Hotelaria nacional tem bons índices de ocupação, em julho, em todo país.
Levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional revela a expectativa de ocupação dos meios de hospedagem durante as férias de julho de 2022. Segundo o presidente da entidade, Manoel Linhares, os números apurados pela pesquisa confirmam a continuidade da recuperação do setor que apresentou bons resultados em todas as regiões. “Estamos vendo bons índices de ocupação em todo o país. Nossa expectativa agora é que a procura por hospedagem permaneça em alta até o final do ano”, afirmou o presidente da entidade.
Na região Nordeste, os estados de Pernambuco e Ceará lideram com cerca de 70% de ocupação, seguidos de perto pelo Piauí, com 69%, Paraíba, com 68%, Alagoas, com 67%, e Bahia, com 65%. No Maranhão, a expectativa é atingir 63%, Rio Grande do Norte 52% e Sergipe 42%.
No Sudeste, as cidades históricas de Minas devem chegar a 85%, enquanto Belo Horizonte tem previsão de ter 65% dos seus quartos ocupados. Em São Paulo, a ocupação média, no interior do estado, fica na casa dos 80%. Já nos destinos do litoral, a taxa presumida oscila entre 40% e 45%. No Rio de Janeiro, o índice ficará em torno de 70%, enquanto no Espírito Santo, 65%.
Gramado e Bento Gonçalves são os destaques nessa época do ano no Rio Grande do Sul, ambas devendo chegar até o final das férias com média de 80% de ocupação, enquanto na capital, Porto Alegre, a expectativa é que esse índice fique em torno de 50%. Já no Paraná, segundo a pesquisa, a ocupação deve chegar a 75% nas cidades turísticas.
No Centro-Oeste, destinos tradicionais nessa época do ano, Caldas Novas e Aruanã, em Goiás, estão com 100% de ocupação. Pirenópolis deve alcançar 80% no período. Em Goiânia, os números estão em torno de 60%, estimulados principalmente pelo turismo de compras e de negócios. Mato Grosso e Tocantins, com 65%, Distrito Federal com 55%, Mato Grosso do Sul, com 50%, completam o cenário da região. Nos estados do Norte, o destaque fica para o Acre, com 70%, seguidos pelo Amapá e Pará, com 65% dos quartos comercializados no período.
“Precisamos aproveitar esse momento de crescimento nos índices de ocupação hoteleira pelo país, quando fica evidente a importância econômica do setor, para junto com as autoridades em todos nos níveis – municipal, estadual e federal – trabalharmos para encaminhar diversas questões para que o turismo possa ter melhores condições de desenvolver suas enormes potencialidades no Brasil”, completou Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional.