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    PAUTA: Opera expande novo serviço VPN Pro para Windows e Mac oferecendo ainda mais segurança.

    Ferramenta garante privacidade aos usuários para que eles desfrutem de melhores conexões

    04 de agosto de 2022 — A Opera [NASDAQ: OPRA], empresa por trás do navegador homônimo, anunciou hoje a expansão do seu serviço de assinatura VPN Pro aos usuários do navegador Opera no Windows e no Mac. O VPN premium foi lançado em março, agora está disponível para todos os dispositivos e pode ser usado sem a instalação de um aplicativo em específico.

    Com essa novidade, o navegador Opera, que sempre foi conhecido por seu VPN de navegador gratuito, está oferecendo a seus usuários uma solução que protege os seus aparelhos, não importa onde eles estejam e quais conexões eles usam – de hotspots de metrô a Wi-Fis de hotel durante as suas viagens, por exemplo. Os usuários do Opera VPN Pro podem desfrutar de conexões seguras e o serviço baseado em assinatura cobre até 6 dispositivos conectados a uma conta. 

    Disponível agora para Android, Windows e Mac

    Os usuários do Windows e do Mac agora podem ter acesso ao VPN Pro de maneira rápida e é possível experimentá-lo gratuitamente. Após a aquisição, sempre que o VPN for ligado, todos os dados que os usuários enviarem para a Internet serão criptografados e enviados para um dos milhares de servidores VPN em todo o mundo. Isso não apenas os protege durante o uso de Wi-Fi não criptografado, mas também dificulta o rastreamento dos anunciantes. 

    Os serviços de VPN estão se tornando uma parte essencial da navegação, independentemente do dispositivo usado. Portanto, decidimos expandir nossa oferta para que os usuários possam conectar até seis dispositivos Android e desktop à sua assinatura VPN de uma só vez e permanecerem seguros online”, disse Krystian Kolondra, EVP PC & Gaming da Opera.

    O VPN Pro fornece segurança para todo o dispositivo e protege até 6 dispositivos Android, Windows ou Mac diferentes em uma assinatura. Os dados do usuário permanecem seguros atrás de uma parede de criptografia de última geração, independentemente do aplicativo usado.

    O VPN Pro é um serviço sem registro e oferece acesso a mais de 3.000 servidores de rede privada em mais de 30 locais ao redor do mundo, permitindo que os usuários baixem arquivos e naveguem na Web com segurança em uma conexão VPN rápida e banda larga ilimitada para todos os dispositivos suportados. 

    Não há necessidade de aumentar a velocidade para obter melhor segurança, pois o VPN Pro oferece acesso a servidores de alta velocidade, além de que os usuários podem utilizar o modo de economia de dados junto com o VPN Pro para garantir que nunca exagerem em seus dados.

    Saiba como baixar

    VPN Pro pode ser usado no Windows e no Mac através da instalação do Opera Browser para desktop. Para aumentar a segurança e a proteção do dispositivo, os usuários podem assinar o Opera VPN Pro diretamente no Opera Browser seguindo 5 etapas simples: instale a versão mais recente do Opera Browser; faça login na conta Opera e selecione o período de assinatura desejado; siga as etapas de pagamento; e desfrute de uma conexão perfeita e protegida com a Web.

    Para usar a mesma assinatura em seu dispositivo Android, basta baixar o Opera Browser para Android na playstore, fazer login na mesma conta Opera que você tem em seu desktop e começar a usar seu VPN Pro em seu telefone!

    Se necessário algum suporte ao usuário, a equipe de especialistas líderes do setor da Opera pode ser facilmente alcançada pela Central de Ajuda ou pelo suporte por bate-papo e e-mail, que estão disponíveis no link.

    O lançamento tem uma oferta de preço de R$ 30,99 por um mês, R$ 92,94 por mês com uma assinatura de 6 meses e R$ 119,88 por mês com uma assinatura de 12 meses para proteção VPN, sendo que essa é uma das soluções mais seguras e econômicas do mercado.

    O VPN Pro está atualmente disponível para usuários na maioria dos mercados ao redor do mundo. O período de teste gratuito de 7 dias tem uma garantia de reembolso de 30 dias e antes de 31 de agosto, os novos usuários do VPN Pro no desktop podem obter um mês de assinatura gratuitamente, com a oportunidade de cancelamento a qualquer momento. Trabalhar dentro ou fora de casa é mais seguro agora devido à solução VPN Pro.

