FÓRUM DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DO HOTÉISRIO DEBATEU MEDIDAS CONTRA CRIMES CIBERNÉTICOS
Perfis falsos no Instagram, fake reviews, estelionatos, crimes cibernéticos e até furtos nas recepções dos hotéis. Essas foram algumas das questões abordadas no Fórum de Comunicação de Marketing do HotéisRIO, realizado nesta terça-feira, dia 12 de setembro, no Centro de Convenções Hotéis Windsor, na Barra, que teve como tema principal palestra sobre proteção da reputação empresarial diante de vários desafios, do delegado Eduardo Freitas, diretor do Departamento-Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações da Polícia Civil.
A superintendente do HotéisRIO, Theresa Jansen, ressaltou a importância de as equipes hoteleiras conhecerem as diversas modalidades de crimes que afetam o segmento. “Em especial os cibernéticos, que se sofisticam continuamente. Mas os riscos podem ser minimizados com o projeto Hospedagem Segura, que estamos desenvolvendo junto à Polícia Civil e que será lançado em breve”. O presidente do fórum, Vitor Almeida, concorda: “As equipes que trabalham com comunicação e marketing estão sendo instigadas a entenderem cada vez mais desses crimes. É uma questão primordial para quem lida com a imagem dos hotéis”.
De acordo com o delegado Eduardo Freitas, são muitas as modalidades de crimes cibernéticos e é preciso estar preparado para enfrentá-las, sob o risco de ter sérios prejuízos, não só financeiros, mas de imagem junto aos clientes. “Esses delitos vão desde invasões da conta do hotel no Booking, de onde os criminosos pegam dinheiro, ao vazamento das informações dos hóspedes”. Segundo ele, por isso é necessário criar estratégias de cyber segurança, políticas de segurança da informação e contar com equipamentos de primeira linha e profissionais capacitados. “A segurança da informação é indispensável para garantir a reputação de uma empresa”.
Freitas afirmou que, mesmo quando o criminoso não tem a intenção de atacar a imagem de um hotel, só o fato de atuar dentro de um empreendimento já causa danos à imagem junto aos hóspedes que foram vítimas de um delito e, também, dos futuros visitantes que poderão desistir de se hospedar. “E não apenas por crimes cibernéticos, mas por todos os crimes que acontecem nas dependências do hotel. Não basta reforçar a equipe de segurança, é preciso que todos os colaboradores sejam treinados com um olhar dedicado ao tema, desde o pessoal da recepção, que pode identificar um comportamento suspeito, até as camareiras que, por exemplo, podem se deparar com diversos laptops em um quarto. Esse é um fato no mínimo suspeito – geralmente indica clonagem de cartões de crédito ou até mesmo tentativa de invasão da rede do hotel – que deve ser informado à gerência”.
O encerramento foi feito pelo diretor do HotéisRIO, Alex Turnes, que reforçou a importância de estar atento às questões de segurança para garantir a tranquilidade de empreendimentos e equipes hoteleiras.