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    Live Marketing é oficializado pelo Governo Federal

    Associação de Marketing Promocional, que pleiteia reconhecimento desde 2015, comemora a conquista

    A Secretaria Geral da Presidência da República publicou a Instrução Normativa nº 7, de 24 de outubro de 2018, que disciplina as licitações e os contratos dos órgãos e entidades do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal – SICOM com empresas de Live Marketing. O documento é uma conquista para o mercado de Live Marketing, com forte atuação da AMPRO – Associação de Marketing Promocional que, desde 2015, vem pleiteando oficialmente o reconhecimento do Live Marketing como atividade da Comunicação independente da Publicidade e, em especial, o reconhecimento de sua natureza predominantemente intelectual.

    A publicação da Instrução Normativa na última quinta-feira (25), à tarde, foi comemorada pela AMPRO e pelas agências de Live Marketing que, a partir de agora, poderão participar dos processos de licitação em concorrências do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”, em detrimento da restrição aos pregões eletrônicos, por meio dos quais, até então, eram contratados serviços, como os de eventos.

    ”É um momento histórico para nosso mercado, fruto do trabalho persistente e consistente da AMPRO e, temos de reconhecer, da sensibilidade dos atuais dirigentes da SECOM. Todas as empresas públicas, dos três níveis federais, e também as subsidiárias, devem passar a seguir esse entendimento. Agora vamos concentrar esforços para outra batalha que temos lutado há tempos. Acabar com a injusta e ilógica bitributação em nosso setor. Já temos um parecer do maior tributarista do Brasil, dr. Ives Gandra Martins, esclarecendo a questão. O poder público há de reconhecer a distorção e possibilitar a correção desse tema.”, afirma o presidente da AMPRO, Wilson Ferreira Junior.

    Outras conquistas importantes do texto são a possibilidade de subcontratação de fornecedores por parte das agências, o pagamento de criação e serviços internos com base em tabela pré-estabelecida – que teve contribuição da AMPRO – e cobrança de honorários sobre serviços de terceiros.

    “Todas essas disposições reforçam o reconhecimento da atividade do Live Marketing e do papel das agências. Até 2010, os serviços de Live Marketing podiam ser subcontratados por agências de Publicidade. A partir deste ano, com a promulgação da Lei 12.232 que regulamentou as licitações de Publicidade, houve um veto que impediu essa prática, e ficamos num limbo. Agora, com a nova Instrução, há uma infinidade de mercado que pode ser aberto, especialmente devido à disponibilização do modelo de Edital, que ficará para consulta no site da SECOM/PR”, complementa o VP de Relações Governamentais da AMPRO, Moisés Gomes.

    Segundo o último levantamento da AMPRO, o Live Marketing movimenta cerca de R$ 45 bilhões anuais no Brasil. Um dos segmentos da Comunicação que mais cresce no país, é o guarda-chuva onde se inserem todas as ações, eventos e campanhas que aconteçam ao vivo na relação do consumidor ou shopper com a marca, produto ou serviço. Estão sob esse guarda-chuva o Marketing Promocional, parte do conceito estratégico do Marketing Digital, o Trade Marketing, o Marketing de Incentivo e todas as ferramentas inerentes a cada um desses segmentos, como os eventos, por exemplo. Fóruns, congressos, exposições, shows, festivais, ativações de marca, promoções, degustações, viagens de incentivo e ações em redes sociais são exemplos de ações de Live Marketing.

     

    Confira os parágrafos da nova Instrução Normativa mais relevantes para o Live Markteting:

    Art. 1º  Disciplinar as licitações e os contratos dos órgãos e entidades do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal – Sicom com empresas de marketing promocional e/ou de live marketing, nos termos da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e, de forma complementar, da Instrução Normativa do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – MP nº 05, de 26 de maio de 2017, observadas, por analogia, as regras estabelecidas pela Lei nº 12.232, de 29 de abril de 2010, no que couber.

    Parágrafo único. Nas licitações de serviços de promoção das empresas públicas, das sociedades de economia mista e de suas subsidiárias, aplica-se o disposto na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, conforme expressamente previsto em seu art. 28, capute, subsidiariamente e supletivamente os ditames desta Instrução Normativa.

