DESTAQUES DO DIÁRIO DO TURISMO | Farol Santander exibe pela primeira vez obras de arte do acervo Santander Brasil

Nesta sexta-feira (23) o DIÁRIO participou da exibição do acervo de obras de arte Contemporâneo, sempre – Coleção Santander Brasil no recém-inaugurado 24° andar do Farol Santander, em São Paulo A mostra tem curadoria de Agnaldo Farias e Ricardo Ribenboim e será aberta ao público no dia 27 de agosto.
REPORTAGEM DO DIÁRIO por André Tanabe.
A exposição apresenta um panorama de 70 anos da arte brasileira e reúne um conjunto significativo de pinturas, esculturas, fotografias, desenhos e gravuras. Foram escolhidos especialmente 64 trabalhos das mais de duas mil obras do acervo para estarem em exposição, sendo divididos em categorias Abstração, Retrato e Paisagem.
Acervo
Uma das atrações especiais e mais esperadas é do artista Bené Fonteles, uma obra que nunca foi exposta. O trabalho, sem título, foi criado em 1980. A obra mais recente no acervo é uma das pinturas de Paulo Almeida, parte da série “Palimpsestos”. O diferencial desta obra é o seu processo criativo, que envolve a modificação da mesma a cada exposição. O artista trabalhará no local e concluirá as alterações dias antes da abertura para o público.
“ A exposição foi concebida reunindo em grupos, artistas de diversas épocas e variadas técnicas. Permitindo ao visitante compreender como cada uma dessas categorias perpassa a história da arte brasileira e da Coleção Santander Brasil” explicou Agnaldo Farias, um dos curadores da exibição.
Dentro das divisões estabelecidas pela curadoria, destacam-se os artistas e suas respectivas obras: Abstração: Alfredo Volpi, Sem Título (1960); Tomie Ohtake, Sem Título (1978); Manabu Mabe, Voz da Selva (1969); Retrato: Di Cavalcanti, Mulata na Cadeira (1970); Milton Dacosta, Figura (1948); John Graz, Canoeiros (1975); Paisagem: Darel Valença, Sem Título (1968); Candido Portinari, Cavalo, Casebre e Paisagem (1959); Claudia Andujar, Conselho de homens Xicrin-Kayapo, Estado do Pará, Amazônia (1966).
Tecnologia
A exposição terá também um espaço multimídia, desenvolvido pela Rizoma Edições Digitais, onde os visitantes poderão interagir a partir de uma projeção na parede, com imagens desconstruídas a partir das obras expostas. O público poderá alterar as formas e cores projetadas com seus próprios gestos e movimentos.