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    CLIA Brasil marca presença no Seatrade Cruise Global 2019, em Miami

    Clima de otimismo no Seatrade Cruise Global 2019, maior evento internacional da indústria de cruzeiros, que acontece até esta quinta-feira (11), em Miami, e reúne líderes empresariais, autoridades portuárias e governamentais, fornecedores e entidades como a Cruise Lines International Association (CLIA) e a CLIA Brasil (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), representada por Marco Ferraz, entre outras.

    2018 foi um ano de recorde para a indústria de cruzeiros, mostrando não apenas um forte crescimento nas reservas, mas também de crescimento nas compras a bordo, quesito que continua sendo um dos principais impulsionadores de receita para as companhias de cruzeiros. A Cruise Lines International Association (CLIA), relatou um crescimento de mais de 1,5 milhões de passageiros em 2018, estimulado, em parte, pela adição de onze novos navios, que representam mais de 30.000 leitos.

    Dentro desse contexto de evolução, o Seatrade 2019 volta sua atenção para a renovação e construção de navios, debatendo novas iniciativas que possam aprimorar ainda mais a eficiência nas operações, trazendo diferenciais relevantes para as viagens marítimas, além do uso da tecnologia para melhorar a experiência do passageiro. 

    Para 2019, a CLIA está prevendo um crescimento consistente de mais de 6%, podendo chegar a 30 milhões de cruzeiristas em todo o mundo. Estão programadas 20 novas embarcações para este ano, somando cerca de 40 mil leitos a mais.

    A maioria dos novos navios seguirão o perfil dos já existentes, mas uma parcela destes estarão alinhados com uma das grandes tendências atuais: navios menores focados em expedições a destinos exóticos, como Galápagos e Antártida, criados para suprir uma forte demanda dos consumidores.

    A grande concorrência no setor também está impulsionando investimentos significativos renovações de frotas, além de criação de novas atrações, que vão desde tobogãs, a tecnologias que permitem aos passageiros personalizar melhor sua experiência de cruzeiro. 

    Os destinos pelo mundo são outro tema bastante debatido no evento. A indústria de cruzeiros está trabalhando cada vez mais com os países que buscam garantir que os passageiros tenham experiências únicas e sem preocupações. “Nos próximos nove anos serão 100 novos navios no mercado e precisamos melhorar nossas condições tanto em infraestrutura quando em legislação para que muitos deles venham para o nosso país. Com isso, teremos mais giro e impacto na economia nacional, mais empregos diretos e indiretos e mais oportunidades”, disse Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.

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    Inaugurado este ano, o MSC Seaview é o grande destaque da temporada 2018/19 de cruzeiros marítimos no Brasil

     

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    O mais novo Ministro do Turismo do Brasil, Marcelo Álvaro, que assume a partir do dia 1° de janeiro de 2019, terá o privilégio de embarcar no MSC Seaview, no próximo dia 5 de dezembro, no Rio de Janeiro, para um almoço de boas-vindas. Ao seu lado, estará toda a Frente Parlamentar do Turismo, capitaneada pelo deputado federal Herculano Passos, grande responsável por esta iniciativa, e o atual ministro Vinicius Lummertz.

    Logo após o almoço, as autoridades desembarcam por volta das 16h com destino à Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde acontecerá o Prêmio Nacional do Turismo 2018. Além do próprio ministro e do deputado Herculano Passos, o almoço no MSC Seaview também contará com a presença de presidentes de entidades ligadas ao setor e certos convidados VIPs.

    Inaugurado este ano, o MSC Seaview é o grande destaque da temporada 2018/19 de cruzeiros marítimos no Brasil. Com design inovador, inspirado em um condomínio de praia, o transatlântico conta com um grande número de áreas abertas, e foi projetado para deixar os hóspedes mais próximos do nível do mar. A embarcação chega no Brasil no dia 2 de dezembro. Durante a temporada, realizará roteiros por Salvador, Ilha Grande, Búzios, Santos e Balneário Camboriú.