    Art. 4º A licitação será processada de acordo com as modalidades concorrência, tomada de preços ou convite, conforme o art. 22 da Lei nº 8.666, de 1993, adotando-se os tipos “melhor técnica” ou “técnica e preço”.

    Parágrafo único. A escolha da modalidade licitatória poderá ser feita em razão do valor estimado para o certame, nos termos dos arts. 23, 39 e 46 da Lei nº 8.666, de 1993.

    Art. 5º O serviço de promoção, a priori, detém natureza intelectual, intangível e indivisível, não se enquadrando no conceito de bens e serviços comuns.

    Parágrafo único. A natureza intelectual e indivisível do objeto da contratação dos serviços de promoção deverá ser devidamente justificada pelo contratante, com base nas suas necessidades e nas dinâmicas a serem estabelecidas com a contratada no decorrer da execução contratual.

    Art. 13º O edital de licitação para a contratação de serviços de promoção terá como objeto as seguintes atividades pertinentes aos conceitos definidos nos incisos de I a VIII do art. 2º desta Instrução Normativa:

    I – prospecção, planejamento, desenvolvimento, formatação, organização e coordenação de ações promocionais do órgão/entidade, direcionadas ao público interno e externo, em território nacional e/ou internacional;

    II – criação e execução técnica de ações e/ou materiais promocionais, no âmbito do contrato; e

    III – criação, implementação e desenvolvimento de formas inovadoras de ação promocional,destinadas a expandir os efeitos das ações do órgão/entidade junto a públicos de interesse, em consonância com novas tecnologias.

    Outros detalhes e o texto na íntegra: http://www.imprensanacional.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47100737/do1-2018-10-25-instrucao-normativa-n-7-de-24-de-outubro-de-2018-47100435

    A Associação de Marketing Promocional é a única que desenvolve nacionalmente a teoria e a prática do setor de Live Marketing de forma ampla. Com sede em São Paulo, completa 25 anos em 2018 e possui cerca de 300 empresas associadas, com representação abrangente em todo o território nacional. www.ampro.com.br

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    Um novo tempo para o turismo no país

    O Brasil vive um momento crucial diante das eleições presidenciais. O setor de turismo aguarda animado e atento o resultado das urnas para iniciar um diálogo como as novas autoridades do Poder Executivo sobre seu enorme potencial ainda inexplorado. Somente há 15 anos passamos a ter um ministério dedicado apenas ao turismo. Apesar da descontinuidade, pois tivemos 13 ministros nesse período, sem dúvida, termos uma pasta dedicada ao setor, trouxe ganhos e, com sua atual gestão, conseguimos alguns avanços consideráveis. Agora, além de dar continuidade ao que já está em andamento, temos que nos focar no que ainda nos falta fazer.

    O que o setor de turismo reivindica é, principalmente, maior atenção e investimentos. Passou o tempo que a indústria do turismo precisava provar os benefícios que seu crescimento traz, aquecendo economias locais, gerando emprego e renda e colaborando para o desenvolvimento do país, já que com o incremento do número de visitantes há expansão de uma enorme cadeia produtiva que interage com o turismo, e que inclui a hotelaria, o transporte, os serviços, a alimentação, entre outros.

    O cenário que vislumbramos nesse momento político nos traz uma oportunidade ímpar para recomeçar. Além da mudança de presidente da República, tivemos uma grande renovação no Poder Legislativo. Na Câmara, 243 deputados novos assumem em 2019. No Senado, das 54 vagas neste ano, 46 serão ocupadas por novos titulares. Novos rostos e perfis que poderão, enfim, contribuir com mais efetividade para a expansão do turismo nacional.

    A ABIH Nacional, e demais entidade ligadas ao setor, tem dialogado insistentemente com as autoridades, não apenas sobre a necessidade de maior divulgação de nossos destinos, mas também sobre a urgência de mais investimentos em diversos setores, como segurança, infraestrutura e treinamento de mão de obra, além da diminuição da carga tributária e da redução da burocracia, necessidades já amplamente discutidas e cuja pertinência não precisa mais de provas e que hoje atrapalha a chegada de novos investimentos privados para o setor, tira sua competitividade internacional, além de não estimular o turismo interno.

