ALAGEV – Retomada do Turismo Corporativo
As expectativas para a retomada do turismo corporativo
Empresas investem no desenvolvimento de novas ações para recuperar a confiança dos viajantes
Mesmo com a pandemia da Covid-19 ainda em curso, o turismo corporativo começa a viver um “novo modelo de normal” e os indicadores sobre este momento dão sinais de um recomeço. O avanço da vacinação e a expectativa sobre a imunidade coletiva, faz com que todos voltem a pensar em como as empresas vão se preparar para este cenário emergente das viagens de negócios. Nesse sentido, uma ação se faz necessária, recuperar a confiança dos funcionários em viagens a trabalho.
Muitas companhias estão tendo que redescobrir na prática o novo caminho para seus modelos de negócios. O que é fato neste cenário é que muita gente ficou e ficará remota e grandes corporações já veem este modelo como algo permanente. Segundo o último relatório da UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), o impacto no turismo internacional pode gerar um prejuízo de mais de US$ 4 trilhões no PIB global para os anos de 2020 e 2021. Em 2020, a perda estimada foi de US$ 2,4 trilhões devido aos efeitos diretos e indiretos da queda acentuada dos turistas internacionais. E, ainda existe uma previsão de perdas entre US$ 1,7 trilhão e US$ 2,4 trilhões para 2021, em comparação com o período de 2019.
Nos Estados Unidos o funcionário remoto já representa 40% das contratações. Isto demonstra que as empresas acreditam neste modelo, e que novos formatos híbridos ditarão as novas relações de trabalho, e isso inclui onde o funcionário deve e poderá estar. Segundo Giovana Jannuzzeli, diretora-executiva da ALAGEV – Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas, “ao mesmo tempo que o setor volta a ganhar tração, existe uma preocupação das pessoas principalmente em relação à saúde, já que apesar do andamento da vacinação, a pandemia ainda é uma realidade. Falando de viagens, tudo vai depender da forma e da necessidade operativa que cada companhia possui, mas é inevitável não afirmar que os encontros pessoais se fazem necessários e, para alguns modelos de negócios, totalmente inevitáveis”, pondera a empresária.
Os avanços tecnológicos abrem caminhos para a redução de custos e do fluxo desses encontros pessoais, mas está muito claro que esta demanda reprimida já mostra sinais de luz para este novo modelo normal. Para Giovana, “a retomada das viagens corporativas será impulsionada, em grande parte, por pequenas e médias empresas que, diante da grande crise econômica, percebem, neste momento, a chance de captar novos clientes e de fechar bons negócios. Este cenário desencadeará um efeito dominó, uma vez que a concorrência também se verá motivada a retomar as viagens de negócios para não perder mercado para as rivais” explica.
Em setores menos competitivos, as viagens a trabalho ainda vão demorar a acontecer. Este grupo, composto por profissionais dos setores público, associações e organizações sem fins lucrativos, demonstraram grande capacidade de adaptação e passaram a realizar eventos virtuais para substituir grandes conferências e congressos.
Fazendo uma breve análise dessas categorias de viajantes, e de acordo com as projeções de especialistas, é possível afirmar que a volta das viagens será gradativa, e até 2023, essa movimentação ainda não terá atingido os patamares existentes em 2019, sobretudo em viagens internacionais, já que existem restrições sanitárias e diferentes etapas da vacinação em massa.
“As empresas precisam se preparar para esta retomada, e desde já buscar estratégias para o aumento desta demanda que já começa a dar sinais positivos. Quando se planeja uma viagem é preciso avaliar o nível de infecção local, as taxas de transmissão, a real necessidade do cliente e as ações competitivas que envolvem a demanda”, ressalta Giovana. Além disso, “é dever da companhia zelar pela saúde do funcionário e pensar em medidas de distanciamento, locomoção, acomodação e adotar um planejamento seguro de atividades que envolvam um grupo maior de pessoas”, completa. Sabe-se que algumas empresas já estão exigindo aos seus colaboradores a apresentação do cartão de vacinação.
“O posicionamento da ALAGEV, no que tange as viagens de negócios, é prezar pela segurança e integridade de cada colaborador. Cabe aos empregadores e organizadores de viagens, proporcionar tranquilidade e confiança ao viajante. Mesmo para os passageiros mais experientes, é preciso pensar que o contexto das viagens mudou. Máscaras são itens essenciais, existem novos procedimentos de embarque, medidas de higiene e distanciamento, assim como restrições nas fronteiras. É essencial que as organizações comuniquem sobre suas políticas de viagens corporativas para cada estágio do trajeto”, finaliza a diretora-executiva da Associação.
A única certeza sobre o caminho desta jornada para o recomeço é que lidamos com algo imprevisível. A ciência corre atrás para frear a disseminação da Covid-19, mas surgem novas variantes e mudanças se fazem necessárias a todo momento. Porém, se cada um fizer a sua parte, com inteligência, métodos e, sobretudo, segurança, é possível retomarmos e acelerarmos nossas jornadas das viagens corporativas.
Sobre a ALAGEV
Fundada em 2003, a ALAGEV é uma associação privada sem fins lucrativos que atua no mercado de eventos e viagens corporativas, representando compradores e fornecedores da indústria em toda América Latina.
Ao lado de seus mantenedores, os associados da ALAGEV participam de 10 comunidades de trabalho que se encontram mensalmente para a reflexão e debate temas de interesse do setor que são transformados em material divulgado para toda base.
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