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Peru integra programação do Braztoa Desvenda
Evento será realizado nesta terça-feira, 25 de junho, no Unibes Cultural, em São Paulo, e participantes vão conhecer e provar atributos do Peru por meio de apresentações culturais e gastronômicas.
Além disso, país será apresentado no painel “Bem-Estar Onde Estiver”, que vai debater sobre turismo de bem-estar e as opções de viagens e destinos para experiências em imersão mental e espiritual, autoconhecimento e viagem como alimento para a alma.
Um dos principais destinos turísticos do mundo preparado para oferecer variados segmentos, perfis e experiências em uma viagem só, o Peru integra a programação do Braztoa Desvenda, evento organizado pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, que será realizado nesta terça-feira, 25 de junho, no Unibes Cultural, em São Paulo. Voltado para amantes de viagens e profissionais do turismo interessados em ampliar conhecimento e buscar novidades, o Braztoa Desvenda contará com diversos temas e tendências que serão apresentados através de palestras e debates, além de shows musicais, vivências gastronômicas e experiências sensoriais.
O Peru apresentará seus destinos, atrativos e experiências turísticas a partir de participação em painéis, apresentações culturais, aulas de culinária e degustações, exibição de vídeos temáticos, e um espaço para atendimento ao público participante, com photocall.
Abrindo a programação, será realizado um Show Musical Peruano Ao Vivo, das 15h15 às 16h15, no Pátio de Apresentações Culturais, com o cantor peruano Fredy Guzman (voz e guitarra), acompanhado dos músicos Lapla de Huaycahuacho (harpa) e Cholo Victor (violino); e a cantora e compositora peruana Martha Galdos, que se apresenta ao lado de três músicos peruanos do Conservatório de Tatuí (clássicos), comandando instrumentos típicos como cajón e quena (flauta andina), além de timbales, bateria, saxofone, violão e guitarra. Os artistas interpretarão canções dos gêneros musicais andino, afro e “criollo”, e o show contará com a participação de um dançarino apresentando a “Danza de las Tijeras”, em um formato inédito no Brasil, da dança típica com música ao vivo.
Paralelamente, no Pátio Área Gastronômica, das 15h30 às 16h15, serão realizadas aula e degustação de Ceviche, e das 19h20 às 20h, aula e degustação de Pisco Sour, sob o comando dos chefs de cozinha do Restaurante Q´Chicha Cevicheria Peruana (de São Paulo), Pablo César López Arocupita, Roy Humberto Proléon Tangoa e Edwin Enrique Carrera Fiestas. Ambas atividades serão oferecidas pela PROMPERÚ (Comissão de Promoção do Peru Para a Exportação e o Turismo).
E para deixar a participação do destino mais interessante e completa, o Peru terá seu potencial e atributos explanados no 3º painel realizado no teatro (17h15 às 18h30), “Bem-Estar Onde Estiver”, que vai debater sobre turismo de bem-estar e as opções de viagens e destinos para experiências em imersão mental e espiritual, autoconhecimento e viagem como alimento para a alma. O país será representado pelo Escritório Comercial do Peru, na figura de Milagros Ochoa, que participará do debate junto com representantes de outras instituições e empresas.
Em agosto, o Peru também participará dos eventos Experiência Braztoa Nordeste, em Salvador (07 de agosto), e Experiência Braztoa Sul, em Curitiba (29 de agosto).
Peru no Braztoa Desvenda
Data: 25 de junho
Local: Unibes Cultural – São Paulo
Programação
Show Musical Peruano Ao Vivo, com os cantores peruanos Fredy Guzman e Martha Galdos, com músicos e dançarino
Local: Pátio – Apresentação Cultural – 15h15 às 16h15
Painel “Bem-Estar Onde Estiver” – Com participação de Milagros Ochoa (Escritório Comercial do Peru)
Local: Teatro – 17h15 às 18h30 (Painel 3)
Aula e Degustação de Ceviche – 15h30 às 16h15
Aula e Degustação de Pisco Sour – 19h20 às 20h
Sob comando dos chefs de cozinha do Restaurante Q´Chicha Cevicheria Peruana
Local: Pátio – Área Gastronômica
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Meliá anuncia abertura do Sol Tamarindo e retorno à Costa Rica
Rede volta ao país com um resort na Praia de Tamarindo, uma das principais regiões turísticas
A Meliá Hotels International acaba de anunciar que voltará à Costa Rica a partir de agosto com o Sol Tamarindo, atual Hotel Tamarindo Diriá Beach Resort, que já é um ícone da praia de Tamarindo, uma das mais belas do país.