    Esperamos com muita expectativa e esperança o resultado das urnas para, a partir de janeiro, alterar curso de nosso país, aproveitando que novos ventos sopram para ajustar nossas velas e, enfim, alcançarmos nosso objetivo maior que é ocupar um lugar de destaque no cenário do turismo mundial.

    Manoel Cardos Linhares

    Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional

  • Politica

    Porandubas Políticas – Por Gaudêncio Torquato – 03/10/2018

    Porandubas Políticas – Por Gaudêncio Torquato – 03/10/2018

    Quarta-feira, 03 de outubro de 2018 –

    Abro a Coluna com um “causo” pernambucano

    Tá morto

    O caso deu-se em São Bento do Uma/PE, nos idos de 60. O caminhão, entupido de gente, voltava de um jogo de futebol, corria muito, virou na curva da estrada. Foram todos para o hospital. Uma dúzia de mortos. Lívio Valença, médico e deputado estadual do MDB, foi chamado às pressas. Pegou a carona de um cabo eleitoral, entrou na sala de emergência do hospital e foi examinando os corpos:

    – Este está morto.

    Examinava outro:

    – Este também está morto.

    O cabo eleitoral se empolgava:

    – Já está até frio.

    De um em um, passaram de 10. Lá para o fim, Dr. Lívio examinou, reexaminou, decretou:

    – Mais um morto.

    O morto gritou:

    – Não estou morto não, doutor, estou só arrebentado.

    O cabo eleitoral botou a mão na cabeça dele:

    – Cala a boca, rapaz. Quer saber mais do que o dr. Lívio?

    Chegando a hora

    Estas são as últimas Porandubas antes do pleito do domingo. Com o prognóstico fixado: Bolsonaro versus Haddad. Não vai dar tempo a dois candidatos – Ciro e Alckmin – passar Haddad para concorrer com o capitão no 2º turno. A única possibilidade que eles têm é um arranjo milagreiro: um acidente/incidente, até na área da expressão, algo que seja considerado uma aberração. Mas os dois que estão na frente vão se preservar. Tem um debate na quinta. O debate da TV Globo. Mas não creio que mude a moldura.

    Pode mudar o cenário

    Muito difícil haver mudança no cenário para o 2º turno. A não ser que o Imponderável dos Anjos nos faça uma visita na boca da eleição. (O imponderável apareceu por ocasião do acidente que vitimou o ex-governador Eduardo Campos, que seria forte candidato em 2014; e deu também as caras em Juiz de Fora, por ocasião da facada em Bolsonaro). O que se sente nessa reta final é a consolidação dos votos nos dois candidatos com viés de crescimento de Bolsonaro e viés de pequena baixa de Haddad.

    2º turno

    A segunda rodada será um torneio muito aguerrido. É possível ocorrer tumulto de rua. Os militantes das duas bandas vão se engalfinhar. Há possibilidade de choque. Conflito. Murros recíprocos. As redes vão estourar com denúncias. Fakes news de todo lado. Contundência. Quem terá mais chance? Pela minha bolinha de cristal, Haddad perde fôlego ante a onda bolsonariana que cresce; Bolsonaro está subindo de patamar. Por quê? Pelo sentimento anti-PT, que nesses últimos dias ganha força. Ambos precisam administrar suas rejeições. A do capitão gira por volta de 44%; a do emissário de Lula, por volta de 38%.

    Diminuir rejeição?

    É possível? Sim. Dentro dessas hipóteses: a onda contra a volta do PT crescerá em termos geométricos; as falas inglórias de José Dirceu continuarão a corroer a imagem do petismo (ou será que Dirceu quer implodir cúpula do PT?); os ataques das militâncias eleitoras de Bolsonaro serão tão intensos contra o petismo, que conseguirão conter a onda de Haddad. E a rejeição de Haddad, que subiu para 38% segundo o Ibope, também poderá ser atenuada, caso o petismo convença indecisos de que seu candidato não é uma ameaça como Bolsonaro. (A rejeição a Haddad cresce e é maior do que a de Lula na última pesquisa como candidato do PT). O petismo trabalha com a ideia de medo da volta dos militares. Já o general Mourão produz falas devastadoras, mas Bolsonaro parece exibir o efeito teflon, nada de negativo cola nele.

