Press Trip

  • Gastronomia,  Matérias,  Press Trip

    10º Festival Gastronômico do Guarujá

    Por: José Carlos Reis de Souza
    Diretor, editor e jornalista da Revista Empresas do Vale – Negócios & Turismo

    O tradicional evento faz parte do calendário estadual de turismo da cidade, efetivado pela Associação Comercial e Empresarial de Guarujá (ACEG), com apoio das Secretarias de Turismo (SETUR), da Cultura, e do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR).

    O Festival Gastronômico conta com 11 dos melhores restaurantes com gastronomia de 08 países, instalados em tendas no local, e mais 05 restaurantes renomados atendendo o público em seus endereços fixos, oferecendo pratos especiais da culinária caiçara, portuguesa, tailandesa, italiana, alemã e peruana. Além dos pratos exclusivos para o festival, o visitante poderá participar gratuitamente de workshops com temas voltados para alimentação funcional, gestão de restaurante e a importância na gastronomia.

  • Jurema Águas Quentes
    Destinos,  Hotelaria,  Matérias,  Paraná,  Press Trip,  Turismo em Pauta

    Resumo da Press Trip – Jurema Águas Quentes

    Fomos convidados pela MAPA Comunição para a Press Trip ao Jurema Águas Quentes, resort localizado em Iretama, interior do Paraná.

    Chegamos bem cedo no Jurema Águas Quentes e logo nos deparamos com a maravilhosa vista da paisagem do resort e suas construções, que se destacam por sua elegância e, ao mesmo tempo, pela rusticidade em seu design.

    Jurema Águas Quentes

    Após a exaustiva viagem de quase 12 horas, fomos conhecer o quarto e tomar um banho enquanto esperávamos o horário da primeira atividade do cronograma. Durante o banho, logo percebemos a sensação da água, que parece manter o corpo ensaboado mesmo após o enxágue. Depois nos foi dito que todas as águas do resort (seja para alimentação ou abastecimento) são provindas das fontes termais, que são mais sulforosas e por isso dão esta impressão.

    De banho tomado e prontos para conhecer toda a estrutura do resort, nosso primeiro passo foi o café da manhã. Chegando ao refeitório, a primeira visão foi a quantidade de opções que variavam entre frutas, salgados, pães, bolos e panquecas, além da gama de bebidas. De todas as opções que provamos, temos somente elogios.

    Café da Manhã - Jurema Águas Quentes

    Na sequência fomos apresentados ao nosso guia, o querido Gê, e com ele e todo o grupo da Press Trip partimos para um tour do local com um carrinho de passeio. Enquanto andávamos, o Gê, com toda sua simpatia, nos falava sobre a história do local e nos apresentava o resort. Neste passeio foi possível confirmar a grandiosidade da estrutura do Jurema Águas Quentes.

    Carrinho de Passeio - Jurema Águas Quentes
    Carrinho usado no tour pelo resort

    No fim da tarde fomos chamados para a beira da Lagoa da Garça, onde ocorre o Espetáculo das Garças. De primeiro momento não sabíamos ao certo do que se tratava, mas após alguns  minutos de observação foi possível ver revoadas de garças sobrevoando o lago e se acomodando na copa das árvores até transformarem a paisagem em um véu branco. Este fenômeno acontece pelo fato da região ser um local seguro para passarem a noite.

    Espetáculo das Garças -Jurema Águas Quentes

    Após um dia cansativo fomos ao nosso quarto, que fica na ala Master Castelo. Esta ala é muito bonita e aconchegante, com uma estrutura em “U” e fontes e jardins entre este vão criado. Em alguns horários é possível ouvir a fonte do quarto e ter a sensação de barulho de chuva, que deixa o clima extremamente agradável.

    A manhã seguinte foi animada: iniciamos a experiência com um mini arvorismo na área do resort, depois pegamos uma pequena trilha para uma tirolesa e um novo arvorismo, desta vez mais alto e desafiador. Após tudo isso, ainda tinha mais: uma tirolesa que passava por cima de um lago, com a corda baixa o suficiente para tocar o lago com as mãos (ou com os pés, como foi meu caso).

    Após tanta aventura estávamos estarrecidos de fome e fomos almoçar. O bufê era farto e não faltavam opções, seja de saladas, pratos ou sobremesas. Todos os dias o cardápio era diferente e com mais variedades deliciosas.