O resort, de propriedade do Grupo Diriá, principal do setor imobiliário na região, fica ao lado do famoso Diriá Grand Boulevar, com seus restaurantes, lojas e cassino. Tem 242 quartos distribuídos em vários edifícios, metade deles com vista para o mar e os outros com vista para as piscinas e áreas de jardim. Possui ainda uma ampla oferta gastronômica com seis restaurantes e três bares, além de diversas áreas de lazer e entretenimento, como quatro piscinas, quadra de tênis e academia.
O resort está a cinco minutos do aeroporto de Tamarindo. Também é possível acessá-lo por outros dois aeroportos: o Libéria, que fica a cerca de uma hora, e o Aeroporto de San José, mais distante, a aproximadamente 4 horas de carro.
A partir de 1º de agosto, o resort passará a se chamar Sol Tamarindo e, em várias etapas, será adaptado aos padrões e atributos da marca “Sol by Meliá”, referência consolidada no segmento de lazer no Mediterrâneo e, cada vez mais, na Ásia e nas Américas.
Com esse novo empreendimento, a Meliá continua com seu compromisso no Caribe e na América Central, reforçando sua liderança e ampliando a expansão internacional de sua marca Sol by Meliá. Como explica Gabriel Escarrer, vice-presidente executivo e CEO da Meliá Hotels International, “como líderes em hotéis de férias com marcas como Sol by Meliá, que com esta nova assinatura está presente em 10 países em 4 continentes, continuamos a fortalecer nossa presença nos principais destinos de lazer. Além disso, acolhemos com entusiasmo a incorporação do Sol Tamarindo, um resort com o qual a Meliá volta a estar presente em um destino absolutamente essencial como é a Costa Rica”.
Sobre a Meliá Hotels International
Fundada em 1956 em Palma de Mallorca (Espanha), a Meliá Hotels International – que completou 60 anos em 2016 – é uma das maiores empresas de hotelaria do mundo e líder absoluta na Espanha. A Companhia conta atualmente com mais de 390 hotéis, abertos e em processo de abertura, em 44 países em 4 continentes sob as marcas: Gran Meliá, Meliá, Paradisus by Meliá, ME by Meliá, INNSiDE by Meliá, TRYP by Wyndham e SOL.
O foco estratégico na expansão internacional transformou a rede na primeira empresa hoteleira espanhola que opera na China, nos Estados Unidos e nos Emirados Árabes, mantendo sua liderança em mercados tradicionais como Europa, América Latina e Caribe. Além disso, destaca-se por seu diversificado modelo de negócios (uma das principais hoteleiras gestoras do mundo), seu crescimento apoiado em grandes alianças estratégicas e suas apostas no turismo responsável.
Como resultado, a Meliá Hotels International está no TOP 50 das marcas mais valorizadas da Espanha, sendo a primeira do setor hoteleiro, e permanece entre as 10 marcas mais fortes. A Rede figura, ainda, entre as 20 empresas com melhor reputação na Espanha e, pelo sétimo ano consecutivo, lidera o ranking Merco Empresas e Líderes. Em 2018, a Meliá foi nomeada a terceira empresa hoteleira mais sustentável do mundo pela agência de investimento sustentável RobecoSAM.
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Para conhecer e saborear os melhores vinhos em território argentino
Mendoza, indiscutivelmente é a melhor opção da Argentina para amantes do vinho. Mas não a única. Por isso este roteiro inclui Salta, segundo maior centro de produção de vinho da Argentina e, para ampliar as experiências da viagem, também Tilcara, considerada a capital arqueológica do país. Localizadas em regiões de paisagens deslumbrantes, com muita história e natureza exuberante, possuem boa infraestrutura para receber visitantes, que chegam em número cada vez maior.
