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NOTAS DO TURISMO PAULISTA

NOTAS DO TURISMO PAULISTA  

Associação Brasileira dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico – AMITur.  

Matérias publicadas em 38 jornais impressos no Estado de São Paulo e em 8 jornais eletrônicos.  

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SANTANA DE PARNAÍBA 

     O povoado nasceu às margens do Rio Tietê no tempo do governador geral Mem de Sá. O ano era 1561. Mas o povoado só começou crescer a partir de 1625 ao redor da capela ali erguida.  

     Era uma das bases que os portugueses usavam para a procura de ouro, e hoje faz parte da região metropolitana da capital. 

     A cidade é Santana de Parnaíba e preserva o seu patrimônio histórico.  

     Ali estão 209 edificações tombadas pelo Condephaat.  

     Hoje, um conjunto arquitetônico dos mais importantes pela beleza de suas construções coloniais.      

     Uma casa bandeirista urbana, imóvel do século XVII, foi transformada no Museu Histórico e Pedagógico ‘Casa do Anhanguera’, já que ele nasceu na cidade.  

     A Secretaria de Turismo daquela Prefeitura está bem estruturada para atender os visitantes e dar as demais informações. 

     Passando esta pandemia atual, visite Santana de Parnaíba. 

NÚCLEOS, ROTEIROS E CIRCUÍTOS 

     Positivamente, algumas cidades turísticas, bem como as suas vizinhas, demoram bem mais do que o normal para atingir o ápice de visitantes, porque elas não adotam em definitivo o título ou um nome ‘marqueteiro’ que devam ter em definitivo.  

     É o caso de Brodowski. 

     A cidade começou ser bem divulgada integrando o “Núcleo de Turismo Portinari” (com Batatais, Nuporanga e Altinópolis).  

     Anos depois, a região recebia o novo batismo de “Circuito Turístico de Portinari”.  

     Depois, Brodowski estava no “Circuito Turístico Alta Mogiana” ou, também, na “Rota da Arte” e, agora, numa “Rota Turística”. 

     E, a cada vez, entra uma cidade no grupo ou sai alguma outra. 

DEPOIS SE QUEIXAM… 

     Agora vamos imaginar como é que fica a cabeça de um turista com tanta mudança de nomes, conforme os humores de cada gestão.  

     Além do mais, vão incluindo cidades que não podem ser visitadas em uma única ocasião, seja no mesmo núcleo, ou no mesmo circuito, ou rota, ou roteiro (ufa!). 

     Quando juntam algumas cidades a serem visitadas em bloco, isto é, num pacote de 4 dias, por exemplo, é preciso levar em conta o que o turista vai conseguir visitar numa só excursão.  

      Quando for feito um roteiro (ou pacote, como também é chamado) é preciso imaginar uma excursão rodoviária, e fazer uma estimativa do tempo de cada deslocamento e das paradas. 

     E, fazer isso com um Agente de Turismo ou com um Guia de Turismo. 

     Caso contrário, acabarão se queixando do baixo número de visitantes. 

BRODOWSKI TURÍSTICA

     Esta é a terra onde Cândido Portinari nasceu e fez os seus primeiros murais nas paredes da sua casa, onde hoje é um museu muito bem cuidado e bem apresentado por seus monitores. 

    O nome da cidade vem do inspetor geral da Cia. Mogiana que ali ficou, enquanto expandia linhas naquelas paragens, o polonês Alexandre Brodowski. 

     Em frente ao citado museu, e bem no meio de uma agradável praça, tem uma pequena igreja que, atrás do seu altar, Portinari pintou uma de suas mais expressivas telas 

     Retratou o santo “casamenteiro” com tanta maestria que o Santo Antônio parece ‘sair’ da tela e nos seguir por onde andarmos. 

     A cidade fica no caminho de Batatais, em cuja Matriz está o maior acervo de obras sacras de Portinari.  

     Em uma das telas você verá de perto o famoso ‘azul de Portinari’. 

     No fim da pandemia visite Batatais e Brodowski. Você vai gostar. 

                                   (texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511 –abril/2021) 

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