaixonei pelo MOMA – museu de arte moderna, na quinta avenida! Achei maravilhosa aquele rosa vermelha que vai até o andar de cima, e os vidros escuros e estilo contemporâneo, com obras de Picasso, Monet e muito mais.Um encanto!!!
Assista ao vídeo -
ABIH Nacional no Investe Turismo – Segurança Jurídica Gera Empregos, promovido pelo MTur no último dia 06.
Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional, com Vinicius Lummertz, Ministro do Turismo, no seminário Investe Turismo – Segurança Jurídica Gera Empregos, promovido pelo MTur (Ministério do Turismo), que aconteceu dia 06 de junho de 2018. no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, com o objetivo de debater o ambiente de negócios na cadeia produtiva do turismo,. Durante o seminário, Lummertz citou o potencial de crescimento do turismo brasileiro e mundial destacando que, atualmente, 1,3 bilhão de pessoas viajam anualmente, “número que só cresce”, enfatizou o ministro, acrescentando que o setor responde por 10,4% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, além de gerar, direta e indiretamente, 20% dos empregos no mundo.
Wellington Martins – Turismo em Pauta 2018.