    À tarde fomos à cavalariça para fazer um passeio a cavalo pelo resort. Os cavalos praticamente já sabiam o caminho a seguir, mas a trilha era muito agradável e, sem tanta preocupação com a montaria, foi possível admirá-la melhor. A Paola (a égua que eu estava montando) era uma líder, portanto eu sempre estava à frente do grupo e tinha que fazer algumas pausas para aguardá-lo, pois alguns cavalos paravam para comer as folhas que estavam na trilha. No último dia tentamos fazer o passeio novamente, porém havia chovido à noite e, por segurança, este foi cancelado.

    Trilha dos Bambus - Jurema Águas Quentes
    Trilha dos Bambus

    Não bastasse a quantidade de atividades feitas, o Lucas, meu marido e fotógrafo quis ir para a academia do resort. Ela fica dentro da estrutura do SPA e é ideal para treinos simples, se a sua ideia é fazer um treino mais intenso, poderá ficar frustrado.

    Academia - Jurema Águas Quentes

     

    O Jantar seguiu o mesmo padrão do almoço: comida farta, muitas opções e sempre saborosas.

    Diariamente à noite o resort apresenta o “show da casa”, um espetáculo onde os próprios funcionários são protagonistas e apresentam desde danças muito bem coreografadas a shows de palhaços. Para nossa surpresa, o Gê, nosso guia, era um dos palhaços, trazendo muitas risadas do público fiel e envolvido da casa.

    Infelizmente não pudemos assistir o show até o final, fomos chamados pela organização do press trip para um luau que contava com música ao vivo onde o músico também era um dos funcionários do resort. Mais para o fim da noite, o luau estava cheio, com vários hóspedes aproveitando o evento.

    Na manhã seguinte após o café da manhã fomos conhecer a estrutura do Jardins de Jurema, uma extensão do resort que está sendo construída.

    Quando chegamos, recebemos um vale-massagem do SPA do resort e este foi o momento para usá-lo. Ao chegarmos no SPA no horário agendado, recebemos roupões e chinelos para vestirmos no vestiário. Após ficarmos prontos, fomos levados a uma sala com meia-luz e aromatização agradável. Durante a massagem tocava músicas em som ambiente. A massagem relaxante dura por volta de 45 minutos, é feita em uma maca aquecida por profissionais excelentes. Após o término da massagem fomos levados a outra sala, servidos com um chá e frutas secas e liberados para irmos embora no momento em que quiséssemos.

    SPA - Jurema Águas Quentes
    Hall de entrada do SPA

    Após o almoço, tivemos a tarde livre para aproveitar o que o Jurema Águas Quentes tinha a nos oferecer. Não pensamos duas vezes e fomos para a piscina principal de águas termais. As águas saídas diretamente das termas têm por volta de 42 graus e propriedades terapêuticas, além de ser visível a melhora na pele e nos cabelos.

    O complexo de piscinas é grande e completo, com uma piscina infantil, uma grande com bar, uma de biribol e outra sem aquecimento. Além disso, o resort conta com mais duas piscinas termais cobertas e outro complexo ao lado do SPA para o tratamento de banho de lama.

    Bar da Piscina - Jurema Águas Quentes
    Bar da Piscina Principal

    Ao fim da tarde tivemos uma coletiva de imprensa com o CEO do Complexo Hoteleiro Jurema Águas Quentes, Nilson Bernal. Ele nos passou mais informações sobre o Jardins de Jurema e as expectativas em relação ao novo empreendimento.

    Apesar de o público alvo do Jurema Águas Quentes ser mais para idosos e famílias, a estadia no local não deixou nada a desejar. E com a chegada do Jardins de Jurema, a tendência é que a experiência só se amplie e seja ainda melhor.

    Uma mescla de atendimento hospitaleiro e bem treinado com uma estrutura completa para diversão e relaxamento. Este é o Jurema Águas Quentes.

  • Vista aérea de Goiânia
    Destinos,  Goiás,  Matérias,  Press Trip,  Turismo em Pauta

    O que fazer em Goiânia – Dicas e curiosidades da capital

    Na esquina da 5ª com a 4ª, o recorte verde é um respiro para o cenário urbano. O encontro das ruas poderia levar ao emblemático Washington Square Park, em Nova Iorque, mas se trata da Praça Mestre Maria Henriqueta Peclat, um dos espaços que exemplificam porque Goiânia  está no ranking das cidades mais arborizadas do Brasil.

