Mercado
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Mercado de Propriedade Compartilhada cresce, especialista aponta os desafios para 2023
Paulo Henrique Barbosa, CEO da Resid, fala sobre educação do consumidor e maturação esperada para o setor
Desde que foi sancionada a Lei nº 13.777 que regulamenta uso compartilhado de imóveis, em 2018, o mercado de Shared Ownership(Propriedade Compartilhada) não para de crescer no país. O número de 2022 de novos empreendimentos teve uma evolução de 21,88%, totalizando 6,5 mil novos imóveis e mais de 185 mil frações. É o que aponta o estudo Cenário de Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2022, realizado pela Caio Calfat Real Estate Consulting.
A Resid está inserida nesse contexto, e é a responsável por trazer ao Brasil uma nova categoria de produtos de luxo, para a Classe A brasileira, com seu Clube de Residências Privadas nos melhores destinos de férias do país. “Desenvolvemos mais que produtos inéditos no país, criamos uma verdadeira comunidade, com benefícios e acessos exclusivos e privados”, sinaliza o CEO da Resid, Paulo Henrique Barbosa.
Em 2022, o estoque de produtos (imóveis) seguiu em tendência de queda: o indicador ficou em 42,50%, frente aos 48,83% do ano passado. De acordo com Calfat, no mercado imobiliário em geral, ter até 30% de estoque é considerado saudável, por isso a redução do indicador traz otimismo para o setor, apesar de não ser um número ideal.
Segundo Paulo Henrique, o maior desafio e risco hoje é conseguir dar perpetuidade para o segmento a longo prazo. “É um mercado muito novo, emergente, considero que começou de fato em 2014 e hoje é um mercado multibilionário, menos de uma década depois”. Em 2021, o VGV vendido do setor era superior a R$ 14 bilhões e o VGV potencial maior que R$ 28 bilhões. No estudo de 2022, o VGV vendido é avaliado em mais de R$ 23 bilhões, um aumento de 64%, e o VGV potencial é de mais de R$ 41 bilhões, o que aponta crescimento de 45%.
O CEO acredita que para vencer esse desafio é necessário bons empreendedores com bons produtos. “Seja no mercado de luxo ou não e independente da classe econômica, as famílias brasileiras têm que ter uma experiência positiva, desde o momento em que teve contato com o tema até quando adquiriu e passou a usufruir o produto. O que eu e outros agentes do setor podemos e devemos fazer é disseminar boas práticas, para que novos entrantes e mesmo as empresas já inseridas no meio, executem bons projetos e cuidem bem dos seus clientes”, ressalta.
Por ser um mercado ainda novo, ele também é desconhecido da maioria da população. “2018 foi um marco para o setor, com a criação da lei e de um contexto jurídico/regulatório que traz conforto para o empreendedor e segurança para o cliente final”. Nesse cenário, é essencial educar o consumidor para que ele compreenda o conceito do mercado e dos produtos e consiga separar o “joio do trigo”: “É importante que as boas práticas sejam disseminadas e o que todos no mercado entendam o racional da economia compartilhada por trás desse negócio”, explica. “Acredito que daqui a três anos veremos o segmento bem mais maduro e com tendência de estabilidade frente ao crescimento experimentado nos últimos 5 anos”, completa.
O CEO explica, ainda, as vantagens da aquisição de uma segunda residência compartilhada: “Em todo o mundo, o histórico de utilização de uma segunda residência, independentemente se pelo próprio proprietário ou não, é de 90 dias ao ano. Ou seja, por 9 meses, 75% do ano, o imóvel fica ocioso. Além do custo de aquisição elevado, porque compra o imóvel de forma integral, ele tem um custo de operação alto. Sem falar no tempo e energia gastos para fazer a gestão daquele ativo de forma que esteja sempre utilizável na melhor condição possível. Esse é o problema que o segmento resolve: o consumidor paga proporcionalmente ao tempo de uso da propriedade, o mesmo vale para o valor de manutenção do imóvel e mais – a gestão fica a cargo da Resid. Se uma família pretende utilizar uma propriedade de luxo por apenas um mês a cada ano, por exemplo, ela vai pagar uma fração correspondente a esse mês. O uso é o mesmo, mas o modelo é mais eficiente, inteligente e sustentável”.