    Denúncia de Palocci

    O juiz Sérgio Moro liberou partes da delação de Palocci. Traz um dado impactante: houve pagamento de propina para a inclusão de “emendas exóticas” em 900 das mil medidas provisórias editadas nos quatro governos do PT. Palocci também narra diversas formas de corrupção adotadas pela gestão petista em parceria com partidos aliados, associando diretamente o aparelhamento político da máquina pública à corrupção.

    Pega ou não?

    A denúncia conseguirá afetar a campanha de Haddad? Deverá consolidar votos de eleitores já decididos. É pouco provável que as margens tomem conhecimento dessas denúncias, de modo a compreendê-las e a torná-las fator de influência sobre sua motivação de voto. Nas classes médias, é possível que a denúncia demova algum eleitor ainda indeciso. Serão poucos a mudar na esteira da denúncia. Os votos de ambos estão consolidados. Apenas aumentarão a taxa de contundência dos discursos.

    São Paulo, eixo central

    São Paulo será decisivo na definição do vencedor. Aqui se concentra o voto racional, o voto de cabeça, o voto crítico, mais comparativo. Até 7 de outubro, é pouco provável que esse voto possa ser transferido a um perfil mais do centro. E depois do dia 7? Haddad poderia levar a melhor em SP? Há quem divise essa possibilidade, a partir da indicação de líderes do tucanato, como Fernando Henrique, que apontou Haddad como a opção de 2º turno. Mas FHC não está com essa bola toda. A polarização aguda deverá beneficiar Bolsonaro. Sob o lema: não deixar o PT voltar.

    Indecisão

    Um fenômeno a merecer registro: grande parcela das mulheres está indecisa a poucos dias da eleição. Índice atingiu 18%, ante 14% na mesma época da campanha de 2014. Alta de 4 pontos percentuais é inédita pelo menos desde 1994. Interessante: as mulheres protestaram contra Bolsonaro em movimentos por todo o país. Mas ele tem crescido junto às mulheres, pobres e ricos, segundo as últimas pesquisas.

    Dois planetas sangrando

    Não há como deixar de reconhecer: seja Haddad ou Bolsonaro o vitorioso, o Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2019, será dividido em dois planetas: um, vermelho, outro, verde-amarelo, conforme se vestem os militantes dos dois candidatos. Esse ódio permeará as relações sociais por algum tempo. O Executivo terá grande dificuldade para dialogar com as forças congressuais. O que se vê é um PT desejando a peleja ideológica. Vai radicalizar mais ainda o discurso, sob a crença de que precisa “tomar o poder”. Termos usados por José Dirceu. As bases parlamentares agirão sob a balança do pragmatismo. Quem der mais, ganha. O Judiciário será o palco elevado da briga política. A conferir.

    Tamanho das bancadas

    De acordo com pesquisas e análises dos potenciais partidários, damos, aqui, a última versão sobre as perspectivas da eleição de deputados federais (com os ajustes necessários para a somatória dar 513). PT-50; PP-50; PSDB-45; PSD-45; PR-45; MDB-40; DEM-36; PRB-36; PDT-29; PSB-25; PSL-18;PTB-17;SDD-1;PROS-10;PODEMOS-10;PCdoB-10;PSOL-10;PPS-8;PV-6;REDE-6; e NOVO-6.

    Cláusula de barreira

    Aproximadamente 18 partidos irão superar a cláusula de desempenho e poderão ter atuação plena no Congresso e nos Parlamentos Estaduais e Municipais. Também é importante ressaltar que apenas esses 18 terão acesso aos recursos do Fundo Partidário, para suas ações partidárias, assim como o acesso ao Fundo Eleitoral para as próximas eleições. Da mesma maneira, somente essas siglas terão direito ao uso gratuito dos meios de comunicação, seja em campanhas ou na apresentação de programas partidários. Por fim, vale registrar que acabaram as coligações nas eleições proporcionais (vereadores e deputados).Nas próximas eleições já não serão permitidas. A expectativa é a de que, por conta dessas mudanças, em 2023 tenhamos no máximo 10 Partidos.