    As semelhanças entre a capital goiana com os Estados Unidos não param por aí. Foi de lá que veio a inspiração para a escolha do nome das ruas – que são, na maioria, números. Attilio Corrêa Lima, engenheiro arquiteto que assinou o plano urbanístico da cidade, se espelhou no racionalismo do explorador britânico William Penn. É que ao fundar a Filadélfia, em 1682, ele propôs o esquema numérico para organizar as ruas. Modelo replicado por L´Enfant, em Washington, e também na ilha que foi a referência inicial do texto, Manhattan.

    Se a influência das ruas veio da América do Norte, o traçado arquitetônico veio de mais longe: atravessou o Oceano Atlântico. Diretamente da Europa, a  art déco fez morada nos prédios públicos de Goiânia, 22 deles (entre prédios e monumentos) são tombados pelo Iphan, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A mais importante das edificações é o Palácio das Esmeraldas – residência oficial do governo do estado desde 1937, quando a cidade virou capital de Goiás. Fazendo jus ao nome, o prédio carrega a cor da pedra preciosa e é facilmente reconhecível pelo busto de Pedro Ludovico Teixeira, médico que coordenou a criação da nova capital – parte do plano da Marcha para o Oeste, uma estratégia do governo de Getúlio Vargas para a acelerar o desenvolvimento e ocupar o centro-oeste do Brasil.

    Palácio das Esmeraldas

    O Palácio das Esmeraldas é um dos atrativos da Praça Cívica. Outro destaque é o Monumento às Três Raças. A estátua, de proporções robustas, tem o mesmo peso do que historicamente representa: ali estão um homem branco, um negro e um indígena. Leitura da artista plástica Neusa Rodrigues Moraes sobre os povos que fizeram de Goiás o que do estado se fez. Os brancos são os bandeirantes, vindos de São Paulo em busca de ouro; os negros, os escravos e os índios, o povo que ali já morava e foi integrado ao processo da exploração do ouro.

    Monumento às Três Raças

    É a contemporaneidade da obra de Siron Franco que, a alguns metros dali, dá o tom ao espaço. No lado direito da praça, para quem olha da Avenida Goiás, um mural espelhado divide passado e futuro. De um lado, estão os índios carajás, ancestrais a quem pertenciam as terras. Do outro, crianças, na representação do que ainda está por vir.

    O passado está – literalmente – enraizado pela cidade. São mais de 900 mil árvores espalhadas por todos os bairros. A concentração de verde é mais visível nos 32 parques e bosques. Áreas que foram criadas tanto para preservar a mata existente quanto para recuperar espaços degradados, como o Parque Vaca Brava. Embora o nome popular seja esse – em alusão aos animais que ali atolavam antigamente -, a nomenclatura oficial é Parque Sulivan Silvestre, em homenagem ao ambientalista e ex-presidente da Funai. Transformado em área de proteção ambiental, por conta da nascente e do córrego que passa pelo terreno, hoje o parque tem uma estrutura que proporciona o contato com a natureza, mesmo em meio à cidade.

    Num parque também acontece a tradicional Feira do Cerrado. Artesãos de todo o estado se reúnem para expor e comercializar as peças produzidas por eles. Tem patchwork, crochê, pinturas, cerâmicas entre outros artesanatos, além de barraquinhas com quitutes regionais. A feira acontece no Parque da Criança, atrás do Estádio Serra Dourada, aos domingos, das 9h às 12h.

    Goiânia viaja pelos outros estados através da música. E faz tempo! Seja pelo romantismo de Leonardo, que marcou época avisando “aqueles olhos lindos que eu já cheguei” ou pela busca incessante de Jorge e Mateus pela paixão goiana, numa letra em que o apaixonado percorre várias cidades de Goiás. Berço de grandes nomes do sertanejo, a cidade foi a escolha como endereço fixo de Leonardo, Eduardo Costa, Gusttavo Lima, Maiara e Maraisa, Simone e Simaria, Zé Neto e Cristiano, Naiara Azevedo e até de Amado Batista e Joelma, a ex-calypso. Não à toa. A cidade respira sertanejo e se orgulha disso. O Villa Mix Festival Goiânia, por exemplo, foi eleito, em 2017, pelo Guinness Book – o livro dos recordes – como o maior palco do mundo. A organização do evento segue na busca pela manutenção do título. Na edição de 2018, a altura do palco superou o ano anterior e atingiu quase 70 metros, o equivalente a um prédio de 23 andares.