Quando uma pessoa adquire um Resid, além de ter uma escritura e poder utilizar uma residência luxuosa por um tempo determinado por ano, ela tem acesso à Comunidade Resid, com uma série de serviços, benefícios e experiências exclusivas que vêm junto com a propriedade. É esse o propósito da Resid, integrar o melhor dos dois mundos: segunda residência e serviço de alto nível que se encontra em hotel 5 estrelas.
Além de CEO da Resid, Paulo Henrique Barbosa é empreendedor e investidor em empresas de construção civil, startups e na VERTA, empresa especializada em comercialização e gestão de empreendimentos imobiliários de propriedade compartilhada. Participa também como investidor e controlador no Grupo Lagoa Quente, que possui o 5º parque aquático mais visitado do Brasil.
Clubes de Residências Privadas: o modelo de Shared Ownership da Resid
A Resid, criada por lideranças dos setores de real estate, turismo e entretenimento, lança uma nova categoria de produto na cena brasileira. Os Private Residence Clubs (PRCs) ou Clubes de Residências Privadas são uma categoria do setor de Shared Ownership que é a combinação perfeita de um serviço de hotel cinco estrelas e as vantagens da casa própria, na qual os proprietários adquirem uma fração do imóvel. Os Clubes de Residência Privada incluem comodidades como serviços de concierge, manobrista, mordomo, alta gastronomia e atividades de lazer e esportivas.
A Resid permite, assim, um acesso inteligente, moderno e sustentável aos melhores empreendimentos de férias nos melhores destinos brasileiros. Para exemplificar, com R$ 180 mil é possível compartilhar uma fração de tempo em um Clube de Residência Privada no qual o valor da residência integral poderia chegar a R$ 9 milhões.
Com destinos de luxo em foco, como Búzios (RJ), Fernando de Noronha (PE), Pipa (RN), Trancoso (BA) e muitos outros, os empreendimentos Resid são de altíssimo padrão, unindo sofisticação, exclusividade e alta performance para proporcionar a melhor experiência aos proprietários nos destinos turísticos mais desejados do Brasil. São empreendimentos únicos, que respeitam a história e cultura de cada cidade.
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O que é viagem de incentivo e como essa estratégia é poderosa para alavancar as vendas
Viagens de incentivo estão hoje no coração do planejamento de grandes e médias empresas para impulsionar vendas e, por consequência, impactam positivamente os negócios como um todo.
Levando em conta a relevância dessa tática para as organizações escalarem, Gerson Palmeira, sócio fundador da Duo & Ecco, conta, a seguir, tudo que você precisa saber sobre viagens de incentivo, e como se valer de ações do tipo para alavancar seu business.
Em tempo: a Duo & Ecco é a única agência brasileira no setor de turismo e eventos corporativos agraciada com a certificação internacional SITE Crystal Awards, o “Oscar mundial” no segmento de incentivo.
O que são viagens de incentivo?
“São viagens extremamente marcantes e personalizadas que as empresas dão como prêmio para clientes, fornecedores, times de vendas, colaboradores ou parceiros comerciais que se destacaram ou atingiram metas. A ideia é oferecer uma experiência especial, e que seja inesquecível na vida dos premiados. Nessas viagens, em geral, existe uma exclusividade que o dinheiro não é capaz de comprar”, explica Gerson Palmeira.
Qual a diferença entre uma viagem de incentivo e uma viagem comum?
“Pensadas para propiciar um momento extremamente único, costumamos dizer que a experiência de uma viagem de incentivo é digna de ser lembrada pelo resto da vida. Em geral, uma viagem de incentivo marca profundamente seus participantes e é muito mais valiosa aos olhos de quem ganha do que uma bonificação em dinheiro, por exemplo”, afirma Palmeira.
Como uma viagem de incentivo ajuda no sucesso de uma empresa?