    O Opera VPN Pro está disponível em inglês, alemão, francês, espanhol, polonês e português do Brasil e para descobrir todos os benefícios, visite a página dedicada do VPN Pro. Para aqueles que desejam proteger todo o seu dispositivo com o VPN Pro agora, a assinatura está disponível aqui.

    Sobre Opera

    A Opera é uma inovadora global da web com uma base de centenas de milhões de usuários ativos mensais que buscam uma melhor experiência na Internet. Com mais de 25 anos de inovação que começaram com produtos para navegadores, a Opera agora está alavancando a sua marca e a sua base de usuários altamente engajados para expandir os seus negócios em novos segmentos. Hoje, o Opera oferece aos usuários de todo o mundo uma variedade de produtos e serviços que incluem navegadores para PC e dispositivos móveis, o leitor de notícias Opera News e aplicativos dedicados a jogos, Web3 e comércio eletrônico. A Opera está sediada em Oslo, na Noruega, e é listada na bolsa de valores NASDAQ (OPRA). Baixe os navegadores Opera em www.opera.com.

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    Desafio de CIOs aumenta com a escassez de analistas desenvolvedores de tecnologia.

    Gerente de RH da Run2biz, desenvolvedora e provedora de soluções em hiperautomação, avalia gargalos e formas de enfrentá-los

    Os CIOs – acrônimo para Chief Information Officer, ou seja, o líder responsável pela área de tecnologia em uma empresa – têm, pela natureza de sua função, um desafio: promover o desenvolvimento tecnológico em sua organização. Mas, a essa atribuição soma-se um complicador: a falta de mão de obra qualificada. Problema que não tende a ser resolvido em curto prazo.

    A avaliação é da gerente de recursos humanos (RH) da Run2biz, Daniela Velez. Com unidades em Brasília e nos Estados Unidos (Dallas), a Run2biz é uma empresa desenvolvedora e provedora de soluções tecnológicas de gestão de serviços e hiperautomação, voltadas justamente ao desenvolvimento e otimização das áreas de tecnologia da informação (TI) nas organizações.

    Daniela Velez

    “Estamos – digo não só a Run2biz, mas CIOs e outros líderes de um modo geral – tratando de preparar os departamentos de TI para o sucesso digital de suas organizações, em cenário de escassez de profissionais para dar conta dessa evolução”, sublinha Dani Velez, como é conhecida no mercado.

    A gerente de RH cita projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que dão conta da gravidade do problema. E, também, de como deve persistir a situação, em curto e médio prazo. “Indicadores do IBGE apontam que a área de tecnologia da informação deverá ter, até 2024, em torno de 290 mil vagas abertas, mas sem serem preenchidas, por não haver talentos com as habilidades e competências necessárias para tal.”

    Dani Velez pontua, em particular, a falta de analistas desenvolvedores. Isto é, profissionais que precisam, além de formação e capacitação profunda em TI, dispor de atributos como visão holística da área. Ainda mais em um cenário que caminha para a intensa hiperautomação dos processos, acrescenta.

    “A hiperautomação começa a se impor não como um diferencial, mas como algo inerente, imprescindível às organizações. Os CIOs estão atentos a isso, e devem atuar no sentido de buscar esse caminho. Porém, se deparam com o déficit de profissionais, que tende a se acentuar, porque formam-se, no ensino superior, menos pessoas do que demanda o mercado”, discorre.

    Investir nas equipes já disponíveis, requalificando profissionais já existentes, tem se tornado necessário. Igualmente, encontrar formas de valorização e estímulo para manter esses profissionais nos quadros da organização. “É preciso ‘reter’ os talentos, do contrário fica difícil a reposição”.

    Mais do que o investimento em individualidades, faz-se imprescindível proporcionar um ambiente de trabalho em que o profissional se sinta bem; onde perceba que seu talento e competência são aplicados e evoluídos. Neste sentido, a gerente de RH cita recente certificação obtida pela Run2biz da consultoria internacional Great Place to Work (GPTW).

    “É feita uma pesquisa com os colaboradores, para que avaliem alguns pontos: clima organizacional, confiança, liderança da empresa, orgulho, inovação. A Run2biz recebeu o índice de 91% de aprovação em sua equipe”, celebra Dani Velez.