    STF gera confusão

    Nossa mais alta Corte vive dias agitados. O último episódio que chamou a atenção foi o do pedido da Folha de S.Paulo para que o Supremo permitisse que Lula concedesse uma entrevista ao jornal. O ministro Lewandovski acatou o pedido. Mas o ministro Luiz Fux, vice-presidente da Corte, derrubou a autorização do colega. Lewandovski voltou a permitir, confrontando a decisão de Fux. Com o imbróglio tendendo a deixar o STF em maus lençóis, entrou em ação o presidente Dias Toffoli. Que acabou jogando a decisão para o Plenário, mas não agora. Uma entrevista de Lula nesse momento, reconhece a maioria dos ministros, influenciaria o processo eleitoral. Ficou a decisão para depois do 2º turno das eleições.

    Marketing capenga

    Um bom marketing ajuda a eleger, mas é o candidato quem se elege. Marketing mal feito, ao contrário, ajuda um candidato a perder as eleições. Não adianta um bom marketing se o candidato é um boneco sem alma. Candidato não é sabonete. Tem vida, sentimentos, emoção, choro e alegria. Portanto, muita coisa depende dele, de sua alma, de seu calor interno, de sua identidade. Marketing há de absorver essas condições para evitar transformar pessoas em produtos de gôndolas de supermercado. Em um primeiro momento, a inserção publicitária na TV até pode exibir o candidato de forma mais genérica, por falta de tempo para expor conteúdo. Mas o eleitor não se conformará com meros apelos emotivos e chavões-antigos, como os usados para embalar perfis saturados (candidatos beijando crianças e velhinhos, tomadas em câmera lenta mostrando o candidato no meio do povo, etc).

     

     

    Livro Porandubas Políticas

    A partir das colunas recheadas de humor para uma obra consagrada com a experiência do jornalista Gaudêncio Torquato.

    Em forma editorial, o livro “Porandubas Políticas” apresenta saborosas narrativas folclóricas do mundo político acrescidas de valiosas dicas de marketing eleitoral.

    Cada exemplar da obra custa apenas R$ 60,00. Adquira o seu, clique aqui.

     

     

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  • Destinos,  Eventos,  Matérias,  Politica

    João Doria fala sobre privatização do Anhembi e de Interlagos em encontro com trade turístico

    Foto: Divulgação

    Os candidatos à prefeitura de São Paulo participarão de uma série de debates sobre Turismo e Eventos, promovidos pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) em parceria com o Skål São Paulo e a Academia Brasileira de Eventos e Turismo.  Para dar início, o ‘Café com Candidatos’ recebeu, no último dia 13, João Doria Junior, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB.

    Em evento fechado para convidados do trade de turismo e eventos e imprensa, Doria comentou sobre seus principais eixos de governo, se eleito – educação, saúde, transporte, mobilidade urbana e geração de empregos – e destacou as providências para fomentar o turismo de negócios e de eventos, principal motor na atração de visitantes à capital.

    “A essência de São Paulo são os serviços eles são diretamente movimentados pelo turismo de negócios e de eventos. A primeira providência será privatizar o parque Anhembi, não temos a menor dúvida. E não tenho medo em falar porque, ao contrário do que muitos dizem, a privatização gera empregos e empregos mais qualificados. O mesmo será feito com Interlagos, melhorar o autódromo e transformá-lo no maior centro de eventos aberto da América Latina”, enfatizou.

    João Doria comentou, ainda, sobre a proposta de uma gestão de parcerias e com transparência. “Aprendi, com o mundo corporativo, que só é possível construir com um time. Precisamos trabalhar junto com o setor privado. Na gestão do turismo teremos gente eficiente, competente, com boa formação e capacidade de atuação”, afirmou.

    João Doria já foi presidente da extinta Paulistur, cargo equivalente ao de secretário de Turismo em São Paulo nos anos 1980, durante a gestão de Mário Covas, quando também presidiu o São Paulo Convention & Visitors Bureau, do qual foi fundador. Na mesma década, Doria foi presidente da Embratur e do Conselho Nacional de Turismo.

    O Café com Candidatos é a oportunidade de ouvir o que os candidatos do principal destino corporativo do País planejam quanto às políticas públicas voltadas à maior atratividade da cidade. Durante o encontro, eles também e respondem a perguntas com base em um documento “Premissas e Perguntas”, assinado pelas entidades que integram a iniciativa, além das citadas, ABEOC SP – Associação Brasileira de Empresas de Eventos, Abeta – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, ABIH SP – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo, Abracorp – Associação Brasileira de Viagens Corporativas, Abrajet SP – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, Abrasel SP – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Ampro – Associação de Marketing Promocional, Braztoa – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, ForEVENTOS – Fórum das Entidades do Setor de Eventos, São Paulo Convention & Visitors Bureau e Ubrafe – União Brasileira dos Promotores de Feiras.