“Além de reconhecer o esforço de pessoas que atingiram objetivos importantes para o sucesso de uma companhia, as viagens de incentivo têm o poder de criar uma conexão duradoura entre os premiados e a empresa. A experiência de uma dessas viagens é tão única que rende histórias que você conta pelo resto da vida, relacionando todas essas memórias positivas com a organização que as fez se tornar realidade”, diz Palmeira. “Além disso, viagens de incentivo também podem ter como finalidade promover educação, atualização ou capacitação dos colaboradores, misturando o turismo e o lazer com momentos de cultura e aprendizado”, conclui.
O que é essencial para uma viagem de incentivo?
“Para uma boa viagem de incentivo, dois pontos são essenciais: a inovação e a personalização. Portanto, devemos sempre procurar rotas que fujam do comum e que conversem com o DNA da empresa que vai oferecer a viagem. Ou seja, você deve compreender o seu público alvo e surpreendê-lo. Além disso, é essencial garantir vivências únicas. A Duo & Ecco, por exemplo, já organizou em suas viagens de incentivo ações como um jantar na Muralha da China, com a bandeira da empresa que fez o convite para a viagem hasteada, substituindo a bandeira da China, e outra aos pés das famosas Pirâmides do Egito, com as pirâmides iluminadas com as cores da empresa que levou o grupo. Essas foram algumas das experiências notáveis que proporcionamos, mas temos muitos outros relatos emocionantes e igualmente inspiradores e inesquecíveis nos nossos 27 anos de know-how no segmento”, afirma Palmeira.
Sobre a Duo & Ecco: com atuação no Brasil e no mercado internacional, a empresa é referência em viagens de incentivo, eventos corporativos, premiações de colaboradores e live marketing. No mercado brasileiro, sua reputação é reconhecida amplamente, sendo que faturou 22 Prêmios Caio, conhecido como o Oscar brasileiro das viagens de incentivo. É a empresa pioneira em seu modelo de negócios, com a inovação como pilar central de seus negócios, e também a primeira do segmento a receber a certificação internacional SITE Crystal Awards. No DNA do grupo está a inovação e a personalização, além da empatia e do apoio à diversidade e à inclusão. Recentemente, as viagens de capacitação executiva entraram no portfólio de serviços. Com grande reputação e credibilidade, a empresa comemora seus 27 anos com o lançamento de uma marca única, a Duo & Ecco, fusão das duas organizações fundadas pelo CEO Silvio Sallowicz e seu sócio Gerson Palmeira. A atenção aos detalhes, a criatividade e o planejamento impecável são características que a Duo & Ecco adota para criar experiências memoráveis.
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Pesquisa aponta crescimento de 67% na taxa de ocupação hoteleira
TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA
O ano de 2022 vem marcando a forte retomada da hotelaria no país. Dados da Pesquisa do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) apontaram um crescimento na taxa de ocupação hoteleira de 67,7% no acumulado do ano (jan a set), chegando a quase 60% dos leitos ocupados. O destaque vai para as regiões Sul e Sudeste do país que apresentaram alta superior ao índice nacional, chegando a uma movimentação 70,6% e 77,4%, respectivamente, maior do que o mesmo período do ano passado.
O levantamento também analisou a ocupação hoteleira de algumas cidades do país entre os meses de janeiro e setembro. Entre os principais municípios visitados foram observadas altas entre 27,5% em Vitória e 169,8% em Campinas. Foram destaques também as cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Florianópolis, que apresentam percentuais acima de 70%. Quando observado somente o mês de setembro, o segmento teve uma alta de 26,1% no Brasil, ultrapassando a marca de 62% das unidades habitacionais (UH) ocupadas. As regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores taxas de ocupação no mês, atingindo 67,3% e 64,1% de ocupação respectivamente. Em três anos o setor cresceu consideravelmente, os dados mostram que, em 2019, foi registrado 61,4% na taxa de ocupação, um aumento de aproximadamente 10%. A pesquisa contou com a participação de 506 hotéis de redes associadas à entidade, responsáveis pela oferta de 75.842 unidades habitacionais (UHs).
