Com 85% de ocupação no primeiro mês do verão, Bariloche reúne várias atividades para aproveitar a natureza
Entre as opções estão caminhadas, rafting, arvorismo e o tradicional passeio no Circuito Chico |
Foto: Emprotur Bariloche |
Bariloche, na Argentina, registrou no primeiro mês de verão uma taxa de ocupação hoteleira de 85%. Com força no turismo de aventura e de natureza, a cidade oferece aos turistas várias opções para aproveitar o período mais quente do ano, como os tradicionais passeios lacustres, caminhadas ao ar livre, subida nas principais montanhas e praias propícias para o refresco.Nos primeiros 15 dias de janeiro, os visitantes puderam contemplar a vista noturna a partir de um telescópio do céu andino, no Centro Cívico de Bariloche, o que possibilitou mais uma atração na cidade argentina. Outra novidade para o período é a abertura de uma nova trilha para caminhada, que conecta a Playa Bonita com o Porto Moreno. O passeio com mais de 1,2 mil quilômetros é imerso na natureza, rodeado das belezas do Parque Nacional Nahuel Huapi.De acordo com o secretário de Turismo de Bariloche, Gastón Burlon, a expectativa é de que a taxa de ocupação para todo o verão se mantenha acima dos 80%. “Bariloche está com atrações para todos os gostos, com opções para quem gosta de aventura, de esporte, de contemplação à natureza, de se refrescar em lagos, rios e praias, além do turismo gastronômico. As paisagens que cercam a região são panos de fundo para tornar as experiências memoráveis. Acredito que a temporada vai atrair muitos turistas”, destaca Burlon.Para os amantes de passeios na natureza, a Emprotur, entidade de fomento ao turismo de Bariloche, listou algumas dicas de como aproveitar as paisagens da cidade para diversas experiências diferentes. Confira:Arvorismo: para os aventureiros e amantes da adrenalina em meio à natureza, há várias opções de arvorismo para se realizar em Bariloche. Há circuitos para fazer durante o dia e à noite. A atividade propõe outra maneira de descobrir a natureza, permitindo a sensação de voar pelo bosque, contemplando as paisagens de uma forma diferente da que é vista de baixo. Na cidade, encontra-se um dos maiores trajetos da América do Sul, com mais de 1,5 quilômetro. Caminhadas: é possível realizar caminhadas – ou trekking – em diversas trilhas de Bariloche. A atividade não exige experiência prévia quando é praticada com supervisão de um guia, mas requer um nível físico preparado e predisposição para enfrentar as eventualidades que podem surgir em cada trajeto. Por isso, é fundamental obter informações sobre os estados dos percursos e seus diferentes níveis de dificuldade. Os principais caminhos encontram-se no Parque Nacional Nahuel Huapi. Rafting: na região sul do Parque Nacional Nahuel Huapi, localiza-se o rio Manso. De lá, é possível realizar travessias de rafting, rodeadas pelas paisagens do bosque andino patagônico, além de se refrescar nas piscinas naturais que se formam em seu trajeto. Também há a possibilidade de fazer flutuação no rio Lamay, atravessando a estepe e as formações rochosas que ficam no entorno. Navegação pelo lago Nahuel Huapi: o lago permite a realização de vários passeios, como da Bahía López até o Brazo Tristeza, do cais ao Brazo Campanario e do Puerto Pañuelo à Isla Victoria. O passeio explora recantos exclusivos que só podem ser observados de barco, como as baías e praias para banhos e relaxamento. Circuito Chico: o trajeto mais tradicional de Bariloche é o do Circuito Chico, que passa por bosques, lagos e montanhas. No caminho, é possível fazer diferentes paradas, como na capela San Eduardo, em mirantes com vistas panorâmicas da cidade e trilhas de baixa dificuldade. Alguns exemplos de atrações turísticas que podem ser visitadas percorrendo o Circuito são o Bosque de Arrayanes, o Cerro Llao Llao, o mirante Brazo Tristeza, além das praias, como a Villa Tacul ou a Bahía Los Troncos. Passeio no trem patagônico e La Trochita: pelo trem patagônico, realiza-se uma viagem entre a cordilheira e a estepe. A atividade é ideal para ser realizada no fim do dia, contemplando as paisagens ao entardecer, como a cordilheira com seus altos montes, os lagos e rios da estepe. A excursão pode ser feita com toda a família. Em uma das paradas, um jantar é servido com opções de carnes, mas há ainda opções para vegetarianos, veganos e celíacos na fazenda da Estação Perito Moreno. La Trochita é considerado um museu vivente, que desperta o sentimento de fazer parte da história da região. As primeiras locomotivas são centenárias e os antigos vagões de passageiros e o vagão-restaurante reconstruído pelos ferroviários fazem do passeio uma experiência memorável. Guias locais acompanham os passageiros durante todo o percurso, aproximadamente 43 quilômetros, até chegar à zona de Ojos de Agua, onde é possível passear por essa pequena cidade por cerca de uma hora, quando o trem parte novamente para Bariloche. Visitas às casas de chás: pela influência da cultura europeia na região, há muitos ambientes gastronômicos que oferecem a típica cerimônia do chá das 17 horas, com vistas panorâmicas das paisagens da cidade, na companhia de confeitarias requintadas de Bariloche. |