    Eclética, a capital tem espaço para outros estilos musicais. O pop rock é forte, assim como a música eletrônica. Curiosidade: o DJ Alok nasceu aqui. A vida noturna feita de bares – que começam já na happy hour – e baladas, das que vão até o sol nascer, atrai quem curte uma boa festa. Dos setores, o que concentra a maior quantidade de bares é o Marista.

    Convidativa tanto para os viajantes que gostam do dia quanto para aqueles que preferem a noite, Goiânia impressiona pelas ruas planejadas, pela culinária apurada e pelo jeitinho receptivo do povo que não se cansa em receber bem!

    Onde se hospedar

    Durante minha breve passagem por Goiânia, me hospedei em dois hotéis: o Bristol Evidence Hotel e o Mercure Goiânia. Ambos são extremamente confortáveis e aconchegantes. O Evidence é um apart hotel equipado com cozinha completa e um ambiente integrado de sala de estar e suíte, além da sacada. Fica no Setor Pedro Ludovico, a 5 km do Bosque dos Buritis. Bônus: tem uma vista maravilhosa da cidade.

    Bristol Evidence Hotel

    Já o Mercure Goiânia está localizado no Setor Oeste, a menos de 10 minutos de carro do Centro de Convenções e do Estádio Serra Dourada. O quarto é amplo e moderno. O conforto segue o padrão da rede Mercure. Elogio para a simpatia dos atendentes, que foram extremamente solícitos.

    Mercure Goiânia

    Onde comer

    JP Steak House

    É uma churrascaria de carnes nobres em que o rodízio acontece sem espeto. Traz o conceito americano. As carnes são servidas em tábuas e os acompanhamentos vêm empratados. Além da carne, são servidas saladas, risoto, ceviche, steak tartar e até camarão. O valor surpreende: R$59,90 o jantar e o almoço de segunda a sexta. (Valores referentes a maio de 2019). A casa cria promoções com frequência, por isso, vale a pena ficar de olho nas redes sociais. Sobre as sobremesas, os sorvetes são artesanais e exclusivos. Recomendação: sorvete de ninho trufado com doce de leite argentino e alfajor uruguaio. Uma loucura de sabor!

    JP Steak House - Goiânia

    Nota: O Blog Amabilices visitou Goiás a convite da ABIH GO (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Goiás) em parceria com o Governo do Estado, numa Press Trip com o objetivo de apresentar o destino aos viajantes do Brasil e do mundo!

  • Matérias,  Press Trip,  Turismo em Pauta

    Goiás em foto: um resumo de 5 dias de Press Trip por terras goianas

    Nas ruas de Goiás tem poesia. As janelas abertas reservam histórias a contar. Cada sorriso pelo caminho revela a simplicidade de um povo rico em acolher. Nos acolheram. Na Press Trip organizada pela ABIH Goiás, um roteiro-express sintetizou a alma goiana em seis paradas: Goiânia, Pirenópolis, Salto Corumbá, Cidade de Goiás, Trindade e Caldas Novas.

    Com suas peculiaridades, os destinos surpreenderam nos detalhes que os fazem únicos. E, enquanto a paixão se aquieta dentro de mim, no processo de recolhimento da escrita, fiz um resumo fotográfico de cada momento da viagem. Vamos lá?!

    Goiânia

    A viagem começou por Goiânia. A cidade – planejada e construída para ser capital de Goiás- revela preciosidades da arquitetura, como a maior quantidade de prédios públicos no estilo art déco. A maior referência do perfil arquitetônico é o Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica. O prédio é sede do governo do estado desde 1937.

    Num city tour de ônibus, passamos por alguns dos parques da cidade. Isso porque seria impossível visitar todos: são 32 ao todo. A volta pelos principais bairros deixou transparecer os motivos pelos quais Goiânia é considerada uma das cidades com maior qualidade de vida do país.

    Pirenópolis

    Cercada pela Serra dos Pirineus – que recebeu esse nome em homenagem às montanhas que separam Espanha e França – a cidade é uma mistura de charme e natureza.