     

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    Temporada de Cruzeiros 2018/2019 prevê crescimento de 13% – Dados CLIA Brasil

    Dados CLIA Brasil

    Na temporada 2018/2019 serão 7 navios: MSC Seaview, MSC Poesia, MSC Fantasia e MSC Orchestra, Costa Favolosa, Costa Fascinosa e Pullman Sovereign.

    Para a temporada 2018/2019, segundo levantamento da CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), estão previstas mais de 496 mil ofertas de leitos, um crescimento de 13% em relação ao ano passado, e 585 escalas em alguns dos destinos mais desejados do Brasil como Rio de Janeiro, Santos, Búzios, Salvador, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Balneário Camboriú, Portobelo, Cabo Frio, Recife, Angra dos Reis, Maceió, Ubatuba e Fortaleza.

    Serão 585 escalas e 133 roteiros.

    Um destino que estreou e agradou muito o cruzeirista na última temporada foi Balneário Camburiu (SC). Em 2017/2018 foram 19 paradas na cidade e para a próxima 27 já estão confirmadas, o que atrairá mais de 81 mil viajantes para a cidade, impacto superior a R$ 45 milhões na economia local. Outra expectativa positiva para o setor para as próximas temporadas no Brasil é o retorno de Florianópolis (SC) como destino de navios de cruzeiros. No último dia 24 de março, a capital catarinense recebeu uma escala teste do MSC Preziosa, com capacidade para mais de 4,3 mil cruzeiristas a bordo. Resultado de um trabalho conjunto entre a CLIA Brasil, Governo do Estado, Prefeitura, Marinha e Agência Nacional de Transportes Aquáticos.

    A Fundação Getúlio Vargas, a pedido da CLIA Brasil, faz os Estudos de Impacto Econômico das Temporadas de Navios de Cruzeiros no país. O conteúdo aponta que um Cruzeirista, quando desce em uma escala, injeta, em média, R$ 559,00 na economia local.

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    Novo Tarifário e Saídas da Australis

    “Prezados amigos,

    Enviando nossos cumprimentos, apresentamos o tarifário da Australis, temporada 2019/2020 e informamos que esta nova temporada será iniciada no dia 21 de setembro de 2019, com a saída do nosso navio Stella Australis, da cidade de Punta Arenas com destino a Ushuaia.

    Os navios Ventus Australis e Stella Australis, farão rotas “One Way” de 04 noites, entre as cidades de Ushuaia e Punta Arenas, percorrendo as rotas “Fiordes da Terra do Fogo” (Punta Arenas – Ushuaia, 04 noites), “Exploradores da Patagônia” (Ushuaia – Punta Arenas, 04 noites) e “A Rota de Darwin” (08 noites, com partida e chegada em Punta Arenas ou Ushuaia).

    Também, para a temporada 2019/2020, decidiu-se manter novamente a atual estrutura tarifária.

    Convidamos nossos clientes a fazer o download do link a seguir: “Tarifário 2019-2020”, entrar em contato pelos e-mail sales@australis.com – suportebrasil@australis.com ou pelos seguintes telefones: Chile: +56 2 2840 0100 / Brasil +55-11-3266-4221, para qualquer dúvida ou informação que for necessária.

    Desde já, agradecemos o apoio constante e a confiança na Australis e desejamos sucesso na próxima temporada.

    Saudações Cordiais”

    Pedro del Río
    Gerente Geral
    Australis

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    Over-turismo: As cidades pedem socorro!

    O excesso de turistas prejudica cidades e atrações, afeta a vida dos moradores, e cria dificuldades até para o próprio visitante. 

    Por Fabio Steinberg

    Como praga de gafanhotos, cidades de interesse turístico estão sendo invadidas. A ocupação predatória e descontrolada até ganhou nome: over-turismo.

    Este fenômeno ocorre sempre que uma cidade atinge sua capacidade de máxima de visitantes. Passa então a conviver com trânsito humano, filas intermináveis nos pontos de interesse, e custo de vida alto, entre outros fatores. Com isto, torna-se nada hospitaleira para quem chega, e insuportável para quem nela mora. Um estudo da agência holandesa TravelBird apontou Barcelona (Espanha) com a maior vítima do over-turismo. Ela é seguida por Mumbai (India), Amsterdam (Holanda), Veneza (Italia) e Hanoi (Vietnam).

