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Brasil lidera gastos internacionais em Park City (EUA)

Junto com o México, o Brasil divide a segunda posição entre os maiores mercados internacionais (em número de visitantes) para Park City, em Utah (EUA), perdendo apenas para a Austrália. Se levar em conta o tempo de estadia e gastos, nenhum outro país está à frente do nosso. Entretanto, a crise econômica e a alta do dólar (frente ao real) podem trazer mudanças nesse cenário.

“Nas aulas de economia eu aprendi que o fator câmbio é essencial no planejamento da viagem. Se sua moeda está fraca você pensa duas vezes antes de planejar as férias para um determinado destino onde a moeda é forte. Temo que isso aconteça com o Brasil, mas espero que o brasileiro continue viajando”, afirmou o gerente de Vendas Internacional e Marketing para América Latina, Geoff Swarts, que está pela primeira vez no Rio de Janeiro para um sales mission.

Segundo ele, embora a região de Park City receba mais australianos, são os brasileiros quem mais gastam. “Além disso, eles ficam mais tempo que australianos e mexicanos, costumam se hospedar em melhores hotéis e viajam em família. Ou seja, queremos mais brasileiros”, brincou Swarts, lembrando que ao ano cerca de oito mil turistas daqui viajam para Park City. “E é fácil chegar, estamos cerca de 35 minutos de Salt Lake City, capital de Utah, e temos ótimas conexões de Miami, Atlanta, Houston e Los Angeles”, enfatizou.

TEMPORADA DE ESQUI
Geoff Swarts (foto) chegou ao Rio no domingo e fica na cidade até quarta-feira. Da capital carioca segue para São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Até o final da viagem são mais de 40 agendamentos com operadoras. Nas reuniões, Swarts enfatiza as novidades da estação de esqui.

“Investimos US$ 15 milhões nesta temporada em novos restaurantes, lifts, infraestrutura, incluindo novas pistas de esqui, e novos hotéis. Além disso, incorporamos a região de Canyons à Park City e agora temos duas grandes estações: Park City e Deer Valley, totalizando cerca de 30 km2 de estação”, disse, lembrando que a temporada este ano segue de novembro a abril.

Ele participa da American Airlines Ski Club, que este ano estará em Campinas e Belo Horizonte, e depois segue para Argentina e México, sempre com agendamentos com operadoras locais. Embora os dois mercados apresentem economia fraca frente ao dólar, Geoff Swarts está confiante quanto ao sucesso da temporada. “Eu pretendo esquiar por no mínimo 100 dias e espero que todos os turistas possam esquiar tanto quanto eu gostaria”, concluiu.