    Com isso, continua ela, o GPTW atestou a empresa como uma das melhores para se trabalhar. Com ações de âmbito interno, somadas aos esforços externos de diversos elos da cadeia produtiva, é possível mitigar os riscos da escassez de profissionais em TI e gradativamente solucionar o problema, vislumbra a gestora.

    Saiba mais sobre a Run2biz

    A Run2biz é especialista em oferecer a empresas de variados portes e segmentos a melhora de ganhos em gestão, eficiência e produtividade, bem como na solução de problemas que poderiam ser evitados. Se o objetivo é fazer com que o futuro seja o agora, o portfólio de produtos digitais contido na plataforma 4Biz (que é desenvolvida pela Run2biz) vai ajudar a jornada de Transformação Digital da sua empresa. 

    Conheça mais em: run2biz.com

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    SkilLab, startup brasileira especializada em gamificação, cresce 1500% durante a pandemia e mira expansão internacional.

    A startup utiliza métodos inovadores para recrutar, engajar e aumentar a produtividade nas empresas e instituições. Este ano, a meta é investir na SkilLab Inc, braço da companhia nos EUA, além da expansão para países da América Latina – SkilLab LATAM
    Fundada em 2015 pelo brasileiro Ivan Prado, a SkilLab é mais um case de sucesso de uma empresa brasileira durante a pandemia. A empresa começou sua trajetória com workshops de liderança e autoconhecimento em formatos tradicionais e teve sua primeira grande virada em 2018 quando fechou um contrato global com a Celemi, empresa sueca que é referência em jogos corporativos. A mudança de posicionamento e o oferecimento de serviços não tão divulgados e utilizados no mercado nacional proporcionaram um enorme salto para a companhia. Entre outros clientes atendidos pela SkilLab nos últimos anos estão as empresas Vale, Sandoz, Instituto Embraer, Embaixada dos EUA, Sebrae MT, SPIC, Grupo NotreDame Intermédica e BASF. 
    Em tempos de trabalho à distância, encontrar caminhos para aumentar o engajamento e a produtividade das empresas têm sido um objetivo muito procurado pelas corporações. “Muitas empresas nos procuram a fim de fortalecer sua cultura organizacional, especialmente em tempos de home-office e trabalho híbrido, onde está cada vez mais difícil engajar os colaboradores e lidar com seu turnover. Devido aos processos de gamificação aplicarem mecânicas de jogos a situações reais, baseando-se na psicologia comportamental, na neurociência e no design centrado no usuário, esses processos são capazes de oferecer uma experiência intuitiva com o objetivo de engajar pessoas e, consequentemente, induzir mudanças de comportamento “, explica Ivan Prado, fundador da SkilLab e reconhecido como Jovem Líder das Américas (YLAI, na sigla em inglês) pelo governo dos EUA em 2017.
    Um game consegue oferecer uma experiência imersiva e interativa para os jogadores e a gamificação é uma forma de motivar as pessoas a alcançarem objetivos que extrapolam a dinâmica lúdica. “Estudamos o que faz com que alguém coloque um despertador às 5h da manhã para regar uma planta, como no jogo Farmville, ou passar quatro horas jogando pássaros em porcos, como no Angry Birds. Usamos essas mecânicas de jogos para criar pontos de contato e interação com os participantes que muitas vezes têm perfis distintos, buscando envolvê-los de diversas formas possíveis”, conta Ivan Prado.
    “Utilizada em vários contextos de aprendizagem, a gamificação atrai crianças, jovens e adultos. Trata-se de uma metodologia que reúne elementos e princípios de jogos como avatares, histórias, missões, prêmios e pontuações para incentivar os participantes a realizarem atividades ou mudarem comportamentos para terem resultados positivos em suas vidas. Diversas empresas estão adotando esse procedimento em seus processos — da saúde, educação, política aos negócios”, acrescenta Ivan.
    A partir desses estudos, a SkilLab realiza eventos, bootcamps (um tipo de treinamento imersivo feito para o desenvolvimento de habilidades importantes em diversas áreas) e workshops estruturados que tenham um acompanhamento mais individualizado com foco nos participantes e no desenvolvimento de ambientes mais saudáveis e divertidos, visando, por meio dessas técnicas, gerar resultados positivos para as instituições. Em negócios onde há maior pressão, a gamificação pode tornar o cotidiano mais leve e lúdico, sendo uma boa estratégia para reduzir estresse, desmotivação e problemas na produtividade das equipes. “Eu acredito que a implementação dessas técnicas pode ser efetiva mesmo em grupos com certa resistência à tecnologia ou às mudanças porque, da mesma maneira que mapeamos perfis distintos de jogadores, seja por competência, comportamento ou área empresarial, entendemos suas necessidades e aspirações, buscando ações que os levem a participar, competindo, colaborando ou se autodesenvolvendo”, reforça o fundador da SkilLab.