TURISTAS INTERNACIONAIS
Um levantamento da Gerência de Inteligência Mercadológica e Competitiva da Embratur, junto à Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), revelou que 718 mil passagens aéreas para o Brasil já foram compradas para o período entre dezembro de 2022 e março de 2023. O número de bilhetes foi registrado até a segunda quinzena de outubro de 2022. Outro dado importante para comprovar a recuperação do turismo internacional no Brasil é apontado pela FowardKeys — empresa líder em viagens e análises e parceira do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). Conforme o levantamento, considerando as passagens compradas para o Brasil até o começo de outubro, os números de 2022 estão apenas 5,3% abaixo dos registrados em 2019. Somente nos primeiros nove meses do ano, cerca de 1,8 milhão de viajantes do mundo inteiro desembarcaram no Brasil com visto de turista ou em viagem a turismo, de acordo com dados da Polícia Federal. O número é mais que o dobro do registrado em todo o ano de 2021, quando 596,7 mil estrangeiros visitaram o país.
VIAGENS PROMO
Viajei como amigo Lauro Fabiano Borges, Executivo de Vendas da ViagensPromo em Santa Catarina, que informou-me do lançamento de uma campanha de vendas na qual o passageiro que comprar a partir de sete noites para a Serra Gaúcha terá o voo fretado para Porto Alegre gratuito. A facilidade já está em vigor e ficará disponível enquanto a BlackPromo perdurar. Os embarques ocorrerão em março de 2023. O anúncio aconteceu antes do início do Festuris 2022 e em meio ao famtour com 150 agentes de viagens que a operadora está realizando na Serra Gaúcha. Cabe informar que o fretamento da ViagensPromo sai do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU) em direção ao Aeroporto Salgado Filho (POA), na capital do estado, de domingo a domingo. É apenas um dos 20 voos semanais fretados que a ViagensPromo vai operar para grandes destinos por todo o Brasil. É o caso de Porto Seguro, Maceió e João Pessoa. E a expectativa é de casa cheia, ou melhor, de voos cheios. Confira os voos: VOOS FRETADOS DE SÃO PAULO; VOOS FRETADOS DE BRASÍLIA; VOOS FRETADOS DE CAMPO GRANDE; VOOS FRETADOS DE PORTO ALEGRE; VOOS FRETADOS DE BELO HORIZONTE.
FANTUR BROKER TURISMO
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DE OLHO NO SETOR: ÚLTIMAS NOTÍCIAS E ATUALIZAÇÕESSOBRE O SALÃO DUAS RODAS 2023
Rita, o Salão Duas Rodas já tem data marcada:
de 24 a 29 de outubro de 2023, no São Paulo Expo.Desde scooters até as importadas de alta cilindrada, o SDR acompanha o crescimento do mercado para construir a próxima edição histórica do maior parque de diversões dos apaixonados pelas duas rodas, reunindo novamente fabricantes de motos, as principais novidades do setor e muitas experiências radicais!CONFIRA AS ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES DO SETOR:Produção de motocicletas registra o melhor acumulado até julho desde 2015.
Em julho de 2022 saíram das linhas de produção mais de 104 mil unidades, alta de 10,3% em relação ao mesmo mês de 2021.SAIBA MAISSalão Duas Rodas é confirmado!
Com data marcada para outubro de 2023, calendário ajustado em conjunto com a Abraciclo e seus associados, o evento resgata a tradição de realizar a edição bienalmente com o novo gerente…SAIBA MAIS -
Infográfico: Estudo da Allianz Partners traz tendências de comportamento dos consumidores de viagens pelo mundo
Para entender as últimas mudanças nas expectativas, atitudes e comportamentos de viagem, o Grupo Allianz Partners entrevistou mais de 25 mil consumidores em 10 países diferentes, incluindo o Brasil.
A pesquisa apresenta dados sobre as tendências entre os viajantes, como a viagem verde, assinaturas de fidelidade em viagem, os nômades digitais e viagens seguras em família, que, por exemplo, se tornou prioridade entre os viajantes após o período de pandemia.
Em um dos comportamentos analisados pelo estudo, o Brasil lidera o ranking de famílias (entre 26 e 40 anos) que desejam comprar o seguro viagem para destinos internacionais. No mundo, esse desejo aumentou 24% em relação à última viagem.
Essas e outras informações completas podem ser observadas no infográfico abaixo: