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NOTAS DO TURISMO PAULISTA

NOTAS DO TURISMO PAULISTA  

Associação Brasileira dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico – AMITur.  

Matérias publicadas em 38 jornais impressos no Estado de São Paulo e em 8 jornais eletrônicos.  

As fotos destas matérias estão no site:  www.amitur.org.br – siga-nos no Facebook: @amitur,org  

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ICONE PARA CIDADE 

     Muita lição de casa é o que tem de fazer as cidades com pretensões de angariar o dinheiro que normalmente é gasto por turistas.  

     Embora seja muito fácil cruzar os braços e esperar o dinheiro cair do céu, o fato é que assim ele nunca aparece. 

     Entre as coisas que devem ser feitas, uma das primeiras é a cidade identificar-se para ser identificada por outras pessoas.  

     É muito importante a cidade descobrir qual o seu ícone ou o seu emblema turístico, algo que chame a atenção das pessoas, ao mesmo tempo em que procure transmitir o seu fiel autorretrato. 

     Isso é tarefa dos Conselhos Municipais de Turismo, não dispensando uma grande consulta entre a população, até porque, com isso, estará ajudando na tão necessária conscientização da população.  

Na Foto:   Emblema Turístico da Prefeitura de Brotas.    

A IMPORTÂNCIA DO TURISMO 

     Tempos atrás, quando alguém ouvia falar em Turismo, ele já se via com mala na mão embarcando em algum passeio.  

     Embora, atualmente, até se incentive tal prática, a verdade é que o Turismo passou a ser assunto para uma cidade ganhar dinheiro.  

     Sejam aqueles que lidam diretamente com os visitantes, sejam aqueles que recebem benefício de forma indireta.  

     A própria prefeitura se beneficia com maior arrecadação, sem citarmos sobre a geração de empregos e outras vantagens.  

     O Turismo, com certeza, é também uma ‘indústria sem chaminé’. 

Na Foto:   Santana de Parnaíba, mais de 2 bilhões arrecadados em 2019.    

O MAPA DO TURISMO 

     Para figurar no ‘mapa’ do Turismo não é preciso a cidade ter um Corcovado, um Pão de Açúcar ou uma praia convidativa. 

     Hoje temos 56 segmentos no Turismo. Assim, é viável que uma cidade qualquer possa explorar um ou vários desses segmentos! 

     O que tem faltado na visão de governos, ou na visão de assessores municipais despreparados, é perceber a necessidade de contratar bacharéis ou técnicos em Turismo, pessoas que já estudaram todo ou parte do tema, para que estes venham compor suas equipes. 

Na Foto:   Cada Mapa, uma história.    

VÍCIOS  EXISTENTES 

     Muitos administradores ainda encostam o nariz numa árvore para vê-la de perto, em vez de se afastarem para poder ver toda a floresta.  

     Contudo, já vemos algumas cidades despertando para o assunto, e parando de convocar o ‘fogueteiro da campanha’, o encarregado de esportes ou outro jejuno qualquer para cuidar do Turismo da cidade.  

     Mesmo que uma cidade se considere pequena e nem possa pensar em ter uma Secretaria de Turismo, ela pode, perfeitamente, ter um funcionário independente se apoiando num correto Comtur, nos moldes recomendado pelo Conselho Estadual de Turismo e pela AMITur. 

Na Foto:   Basta uma mesa e um funcionário especializado 

HÁ MUITO PARA FAZERMOS 

     O Turismo não faz ‘chover’ da noite para o dia.  

     Mas, aquele que começar antes, terá lucros antes.  

     O importante é começar corretamente. 

     Muitas cidades já estão colhendo tais frutos.  

     Descobriram que no Turismo existem verbas especiais (estaduais e federais) e que benefícios paralelos são comprovados.  

     Descobriram que tudo o que fazem para o turista estão, automaticamente, fazendo para o bem da sua própria população. 

A foto dispensa palavras.    

AOS GESTORES NOVOS

     Prefeitos novos ou nova gestão com prefeito que se reelegeu, isso não importa. Importa tratar o turismo local como fonte de renda. 

     Consultem as entidades especializadas. Neste caso a Amitur e/ou a Amitesp. As estâncias têm a Aprecesp. Mas as cidades que não são estâncias precisam de orientação adequada. 

                                   (texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511 –12/2020)) 

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