    As seis principais áreas que a SkilLab trabalha são gamificação, melhor ferramenta para tornar os processos mais dinâmicos, divertidos e prazerosos, revolucionando a maneira como os colaboradores trabalham ou fidelizam clientes, incentivando a motivação, promovendo a competição saudável e estimulando a autoavaliação e evolução dos participantes; facilitação, técnica utilizada para apoiar e ajudar um grupo de pessoas que têm algum objetivo que pode se tomar uma decisão pragmática, explorar mais a fundo temas relevantes, criar e redesenhar processos, construir e aprofundar vínculos entre os participantes; design de jogos divertidos e interativos para serem utilizados individualmente ou em equipe com o intuito de despertar sinapses que auxiliam na aprendizagem e desenvolver a cooperação da equipe, reforçando o sentimento de igualdade entre os colaboradores, aumentando a confiança entre eles e, ainda, ajudando a destacar e fortalecer indivíduos com personalidade de liderança. 
    O design instrucional é modelo que ficou muito famoso com as plataformas EaD – Ensino à Distância e o método 6Ds – as seis disciplinas que transformam a educação, trazendo mais resultados para as empresas -, ajudando a elencar necessidades de treinamentos efetivos, criação de agendas, formatos e avaliações; design thinking, procedimento que pode ser dividido em cinco tópicos: empatia (conhecer o problema ou a necessidade), definição (definir o escopo do trabalho), ideação (criar possíveis cenários e soluções), prototipação (criar uma versão teste da solução); teste e desenvolvimento (testar e aprimorar a solução); e treinamentos criados por uma rede de especialistas que oferecem diferentes soluções desenvolvidas sob medida e com foco no usuário a fim de motivá-lo e engajá-lo de forma divertida e assertiva, oferecendo soluções sobre inovação, soft-skills (habilidades comportamentais relacionadas à maneira como o profissional lida com o outro e consigo mesmo em diferentes situações), cultura organizacional, entre outras atividades. 
    SkilLab já oferece soluções de seu portfólio para algumas das maiores empresas do Brasil e da América Latina. A meta é expandir internacionalmente, já que a pandemia acelerou a aceitação de soluções digitais, focando no desenvolvimento de conteúdos também em inglês e espanhol. 
    Skillment proporciona jornadas gamificadas, acessibilidade e produtividade
    Outra estratégia para manter o vertiginoso crescimento da empresa e também acelerá-la é o lançamento da plataforma Skillment, que será oferecida como SaaS (sigla em inglês que significa Software as a Service, uma forma de disponibilizar softwares e soluções de tecnologia por meio da internet como um serviço). Com esse lançamento, pessoas e organizações de todo o mundo poderão criar suas próprias jornadas gamificadas, trazendo escala e acessibilidade para o que hoje pode ser de difícil alcance para micro e pequenas empresas.
    Skillment também possibilita, por exemplo, gamificar todo o processo de recrutamento e seleção, criando uma boa experiência para os candidatos e também dando suporte aos profissionais de Recursos Humanos a fim de fornecer avaliações essenciais de comportamento e habilidades, retendo os talentos e estimulando a produtividade. “A ideia não é ser um software que trabalhe todo o processo, mas que auxilie na etapa da dinâmica de grupo, que antigamente era presencial e, agora, na era pós-Covid, imaginamos que crescerá muito junto ao trabalho remoto e híbrido. Além disso, este ano nossa meta é investir na SkilLab Inc, braço da companhia nos EUA, além de expandir nossa relação para países da América Latina – SkilLab LATAM, como a Colômbia, onde já mantemos alguns parceiros”, ressalta Ivan.
    Segundo ele, muitas pessoas querem adotar gamificação em suas empresas porque está na moda. “Para muitos clientes eu digo que precisamos de um fortalecimento da cultura organizacional ou de treinamento. A metodologia é, muitas vezes, a forma de entregar esses conteúdos e um adicional para envolver o participante, então ter clareza do que se deseja atingir, saber quais são os objetivos do projeto e quais os resultados esperados é fundamental. Gamificação de verdade exige pesquisa, tempo e necessita de um orçamento considerável. Nós recomendamos que os clientes busquem utilizá-la em projetos relevantes ou de médio e longo prazo. Claro que temos soluções para workshops, para engajamento remoto e tudo mais. Existem muitas ferramentas no mercado, mas é comum que elas atuem mais no campo da facilitação e do design instrucional do que da gamificação em si”, enfatiza o CEO da SkilLab.
    Gamificação como ferramenta de mudança e engajamento 
    Por meio da gamificação, a SkilLab aplica técnicas de jogos em um contexto real para motivar pessoas a realizarem determinadas ações em diversas áreas. Todo jogo tem um objetivo que precisa ser cumprido e, para isso, os jogadores precisam superar obstáculos. A psicologia por trás da metodologia revela que a conquista e a superação movem o ser humano. Assim, é possível estimular o aprendizado, instruir comportamentos, criar uma sensação de recompensa e facilitar sua inclusão no mundo dos negócios. Como a competição e a colaboração estão no centro do processo, é comum que empresas que utilizam soluções gamificadas obtenham reconhecimento público de seus colaboradores que desenvolvem maior sentimento de pertencimento, incrementando seus resultados.
    A gamificação não representa apenas a interação entre os participantes de um ambiente, mas baseia-se principalmente no estudo de comportamento dos mesmos. Adquiridas por meio desta metodologia, essas práticas podem ser a chave para aumentar o lucro de uma empresa, o sucesso da venda de um produto ou, ainda, o aumento da retenção da aprendizagem de um conteúdo, atividades que se destacam entre os motivos de busca das organizações por uma consultoria de gamificação.
