DESTAQUES DO DIÁRIO DO TURISMO | Ari Moares Jr., CEO da Startup LiberFly: “mediamos conflitos entre os passageiros e companhias aéreas”
Cancelamento de voo, dano e extravio de bagagem, overbooking, essas e outras situações já se tornaram corriqueiras em um país com tantos gargalos em sua malha aérea, aeroportos e infraestrutura portuária.
REDAÇÃO DO DIÁRIO.
Diante desses percalços, a startup LiberFly, surge para mediar os conflitos entre os passageiros e companhias aéreas. Segundo seu CEO e fundador, Ari Moraes Júnior, trata-se da primeira startup da América Latina a se comprometer exclusivamente com os direitos dos passageiros.
“Somos responsáveis por toda a burocracia e nos comprometemos em resolver o problema em busca de uma compensação financeira de forma ágil, digital e transparente, sem o passageiro precisar sair do conforto de sua casa”, afirma Ari ao DIÁRIO.
Ari Moraes Júnior é advogado, entusiasta de novas tecnologias e suas adequadas aplicações para a desburocratização do setor jurídico. Nós o entrevistamos, acompanhe:
DIÁRIO – Quais são as principais ocorrências nos aeroportos do Brasil que mais geram demanda legais? Cancelamento de voo, dano e extravio de bagagem, overbooking? E é possível identificar as principais causas?
Os atrasos e cancelamentos de voos são as ocorrências que mais geram demanda, visto que em um único atraso/cancelamento gera em torno cerca de 170 possíveis demandas. As principais causas desses problemas são as greves de funcionários das companhias aéreas e problemas operacionais (problemas em aeronaves e problemas de malha aérea).
DIÁRIO – É possível resolver um conflito de forma digital?
Sim. Todos os casos têm sua resolução de maneira digital, simples e transparente. Basta o consumidor acessar o site da Liberfly – www.liberfly.com.br – e preencher um formulário relatando seu problema. Com o caso enviado pela plataforma, um de nossos especialistas retorna a esse chamado para obter mais informações.
A partir desse estágio, toda a burocracia é retirada dos olhos do consumidor, ficando o caso sob a nossa responsabilidade – onde negociamos diretamente com a companhia aérea. Com a reclamação finalizada, o valor conquistado é depositado automaticamente na conta cadastrada pelo consumidor, já com a taxa da prestação de serviço deduzida. Aos passageiros que desejam ainda mais agilidade, podem optar pela negociação expressa, recebendo uma compensação em até 48 horas.
“Apenas 2% dos problemas com as empresas do setor aéreo são reivindicados pelos consumidores no Brasil. Nós queremos levar conhecimento e justiça a todos os passageiros. Com isso em mente, fazemos parte do time que deseja melhorar a qualidade dos serviços prestados. Queremos ir além, sermos o canal mais rápido e seguro para buscar por alternativas positivas aos viajantes de avião”, finaliza Ari, CEO da Liberfly.
DIÁRIO – Como que (ou quais) objetivo (s) esta startup foi criada?
A ideia surgiu ainda na faculdade a partir da própria experiência dos sócios com os serviços aéreos. “Nos tempos de faculdade falávamos quão difícil era a vida dos clientes no setor aéreo. Nós nos incluímos nesse grupo e, felizmente, assim enxergamos um meio de tornar esses direitos atendidos e uma grande oportunidade de negócio”, diz o CEO. A LiberFly foi criada a partir de investimento próprio em novembro de 2016 por mim, Ari Moraes Jr. (CEO), César Ferrari (CFO) e Gabriel Zanette (CMO), ambos empreendedores capixabas apaixonados por inovação e soluções alternativas de conflitos;
Nossa startup busca através da tecnologia, propor uma forma ágil e assertiva para resgatar a autoestima de consumidores lesados tanto no Brasil e no mundo por problemas ocasionados em decorrência de serviços mal prestados seja antes ou durante voos.