    Os próximos agendados para este debate são Ricardo Young, do Rede Sustentabilidade, e Celso Russomanno, do PP, nos dias 15 e 19 de setembro respectivamente.

  • Matérias,  Politica,  turismo,  Turismo e Eventos

    Lummertz acredita que preparação bem feita garante sucesso da Olimpíada

    Na série de entrevistas a importantes veículos de comunicação da Argentina, durante esta terça-feira (12), o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinícius Lummertz, defendeu que entre os fatores que deverão levar o Brasil a apresentar os Jogos Olímpicos Rio 2016 como um dos mais exitosos de todos os tempos, estará o acerto das ações preparatórias, por todos os órgãos e instituições envolvidos. “Nos momentos que antecederam a Copa do Mundo de Futebol em 2014, por exemplo, houve o mesmo questionamento que existe hoje – em especial pela mídia internacional – sobre a capacidade de o Brasil organizar um evento desta grandeza”, disse Lummertz, ao recordar que até os mais críticos e céticos reconheceram, ao final da Copa, o sucesso daquele evento.

    “Estamos acostumados a organizar coisas grandes, como Carnaval de rua e Ano Novo. Desde os Jogos Pan-americanos de 2007, passando pelo Congresso Mundial da Juventude, a Rio + 20, a Copa das Confederações e finalmente a Copa do Mundo, em 12 cidades diferentes, mostramos que sabemos fazer eventos desse porte. A Olimpíada e Paralimpíada vão coroar esse trabalho e serão as mais organizadas e bonitas de todas”, arriscou o presidente da Embratur.

    Por ser a primeira Olimpíada realizada na América do Sul e por conta de uma interação cada vez maior do público, estimulado pela difusão das redes sociais via internet, Lummertz considera normais os questionamentos sobre diversos aspectos relacionados com a preparação para os Jogos. “A questão da proliferação da zika provocada pelo mosquito aedes aegypti é um exemplo clássico. O problema é de enfrentamento de uma ameaça séria à saúde em diversos locais do mundo. Vai haver muita gente atingida no período olímpico no Rio de Janeiro? Não, podem ser registrados poucos casos ou até nenhum, já que nesta época do ano (inverno), o mosquito não se desenvolve”, comentou Lummertz.

    Lembrando que todos os equipamentos esportivos já foram entregues pelo comitê organizador, bem como obras de mobilidade urbana que estavam prometidas pelos brasileiros para o Comitê Olímpico Internacional, o presidente da Embratur enfatizou que, fora o legado para a cidade do Rio de Janeiro (obras como a extensão do metrô até a Barra da Tijuca, o BRT ligando o centro à região Oeste da cidade, o VLT na área central, a revitalização da região do porto e a construção do Museu do Amanhã), certamente haverá um legado para o setor turístico. Além da criação de mais de 20 mil vagas em leitos de hotéis e pousadas no Rio, o Brasil poderá ser muito beneficiado com a exposição que a Olimpíada trará, já que mais de 5 bilhões de pessoas assistirão os Jogos em todo o mundo e cerca de 25 mil jornalistas estarão participando da cobertura do evento.

    “Esse será o nosso próximo desafio, transformar essa grande curiosidade em torno do Brasil, com lugares tão bonitos e gente tão acolhedora, em riqueza gerada pela movimentação das pessoas de outros países que virão nos visitar”, resumiu Vinícius Lummertz, que também disse estar muito otimista em relação aos resultados da política de isenção temporária de visto de entrada para cidadãos norte-americanos, canadenses, japoneses e australianos durante o período olímpico (desde o dia 1º de junho e até 18 de setembro). Por estimativa do Ministério do Turismo, entre 300 a 500 mil turistas estrangeiros estarão no Brasil no período olímpico. Técnicos da Embratur acreditam que esse número poderá ser somado a outros 70 mil que viriam, exclusivamente, por conta da facilidade em relação ao visto.