Mendoza é a capital e a maior cidade da província de mesmo nome, que pertence à região de Cuyo a oeste da Argentina e aos pés da Cordilheira dos Andes, fazendo fronteira com o Chile, a poucas horas de sua capital, Santiago. A travessia internacional Cristo Redentor une os dois países nas imediações do Aconcágua, a montanha mais alta do Hemisfério Sul, com seus 6962 metros de altura. Pela sua localização, a província oferece atrativos bastantes diversificados, indo do esqui e snowboard, no inverno, aos circuitos de bike tours, cavalgadas, rafting, canopy e alpinismo, durante o verão.
A atividade econômica de Mendoza está fortemente vinculada à indústria de elaboração de vinhos e azeite. Conhecida como “adega da Argentina”, responde por 70% da produção vinícola do país e ocupa o 5º lugar no mundo. Contrastam gigantescas vitivinícolas com as mais modernas tecnologias, ao lado de pequenas cavas artesanais e familiares. Atualmente, possui cerca de 1.200 vinícolas – que produzem 1 bilhão de litros por ano – e mais de 100 delas estão preparadas para receber visitantes.
Grande parte da arquitetura herdade da colonização espanhola está preservada no casario da cidade de Salta, capital da província de mesmo nome, fundada no século XVI. A apenas duas horas de Salta está Cafayate. Segundo maior centro de produção de vinho da Argentina, possui cerca de 30 vinícolas. Embora produza outros tipos de uva, a mais importante é a Torrontés, que dá origem à vinhos brancos frutados. Vale destacar, ainda, entre os muitos atrativos de Salta, suas belíssimas paisagens, como as famosas Quebrada de las Flechas e Quebradas de las Conchas, além das famosas empanadas ‘salteñas’, e os pratos com truta e carne de lhama e cabra.
A pouco mais de duas horas de Salta está Tílcara, na província de Jujuy, a quase 2500 metros acima do nível do mar. Considerada a capital arqueológica da Argentina, possui inúmeros museus e as famosas ruínas de Pucara de Tílcara, uma fortaleza do período pré-colombiano, construída pelo povo Omaguaca, que habitou a região a partir do século XII. Estando em Tilcara, uma visita obrigatória é à Quebrada de Humahuaca, declarada Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade. Trata-se de uma cadeia de montanhas multicoloridas devido à presença da variedade de minerais. Na cidade de Purmamarca, que integra o conjunto, fazem parte das paisagens as casas de adobe, aos pés do mágico Cerro de los Siete Colores.
O roteiro ‘Argentina Wine Experience”, comercializado por todas as agências de viagens do Brasil tem oito dias de duração e saídas semanais o ano todo.
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Chegada de turistas internacionais ao Peru cresce 2,7% entre janeiro e abril de 2019
Nos quatro primeiros meses deste ano, 51.434 turistas brasileiros visitaram o Peru.
No mês de abril, o aumento de brasileiros foi de 2,7% com relação a abril de 2018.
O Ministério do Comércio Exterior e Turismo do Peru (MINCETUR) divulgou hoje (23/05) que, entre janeiro e abril de 2019, a chegada de turistas internacionais totalizou 1.463.499 visitantes, o que significou um crescimento de 2,7% ou o equivalente a 39.064 turistas estrangeiros adicionais, em relação ao período anterior. Nos quatro primeiros meses deste ano, 51.434 turistas brasileiros visitaram o Peru.
Segundo detalhou o titular do MINCETUR, Edgar Vásquez, no mês de abril, se destacam o incremento de turistas procedentes de:
- Chile (+ 8,6%, com um fluxo adicional de 6.918 turistas internacionais);
- EUA (+5,9% / +2.892);
- Equador (+33,8% / +7.994);
- Colômbia (+7,1% / +1.306);
- Bolívia (+23,4% / +2.703);
- Brasil (+2,7% / +369);
- México (+47,7% / +4.071);
- Espanha (+ 14,4% / +1.492);
- França (+12,1% /+1.160);
- Canadá (+13% / +929);
- Alemanha (+18,2% / +1.229);
- Reino Unido (22,8% / +1.425);
- Itália (+14,3% / +640) e
- Japão (+17,3% / +565).