    A recepção foi no Refúgio Avalon. O espaço foi pensado para proporcionar mais que integração ao meio ambiente. Ali, cachoeira, jardim sensorial e uma gruta para depositar e realizar desejos potencializam a busca pelo autoconhecimento (um dos pontos altos da experiência).

    O almoço foi na elegante Villa do Comendador. A pousada está no roteiro charme de Pirenópolis.

    Durante a tarde, fizemos um city tour pelas construções históricas – como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. Reconstruída após um incêndio, ela é considerada pioneira em termos de arquitetura por conta das claraboias que evidenciam a iluminação natural e da acústica, pensada para as missas, que eram rezadas pelo padre em latim e de costas para os fiéis.

    A vista da janela do andar superior da igreja.

    O jantar foi na Pousada dos Pireneus, um dos maiores hotéis da cidade. O resort conta com estrutura para realização de eventos.

    Pirenópolis está numa região generosa em quantidade de cachoeiras. 50 delas são abertas para visitação e todas ficam em propriedades particulares. Visitamos a Cachoeira do Abade. Referência em turismo responsável, a estrutura foi pensada para minimizar os impactos ambientais causados pelos turistas. Um exemplo disso são as trilhas pavimentadas até as cachoeiras.

    Próxima parada: Salto Corumbá!

    O complexo de lazer às margens do rio Corumbá reúne cachoeiras, piscinas, lagoa para pesca, tirolesa, boia cross, passeio de cavalo, tobogãs entre outras atividades. O ponto alto da visita é a Cachoeira do Salto que, com 50 metros de altura , já foi capa da revista americana National Geographic.

    Cidade de Goiás

    Repletos do lirismo contagiante da cidade, os grupos artísticos prepararam uma recepção com jantar e apresentações que simbolizam a agenda de eventos que acontecem anualmente na antiga capital de Goiás.

    Os farricocos representaram a Procissão do Fogaréu – festa tradicional realizada há mais de 260 anos na cidade.

    Tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, Cidade de Goiás tem 900 casas protegidas e mantidas com as características originais. Nas ruas de pedra, o passado de mineração se revela.

    Três museus são parada obrigatória: a Casa de Cora Coralina, onde os cômodos abrigam os itens pessoas da poetisa, num tour que mistura antigo e contemporâneo; Museu de Arte Sacra da Boa Morte, no qual estão reunidas peças que recontam a história do estado, entre elas, esculturas originais de Veiga Valle – considerado o “Aleijadinho goiano” e o Museu das Bandeiras, antiga câmara e cadeia da cidade, preservado no local reservado para construções oficiais desde 1776.

    Quarto de Cora Coralina
    Museu das Bandeiras
    Rita Minami e Tia Tó, no Museu de Arte Sacra da Boa Morte
    A dica é experimentar os picolés de frutas típicas vendidos no Coreto, na praça principal da cidade. Esse é de cajazinho. Uma delícia!

    Trindade

    Uma medalha com a imagem do Divino Pai Eterno mudou a história de Trindade, quando foi encontrada por um casal de lavradores, em 1840, às margens do córrego do Barro Preto. A história correu e com o passar dos anos a cidade virou ponto de peregrinação. Anualmente, 4 milhões de pessoas visitam o município, que conserva a primeira igreja construída pela comunidade e também a Basílica do Divino Pai Eterno, de onde são transmitidas as missas na Rede Vida.

    Caldas Novas

    Conhecida como o recanto das águas quentes, Caldas Novas tem mais de 100 mil leitos distribuídos numa estrutura com vasta oferta de resorts e complexos de lazer.

    Um deles é o Lagoa, onde está a fonte que deu origem à cidade. Ela tem águas que hoje ficam na casa dos 40 graus e estão ao lado do Rio Pirapetinga.

    Num passeio aéreo, foi possível observar a distribuição dos resorts, além dos condomínios de lazer às margens do lago de Corumbá – outro atrativo da cidade.

    Ao longo de 5 dias percorremos centenas de quilômetros, experimentamos delícias da gastronomia regional, visitamos cantinhos únicos, como o quarto de Cora Coralina, vivemos emoções difíceis de descrever em meio à natureza.

    Goiás deixou gosto de quero-mais misturado à saudade cantadinha de um coração que repete: “quando eu quero mais, eu vou pra Goiás”!