    Sendo assim, na área da educação a gamificação traz benefícios como maior interação social e participação dos alunos; aulas mais dinâmicas; desenvolvimento da criatividade, autonomia e colaboração; promoção do diálogo; alunos mais empenhados, curiosos e motivados; maior absorção e retenção de conteúdo; estímulo ao protagonismo e resolução de problemas; melhoria de resultados e desempenhos; e desenvolvimento de competências socioemocionais. “O participante está ali porque tem um objetivo e se sente motivado a cumpri-lo, seja para se desenvolver, para destacar-se entre os colegas, para ganhar alguma premiação ou até mesmo por medo de ficar por fora. Muitas vezes, na escalada da carreira corporativa, as pessoas não estão cientes de seus objetivos ou de como chegar lá. Isso muda com o jogo, pois as regras são claras e há diversas formas de ganhar”, salienta Ivan Prado. Octalysis e andragogia Outro método que a SkilLab utiliza é a ferramenta Octalysis, criada por Yu-Kai Chou, pesquisador e palestrante internacional sobre Gamificação e Behavioral Design e fundador da The Octalysis Group. Em sua essência, o método tem como base o design centrado no usuário com o objetivo de fomentar a motivação e o engajamento das pessoas que fazem parte do público-alvo. “O Octalysis é dividido em oito caixinhas que mostram como motivar as pessoas. Basicamente, o Yu-Kai Chou fez várias pesquisas e adaptou ideias de diferentes áreas e ferramentas, desenvolvendo sua metodologia nos oito Core Drives (Núcleos Motivacionais, em tradução livre). Uma das principais atividades da ferramenta é o Senso de Propósito (Core Drive #1), que usa técnicas como Storytelling, a arte de contar, desenvolver e adaptar histórias utilizando elementos específicos, trazendo as vivências e as experiências necessárias para que a pessoa realmente engaje, faça parte, sinta que aquilo faz sentido em sua vida. Por focar-se no engajamento de pessoas, o modelo pode ser aplicado em diversas áreas como ensino, marketing, gestão de pessoas e em outros setores de empresas em que haja a necessidade de gamificar processos”, ressalta Ivan. Diferente da pedagogia, procedimento de aprendizagem para crianças, a andragogia surge da necessidade de aprendizagem para adultos e tem como intuito aplicar procedimentos mais adequados a essa faixa etária por meio da autonomia, orientação, prontidão e motivação para aprender. “Diferente de crianças, adultos já possuem uma ampla base de experiências e conhecimentos que não pode ser deixada de lado. Estas experiências moldam a forma como essas pessoas enxergam e atuam no mundo e isso é essencial para a aprendizagem, pois relaciona o conteúdo com cenários e histórias que se assimilam com maior facilidade. Assim, deixamos o modelo tradicional de ´um ensina e os outros aprendem´ para um modelo participativo, com perspectivas e visões de mundo distintas e que trazem riqueza para a discussão. Por se sentir parte da construção do aprendizado, o interesse é naturalmente maior. Neste momento, o papel do professor passa a ser o de um facilitador, pois as técnicas de colaboração e sistematização permitem que o grupo chegue mais facilmente a uma conclusão e aprenda a partir daquela vivência”, argumenta o CEO da SkilLab.
    Sobre a SkilLab
    SkilLab iniciou as atividades em 2015, na Alemanha, com workshops de liderança e autoconhecimento, e se formalizou em 2016. A empresa tinha como inspiração duas metodologias: a “Jornada do Herói”, ou monomito, estrutura de storytelling mais utilizada em mitos, lendas, romances e obras narrativas em geral, criada em 1949 pelo antropólogo Joseph Campbell, cujo conceito apresenta uma forma cíclica de contar histórias em que o protagonista supera vários desafios para se tornar um herói; e o “modelo caórdico”, de Dee Rock, estrutura de liderança que explora o espaço entre o caos e a ordem para buscar formas de incentivar a inovação e desburocratizar processos. Desde o seu início, a companhia vem realizando ações de impacto social, desenvolvendo cursos de empreendedorismo para jovens, microempreendedores e até para população carcerária. Em 2018, a SkilLab viu no mercado corporativo a necessidade de abrir espaços de conversa e aprendizagem, usando a facilitação e o design thinking como ferramentas de cocriação para tornar as empresas mais humanas e inovadoras. Ao refletir sobre treinamentos marcantes em sua trajetória, Ivan Prado fechou um contrato global com a Celemi, empresa sueca de simuladores de negócios (jogos corporativos que ensinam desde habilidades técnicas como finanças corporativas a comportamentais como tomada de decisão). Com essa mudança, a companhia optou pela realização de um rebranding (ato de ressignificar a imagem percebida de uma empresa ou produto com o objetivo de mudar a percepção do público com relação à marca) e de um reposicionamento, nos quais é referência em gamificação e soluções sob medida. “Deixamos de ser uma empresa de treinamentos que oferecia gamificação para sermos uma empresa de gamificação e design de jogos especialista em treinamentos”, finaliza Ivan Prado.
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    Google, o meio que mais lucra com publicidade no mundo.

