Turismo e Eventos

Networking é mais importante que o conteúdo para atrair executivos a eventos corporativos

É o que aponta o resultado de um monitoramento realizado pela Fine Marketing, uma boutique em Comunicação Dirigida, focada em ações de relacionamento

Há 18 anos abraçando o propósito da humanização nas relações corporativas e suas iniciativas de comunicação, a Fine Marketing desenvolveu um sistema único para impactar os diversos escalões das empresas, principalmente, no convite e confirmação da presença em eventos.

Em 2018 iniciaram um estudo que investigava como os executivos de alto escalão se comportavam ao receberem um convite e que parâmetros adotavam para a confirmação da presença, o RSVP (sigla do francês “Répondez S’il Vous Plaît”, que em português significa “Responda Por Favor”).

“Os resultados nos mostraram caminhos diferentes do que imaginávamos. As conclusões guiam o trabalho da Fine até hoje, juntos ao planejamento e operação nas campanhas de nossos clientes”, conta Fernando Adas, que, além de fundador, é Diretor de Planejamento e Atendimento da empresa.

Mais de um convite por dia

A primeira informação que o estudo da Fine investigou ao conversar com executivos de empresas de diversos portes e áreas de atuação, é que cada um desses executivos recebe em média 25 convites por mês, o que representa mais de um convite por dia útil.

Quando questionados sobre os motivos para irem a um evento, 50% afirmaram interesse em networking, 32% estão apenas em busca de uma quebra de rotina e apenas 12% pensam no conteúdo e atualização do seu conhecimento.

Adas destaca: “o terceiro lugar ocupado pela busca de conteúdo e conhecimento nos preocupou por dois motivos. Historicamente, eventos surgiram para trazer novidades à plateia e, por consequência, a grande maioria das empresas ainda foca seus apelos em nomes, temas e palestras conteudistas”.

Como pensam os organizadores de eventos.

Ainda de acordo com as entrevistas realizadas pela Fine Marketing, dessa vez com as empresas organizadoras, o monitoramento identificou que 68% dos eventos usam a figura dos palestrantes como maior atrativo.

“Notamos, assim, um problema de alinhamento claro entre as empresas e o que consideram atrativo em seus eventos, e do outro lado os convidados e o que mais os atrai”, diz o Diretor da Fine Marketing e idealizador do estudo. Temos um ruído entre a oferta e a demanda.

Como potencializar as adesões ao seu evento

Tendo como base os resultados, a Fine Marketing encontrou uma estratégia em três partes que potencializam as confirmações e presença em um encontro corporativo. “Os eventos pós pandemia precisarão se sintonizar com este novo contexto”, destaca.

Para Adas, o conteúdo perde o protagonismo nesse novo cenário devido à evolução da tecnologia na comunicação. “Em um processo de resgate da mobilidade e da socialização, buscamos eventos mais lúdicos e interativos que realmente façam a diferença em um encontro ao vivo”.

O Diretor da Fine Marketing lista as estratégias para um RSVP de sucesso em qualquer evento.

  1. Cabeça.

Aqui, o foco é conteudista e objetiva levar informação à plateia.

Vimos que, tradicionalmente, foi a modalidade adotado pela maioria das empresas e foi, aos poucos, perdendo eficácia.

  1. Coração.

Busca-se agregar emoção ao evento, mediante animadores, um local atraente ou até um coffee break diferenciado.

É uma modalidade em alta e que exibe desdobramentos de possibilidades.

  1. Bolso

As motivações de adesão são concretas e objetivas e creio que todos já participaram de eventos com sorteio de notebooks ou viagens de fim de semana, apelos que não se integram diretamente ao tema do evento, mas colaboram a adesões.

“Nosso estudo, mostrou a força do “coração” junto aos convidados para que estes confirmem a presença. Os eventos “on line” ainda exibem relevância, mas já perdem espaço para o retorno dos presencias. 65% dos entrevistados declararam preferência a sair de suas casas e resgatar o aperto de mão em um pavilhão de exposições”, conclui.

Sobre a Fine Marketing

Uma boa experiência em toda a jornada de relacionamento do consumidor com uma marca ou empresa tem se tornado um dos mais importantes fatores de decisão de compra. Foi com o propósito de ajudar as empresas a manterem a humanização em um mundo que, cada vez mais, empresas investem em tecnologia, automatização e inteligência artificial que, em 2004, Fernando Adas  fundou a Fine Marketing após uma longa carreira em grandes grupos do varejo.

“Eu sempre acreditei que a tecnologia evolui para nos ajudar a sermos mais humanos. Por isso, quando eu iniciei um trabalho voltado para o marketing mais orgânico, não se tratava de uma resistência ou de remar contra a maré, pelo contrário, era uma estratégia de negócio que, como eu imaginava, tem funcionado muito bem. Estamos aqui para complementar e suprir necessidades das empresas. Afinal, quanto mais tecnologia, de forma diretamente proporcional, mais precisamos nos preocupar em manter o calor das relações”, explica Adas que, além de fundador, é Diretor de Planejamento e Atendimento da empresa.

Sobre o fundador

Fernando Adas é neto de libanês, sagitariano e publicitário. Três bons motivos para que a comunicação seja, não apenas uma habilidade profissional, mas uma possibilidade de relacionamento e evolução interpessoal.

Em sua carreira no marketing, passou por grandes empresas do varejo, como Mappin, Marisa, Pernambucanas, Valmet Automotive e Claro. Em 2005, decidiu que era o momento certo para empreender e poder oferecer o seu modo de trabalhar a comunicação dirigida e o relacionamento entre empresas e seus clientes, fundando então a Fine Marketing.

Como empreendedor na Fine Marketing, já atuou com empresas como Shopping Pátio Higienópolis, Shopping Center Norte, Rede Iguatemi, L´occitane Perfumaria, Plan Internacional, Care Brasil, Hospital Sírio Libanês, Magazine Luiza, entre outras.

É autor do livro “O Safado, a Biscate e Eu: causos, cases e casos de um publicitário indiscreto”, no qual compartilha com os leitores parte dessa experiência em crônicas divertidas cuja moral da história traz sempre lições importantes, principalmente sobre a humanização da relação das empresas com seus clientes.