Vale ressaltar que “esses 14 países emissores concentram aproximadamente 79,4% do total de chegadas internacionais ao país”, completou o ministro Vásquez.
Mais visitas dos países da Aliança do Pacífico
É importante mencionar que, entre janeiro e abril, as chegadas dos países membros da Aliança do Pacífico apresentaram um aumento de 5,5%. As chegadas do Chile, México e Colômbia respondem por 37,6% do total de chegadas internacionais. A chegada de turistas internacionais pelo Aeropuerto Internacional Jorge Chávez, em Lima, alcançou a marca de 809.794 turistas, representando um crescimento de 6,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Mais empregos e divisas
Espera-se que em 2019 as chegadas de turistas internacionais ultrapassem os 4,8 milhões de visitas e a entrada de divisas para o turismo receptivo alcance um recorde de mais de US$ 5 bilhões. Atualmente, a contribuição do setor turístico para o país representa 4% do PIB e o número de empregos é de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.
No ano de 2018, foram recebidos 4.419.430 turistas internacionais no Peru, um aumento de 9,6%, com relação ao ano anterior. O Peru recebeu, em 2018, 177.711 turistas brasileiros, ou seja, 3.958 turistas a mais que no ano 2017 (crescimento de 2%).
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Para além de hongi, hāngi e haka: experiências autênticas com a cultura Māori na Nova Zelândia
A Nova Zelândia é conhecida pelo seu haka, suas piscinas termais e suas wharenui (casas de reunião) primorosamente esculpidas. Os visitantes podem abraçar um kiwi (pássaro local), ouvir as asas pesadas de um kereru (pombo-torcaz) alimentado à base de frutas vermelhas e provar uma refeição hāngi direto da terra. Para aqueles que desejam algo especial, reserve uma experiência liderada por guias turísticos Māori que dão vida ao destino com sua paixão, prazer em contar histórias e habilidades culinárias.
Experiências à beira do rio
O Mãori Jay Cripps tem sua whare (casa) no melhor lugar para observar os turistas tomarem um caldo nas corredeiras do rio Whanganui, no centro da Ilha Norte, onde às chances de vencê-las sem cair é de 50/50. Cripps tem vivido isolado nessa área junto ao rio por quase duas décadas e hoje é um dos integrantes da equipe do Unique Whanganui River Experience. Administrada por Hayden Potaka, a empresa combina canoagem no rio com bons restaurantes no meio da natureza.
Os passeios de 3 a 5 dias são lendários por sua kai (comida), preparada pelo chef Damien Peeti, além da presença surpresa de outros chefs Māori da Nova Zelândia como Monique Fiso, que estagiou em um restaurante de Manhattan estrela guia Michelin, os chefs Darrien (irmão de Hayden) e Philippa Potaka, baseados em Sydney, e ainda Damian Oehlrich, dono de um café em Whanganui.
Durante a viagem, os visitantes também colhem ingredientes para preparar a própria comida, incluindo kawakawa (erva medicinal), horopito (pimenta da Nova Zelândia), brotos de samambaia, agrião e puha – uma planta frondosa que combina bem com a carne de porco.
O rio Whanganui, tornou-se o primeiro rio do mundo a receber os mesmos direitos legais de um cidadão comum. Os Māori locais, consideram-no um tupuna (ancestral). “Não queremos fazer apresentações de kapa haka [dança] para turistas. Queremos que os visitantes conheçam nosso povo no marae [campo de reunião] à beira do rio, ouçam as histórias do nosso passado e conheçam a personalidade e a espiritualidade do rio. E, também, apreciem uma deliciosa refeição, que pode incluir a nossa lendária enguia defumada, saboreada ao ar livre. Eu chamo de KFE”, diz Jay. “Tem gosto de frango.”