    Os espaços publicitários no Google, nas suas diversas plataformas online, representam mais de 80% do total de vendas, razão pela qual se tornaram a sua maior fonte de receitas.

    Há algum tempo, várias regiões do mundo se manifestam contra o que consideram ser um monopólio completo do Google e das grandes tecnologias em geral. 

    A União Europeia e os EUA têm sido palco de várias batalhas em que são acusados ​​de monopolizar o sistema de publicidade à escala global.

    Isso só revelou uma grande verdade: hoje o Google é a empresa que gera a maior receita de publicidade do mundo, até acima da gigantesca indústria da televisão.

    Em seu mais recente relatório de lucros trimestrais, a Alphabet, controladora do Google, divulgou um lucro líquido de US$ 76,033 milhões no ano fiscal de 2021, quase o dobro do lucro de US$ 40,269 milhões obtido no ano anterior. O principal motivo dessa conquista é o forte ímpeto das receitas publicitárias.

    De fato, no Google a maior fonte de receita é a venda de espaço publicitário em suas diversas plataformas online, que representa mais de 80% do total de vendas. 

    Em 2021 a empresa faturou 257.637 milhões, principalmente de publicidade, bem acima dos 182.312 milhões arrecadados entre janeiro e dezembro de 2020. Os números nos lembram porque a empresa se tornou uma grande agência de publicidade.

    Dentro do segmento publicitário, a receita proveniente de anúncios através do Google é a mais alta (43.301 milhões no último trimestre), embora as do portal de vídeos YouTube, também de sua propriedade, estejam ganhando cada vez mais espaço. Entre outubro e dezembro do ano passado, o YouTube faturou 8.633 milhões em publicidade, ante 6.885 no último trimestre de 2020.

