Com encomenda de 62 aeronaves A320neo, Avianca Brasil quer manter sua frota a mais jovem e eficiente do país
A Avianca Brasil anunciou ao mercado que a encomenda de 62 aeronaves A320neo divulgada esta semana pela fabricante Airbus faz parte do plano de negócios definido pela companhia, que prevê a operação da frota mais jovem, moderna e eficiente do país. Atualmente, a idade média dos aviões da empresa, de 3,7 anos, é a mais baixa entre as operadoras nacionais.
“O contrato que assinamos com a Airbus reafirma nosso compromisso de oferecer sempre o melhor produto da aviação comercial brasileira e destaca nossa confiança no potencial do mercado no médio e longo prazos. O país incluiu mais de 75 milhões de pessoas no transporte aéreo na última década e acreditamos que esse número continuará crescendo”, disse Frederico Pedreira, presidente da Avianca Brasil.
O executivo destacou que uma parte significativa da encomenda dos jatos A320neo fará parte do processo de renovação contínua da frota. Hoje, a Avianca Brasil opera 40 aeronaves de passageiros dos modelos A318, A319 e A320 e um cargueiro A330.
A família A320neo incorpora as tecnologias mais avançadas disponíveis, como motores de última geração que proporcionam mais de 15% de economia de combustível. A redução do consumo resultará em menos emissões atmosféricas, bem como se refletirá positivamente na rentabilidade da empresa. A Avianca Brasil anunciou também que pretende homologar essas aeronaves para futuramente operar na Ponte Aérea entre o Rio de Janeiro e São Paulo.
“Hoje, atendemos esse importante mercado com o A319, configurado com 132 assentos. O A320neo nos permitirá aumentar a oferta com 33 poltronas adicionais, mantendo o mesmo padrão de conforto, que é a marca da Avianca Brasil. Somos a única empresa aérea brasileira a apresentar a categoria ‘A’ do Selo Dimensional ANAC em todas as fileiras de assentos de todas as aeronaves da frota e pretendemos manter esse diferencial”, continuou Pedreira.
A Avianca Brasil começou a utilizar aeronaves da Airbus em 2010, tendo tomado a decisão estratégica de padronizar toda a sua operação com jatos da fabricante. Desde então, a companhia aumentou em seis milhões o número de passageiros transportados ao ano. Em 2015, apresentou a mais alta taxa de ocupação média do setor nacional, de 83%.
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