Viva o presente
Tom Loughlin não usa relógio de pulso. O tempo, diz ele, é menos importante do que o prazer do momento. “Não digo aos visitantes: “Ok, próxima atividade.” Aqueles que se inscrevem em sua experiência na região selvagem de Kai Waho geralmente são pessoas cujas vidas são regidas por prazos. O que eles procuram quando viajam para sua base em Tamau Pā, que tem vista para a megaerupção do vulcão Taupo de 27 mil anos, vai na direção oposta ao controle do tempo. “Aqui, tudo se trata de whakapapa [ancestralidade] e conexão, são os valores que todos nós compartilhamos uns com os outros e com a terra”, diz ele. “Ficamos concentrados em aprender juntos.”
Os hóspedes convivem com o silêncio. Kai Waho fica bem longe da vida urbana. Situado em Ngāti Tūwharetoa, em uma floresta subalpina na borda leste da bacia de Taupo, na Ilha Norte, são necessários 45 minutos para chegar lá, sacolejando em um veículo quatro rodas a partir da State Highway 5. Muitos hóspedes preferem pegar um helicóptero. Loughlin hospeda turistas há 11 anos. Ele é um chef treinado pela City and Guilds, mas também um apaixonado por atividades ao ar livre com habilidades aprendidas ao lado de seu pai que já faleceu.
Grupos de duas a quatro pessoas podem desfrutar de uma variedade de atividades, incluindo culinária tradicional, pesca de enguias, caminhadas, observação de pássaros e caça – tudo regido por um princípio de sustentabilidade -, além da simples alegria de observar um céu noturno sem poluição. Nenhum dia é igual a outro. “Eu me baseio nos questionamentos dos hóspedes”, diz Loughlin. O dia geralmente será moldado em torno de suas necessidades e interesses. O pacote de um dia oferecido através da Ahipara Luxury Travel é focado em kai, ahi, hāngi e hakari – comida, fogo, culinária e festa -, onde os hóspedes compartilham suas experiências com comida e viagem.
Loughlin diz que os hóspedes são pessoas inteligentes e bem-sucedidas que desfrutam de novos aprendizados através de uma experiência intercultural interativa. “Nos conectamos a este lugar através da troca de experiências”.
Um dia na vida de um ancião Mãori
A família de Robert MacDonald vive em Waimarama, na costa leste da Ilha Norte, há mais de sete séculos, antecipando a presença europeia em centenas de anos. A praia de areia dourada perto da casa que seu avô construiu há 106 anos é o lugar onde, em 1350, ele descansou após sua longa viagem desde Hawaiki.
Todas as manhãs, MacDonald reflete sobre a necessidade de preservar as histórias transmitidas através das gerações. É por isso que ele as compartilha com os visitantes. E é a inspiração para o modelo de negócios por trás da premiada Waimarama Māori Tours. “Compartilhar histórias com as pessoas é a única maneira de garantir que esse pequeno trecho verde na costa esteja seguro”, afirma ele. Com isso, ele quer dizer que os jovens podem ser empregados e treinados localmente através dos wananga (programas de educação Māori).
Uma das excursões de Waimarama é a chamada “Um dia na vida de um ancião Māori”, e é exatamente isso que os visitantes terão. A rotina de MacDonald e as atividades da comunidade – pouco mais de 1000 pessoas – moldam a programação do dia. Isso pode incluir uma visita à minúscula escola local de cerca de 20 alunos, a maioria de origem Māori, ou um almoço na casa de MacDonald, onde ele apresentará os convidados a seus ancestrais, cujas fotos revestem as paredes. Uma vez, os visitantes participaram do funeral de seu primo. “Depois disso, um turista me perguntou se eu poderia fazer uma excursão funerária. Eu disse: ´Sinto muito, mas as pessoas não têm agenda para morrer´.”
O mantra da Waimarama Māori Tours é: “Se você me disser, eu esquecerei; se você me mostrar, me lembrarei; se você me envolver, entenderei.”