    Aumentar a receita de publicidade tornou-se o objetivo não apenas do Google. Além do Meta (Facebook), que junto com o Google formaram um poderoso duopólio há anos, nos últimos anos a gigante do varejo Amazon também se concentrou nessa área.

    No caso da Amazon, no quarto trimestre de 2021 registrou receita publicitária de 9,7 bilhões de dólares, 32% a mais que no ano anterior, e 31 bilhões de dólares em todo o ano de 2021.

    O peso da Amazon no setor de varejo criou todo tipo de especulação sobre a possibilidade de a gigante do comércio eletrônico acabar com a fórmula Google-Facebook; especialmente em 2020, quando a pandemia produziu mudanças significativas no comportamento do consumidor.

    O Facebook não está longe disso. Embora as mudanças na privacidade da Apple a tenham afetado, ela mantém um lugar poderoso dentro das preferências dos anunciantes quando se trata de divulgar seus produtos ou serviços.

    O Google há muito procura substituir os cookies de terceiros para continuar fortalecendo sua posição privilegiada. Há algum tempo lançou o Topics, sua nova proposta de publicidade personalizada baseada em interesses, que substitui o tão criticado FLoC.

    Como parte do processo de desenvolvimento de Tópicos, o Google anunciou recentemente que lançará em breve um teste no Chrome, para que desenvolvedores da web e a indústria de publicidade possam avaliá-lo.

    Assim, a verdade é que estas três empresas assumem praticamente mais de metade de todo o investimento publicitário, pelo menos nos EUA. O resultado tem sido tão avassalador que a publicidade gerada pela televisão global, imprensa e outros meios de comunicação social Empresas tradicionais como a rádio são hoje igual ou inferior ao peso de algumas dessas empresas sozinhas.

    Alguns especialistas no assunto chegam a afirmar que o conceito de duopólio deu lugar a um tripólio, termo que explicaria melhor o poder dessas três grandes empresas no mercado publicitário global.

    Estamos diante de um novo modelo de publicidade global composto por essas três empresas? O tempo nos dará a resposta.

  • Tecnologia

    Tactical Urbanism and Environmental GraphicsResearch EGR.

    Estudio Guto Requena

    Since the mid-twentieth century, in architecture and urbanism, we have discussed the active participation of the population in urban projects. However, it was only at the beginning of the 21st century that these debates acquired notions such as “participatory urbanism”, “community planning” and “tactical urbanism”, gaining prominence in discussions about the production of the city.

    At a time when we are experiencing a huge urban crisis in the ecological, social and political fields across the globe, large territorial economies are poorly equipped and without concrete tools to overcome the social conflicts present in the city. Every day we see countless problems caused by the abandonment of public areas and the lack of urban planning in cities that live under the strain of fast population growth and real-state expansion. Is in the public space that cultural and social networks are bounded, in which the interaction and coexistence with the different is possible and democratic. It is where a city identity is built. When the physical social infrastructures are precariously maintained by the government, spatial segregation and, therefore, the polarization of social classes and inequality between them are even more pronounced.

    Tactical Urbanism discusses the role of small-scale actions revealing themselves as invitations and incentives for more active, healthy, sustainable and responsive urban lifestyles. But despite being punctual, they aim at something much bigger: the long-term change of behavior and culture, with the possibility even of becoming public policies of great reach. “Short-term actions for long-term changes” is how Myke Lydon e Anthony Garcia defined in their reference book about the theme. Architects, designers and urban planners have the professional capacity to influence this condition in a more progressive and productive way, actively fighting for the participation of the State and also of the private sector in this process.

    The experimental actions can result in permanent or temporary interventions. They are able to offer intelligible, clear and visual solutions, being able to outline concrete urban intervention. We do not have the illusion that these actions will erase all the problems facing contemporary urban territories, inherited from an already questioned social formation, but they may highlight real problems even before they are seen as urban obstacles.

    This research is part of a series of thematic discussions developed inside Estudio Guto Requena. Thinking about ways to make the debates about the use of urban spaces more tangible, without the pretense of an academic formality on the subject, we present a mapping of design references. Through a playful or concrete way, propose to transform the city in a more human and inviting place, to highlight historical questions or create urban landmarks of struggle or affection. We believe that shared knowledge has multiplicative power.