Pontos de Destaque
- Uma experiência conduzida por um guia Māori dá vida a um destino através da paixão e prazer em contar histórias e habilidades culinárias
- A empresa Unique Whanganui River Experience combina canoagem no rio com ótimos jantares na natureza
- As excursões de 3 a 5 dias são lendárias por sua kai (comida), obra do chef Damien Peeti, mas também pela presença ocasional de alguns dos principais chefs Māori da Nova Zelândia como Monique Fiso, Darrien Potaka e Philippa Potaka
- Os hóspedes colhem os ingredientes para preparar a própria comida, incluindo pimenta da Nova Zelândia, brotos de samambaia, agrião e puha, um arbusto comestível
- O rio Whanganui, no ano passado, tornou-se o primeiro rio do mundo a receber os direitos legais de um cidadão comum. Os Māori o consideram um ancestral
- A experiência na região selvagem de Kai Waho oferecida por Tom Loughlin é baseada em Tamau Pā, com vista para a megaerupção do vulcão Taupo de 27 mil anos
- Grupos de duas a quatro pessoas desfrutam de culinária tradicional, pesca de enguias, caminhadas, observação de pássaros e caça – todos regidos por um princípio de sustentabilidade -, além da simples alegria de observar um céu noturno sem poluição
- A respeito da experiência, Loughlin diz: “É sobre a ancestralidade e conexão, os valores que todos compartilhamos uns com os outros e com a terra. Ficamos concentrados em aprender juntos”
- A família de Robert MacDonald vive em Waimarama, na costa leste da Ilha Norte, há mais de sete séculos, antecipando a presença europeia em centenas de anos
- Com essa herança em mente, a premiada Waimarama Māori Tours se concentra em preservar as histórias transmitidas através das gerações, compartilhando-as com os visitantes
- Uma das excursões em Waimarama é chamada “Um dia na vida de um ancião Māori”, que segue a rotina diária de MacDonald, incluindo atividades como a visita à pequena escola local ou um almoço em sua casa
O que fazer depois da sua imersão cultural
Há sempre algo a mais para se explorar.
Whanganui
No místico rio Whanganui é possível remar, viajar de barco a vapor, jetboat ou acompanhar seu curso sinuoso de bike. A histórica Durie Tower and Elevator oferece uma excelente vista panorâmica dos muitos edifícios vitorianos e eduardianos da cidade, incluindo a Wanganui Opera House. Mas a maior atração aqui é a cena artística. Mais de 400 artistas e artesãos mostram suas obras no armazém urbano Sarjeant, em uma antiga olaria e em uma fábrica de lã desativada. O mercado semanal de River Traders, à beira do rio, é um ótimo lugar para comprar iguarias locais.
Taupo
O lago Taupo é do tamanho de Cingapura. Tem como pano de fundo montanhas cobertas de neve durante a maior parte do ano, incluindo a Montanha da Perdição de O Senhor dos Anéis (Mt Ngauruhoe, na verdade). É também um dos melhores destinos da Nova Zelândia para aficionados em adrenalina. É possível chegar bem perto de uma parede de água que corre através de um desfiladeiro, ou saltar de um avião a 4.500 metros. Acrescente um salto de bungy jump de uma plataforma no topo de um penhasco, 47 metros acima do rio Waikato, e uma queda livre cuja descarga de adrenalina certamente durará uma vida inteira. Os mais tranquilos podem mergulhar em piscinas termais, caminhar ou andar de bicicleta em torno do lago ou simplesmente comer, beber e fazer compras.
Napier
Napier é a capital art déco da Nova Zelândia (e uma das capitais do mundo) – uma visão impressionante de prédios bem conservados erguidos após um terremoto devastador ocorrido em 1931. Muitos visitantes se vestem com roupas da época, para combinar com a arquitetura. Napier também é uma região vinícola; alguns dos rótulos mais conhecidos do país são produzidos aqui. Agende um tour pelos vinhedos ou pedale entre as vinícolas. Compre produtos da Napier Urban Farmers’ Market para combinar com seu vinho e fazer um grande piquenique junto ao mar. Não se esqueça de adicionar um donut viciante com recheio de creme ou geleia de chocolate da Mister D. Mais tarde, visite o National Aquarium of New Zealand, situado à beira-mar, que possui a maior e mais diversificada variedade de animais aquáticos do país. Nade com tubarões e, em seguida, alimente um cardume de piranhas famintas.