    To learn more about the projects and/or authors click on the images bellow.

     Urbanismo Tático – Pesquisas EGR

    Desde meados do século 20 discutimos, nos meios de arquitetura e urbanismo, a participação ativa da população nos projetos urbanos. Porém, somente no início do século 21 esses debates começaram a ser permeados por noções como “urbanismo participativo”, “planejamento comunitário” e “urbanismo tático”, que ganharam destaque nas discussões e produção de cidades.

    Em um momento onde passamos por uma enorme crise urbanística nos campos ecológicos, sociais e políticos em todo o globo, megalópoles e grandes economias territoriais se apresentam mal equipadas e sem ferramentas concretas para vencer conflitos sociais presentes na urbe. Vemos diariamente um abandono de áreas públicas e as consequências da falta de planejamento urbano em cidades que vivem sob a tensão do rápido crescimento populacional e expansão imobiliária. É no espaço público que muitas redes de conexão sociocultural são formadas , em que a convivência com o outro é possível e democrática. É o lugar de conformação da identidade de uma cidade. Quando as infraestruturas  físicas sociais são mantidas de maneira precária pelo poder público, acentua-se ainda a segregação espacial e consequentemente, a polarização de classes sociais e a desigualdade entre elas.

    Urbanismo Tático discute o papel de ações de pequena escala como convites e incentivos a modos de vida urbanos mais ativos, saudáveis, sustentáveis e responsivos. Mas apesar de pontuais, visam algo muito maior: a mudança de comportamento e de cultura em longo prazo, com a possibilidade até de se tornarem políticas públicas de grande alcance. “Short-term actions for long-term changes” como expressaria Myke Lydon e Anthony Garcia em seu livro de referência sobre o tema. Arquitetos, designers, urbanistas e planejadores tem capacidade profissional para influenciar essa condição de forma mais progressista e produtiva, lutando ativamente pela participação do Estado e também da iniciativa privada nesse processo.

    As ações podem assumir o papel de teste para intervenções permanentes ou temporários. Elas são capazes de oferecer soluções inteligíveis, claras e visuais, podendo gerar ações concretas de intervenção urbana. Não temos a ilusão de que essas ações vão apagar todos os problemas que enfrentam os territórios urbanos contemporâneos, herdados de uma formação social já tão questionada, mas elas podem dar luz a problemas reais antes mesmo deles serem vistos como entraves urbanísticos. 

    Esta pesquisa faz parte de uma série de discussões temáticas realizadas internamente no Estudio Guto Requena. Pensando maneiras de tangibilizar os debates sobre o uso dos espaços urbanos, sem a pretensão de uma formalidade acadêmica sobre o tema, apresentamos um mapeamento de referências projetuais que, de forma lúdica ou concreta, se propõem a tornar a cidade mais humana e convidativa, dar um luz a questões históricas ou criar marcos urbanos afetivos e de luta. Acreditamos que o conhecimento compartilhado tem poder multiplicativo.

    Para saber mais sobre os projetos e/ou autores clique nas imagens abaixo.
    Technology as a toolAs a first theme, we select projects that use technology as a tool to create the interventions, one of the main pillars of the EGR. The projects presented have a great urban impact, covering more than just a specific location and creating a new look for a region.

    Tecnologia como ferramenta

    Como primeira temática, selecionamos projetos que utilizam a tecnologia como meio de criação das intervenções, um dos grandes pilares do EGR. Os projetos apresentados tem grande impacto urbano, abrangendo mais que uma localidade específica e criando um novo visual para uma região.⁠

    Designed by Estudio Guto Requena:
    Renovation of a park, square or free public area

    This type of intervention has as its main intention to address the demands of the local community and/or renew a marginal space. This process transforms existing structures through new uses, giving them new meanings. Images projections, installations, paintings, among others, can really qualify a space and create a new identity from small actions.
     Renovação de um parque, praça ou área pública livre.⁠

    Esse tipo de intervenção tem como principal intenção suprir demandas da comunidade local e/ou renovar um espaço colocado à margem. Esse processo aproveita estruturas já existentes através de novos usos, conferindo novos sentidos aos lugares. Projeções, instalações, pinturas, entre outros, podem transformar profundamente um espaço e criar uma nova identidade a partir de pequenas ações.⁠