    Ninguém quer eliminar o turismo, mas buscar o equilíbrio. Ou seja, evitar que o excesso de visitantes afete a preservação das cidades e a qualidade de vida dos moradores.

    PRAGA? – há cidades que já comparam o turismo em massa com invasão de gafanhotos.

    Turismo em expansão 

    O turismo mundial dobrou em 15 anos para 1.2 bilhão de pessoas por ano. Seduzidos pelos gastos dos visitantes, destinos como Barcelona, Veneza e Reykjavík, esqueceram de se equipar para as consequências.

    No Brasil, há bolsões isolados de over-turismo. É o caso de Ilhabela, no litoral paulista. A cidade não aguenta mais o caos que multiplica a população de 40 mil por quatro a cada feriado. Falta d’água, blecautes, e engarrafamentos colossais levaram a cidade a estuda medidas restritivas, como rodízio de veículos.

    Mas há casos de sucesso. Como Bonito, no Mato Grosso do Sul. Sem se deixar seduzir pelo canto da sereia, a cidade estabeleceu cotas para as principais atrações e encantos naturais. Já o arquipélago de Fernando de Noronha combinou taxas, restrições e custo de vida extorsivo, e que na prática inviabiliza a visitação em massa.

    BONITO – a cidade de Mato Grosso do Sul dá exemplo de harmonia entre turismo e preservação ambiental

    Soluções para over-turismo

    Será o over-turismo insolúvel, ou há fórmulas de promover o turismo sustentável? A Skift, empresa de inteligência da indústria de viagens, indicou cinco tendências.

    A primeira é limitar as opções de transporte. As companhias aéreas low-cost e os meganavios promovem hoje inundações humanas instantâneas em cidades turísticas. Por exemplo, o número de 100 mil cruzeiristas por ano durante os jogos olímpicos de Barcelona deve saltar para 2.7 milhões em 2016. É para fugir de situações análogas que Veneza decidiu proibir que cruzeiros atraquem no seu porto central.

    OVER-TURISMO EM VENEZA – multidões se empurram na vã tentativa de curtir a cidade que encanta gerações

    A segunda tendência para evitar o over-turismo é tornar a cidade mais cara. Além do barateamento dos transportes de massa, serviços de “homesharing” como o Airbnb reduziram os custos de hospedagem. Países como a Islândia – hoje com mais turistas que habitantes – incentivam acomodações de luxo, para trocar maior número de turistas pelos mais endinheirados. As cidades estudam ainda aumentar a taxação de hotéis, locação de apartamentos e cruzeiros em alta estação. Pontos de elevada visitação como as ilhas Galápagos e Machu Picchu já adota a fórmula há décadas.

    FONTANA DE TREVI – com tanta gente na frente não dá nem para jogar a tradicional moedinha na água da fonte

    A Skift também identificou o uso crescente do marketing e educação para administrar os efeitos negativos do over-turismo. New York desenvolveu uma campanha que canaliza hordas excessivas de visitantes de Manhattan para o Brooklin. Outro desafio das cidades é melhorar o próprio viajante, que nem sempre se comporta e respeita lugares e tradições.

    Desunião crônica

    Está em alta também maior colaboração entre os interessados em contornar o over-turismo. O melhor exemplo é o Brasil, onde uma crônica desunião da indústria faz as “tribos” cuidarem apenas dos próprios territórios. Falta uma organização única para a gestão integrada dos destinos.

    A quinta, e mais óbvia das tendências, é proteger as áreas com grande trânsito de turistas. Assim, Barcelona criou regras para os tours, como limitar o tempo de permanência de grupos para reduzir o congestionamento em áreas populares.

    Criatura e criador

    O turismo sempre determinou o grau de desenvolvimento das cidades. Hoje ocorre o contrário. Lugares como Disney World ou hotéis em Las Vegas foram construídos para receber turistas. Depois, passaram a abrigar eventos, e com a evolução se tornaram centros residenciais. Agora, ironicamente os moradores não querem ser incomodados por turistas. É o clássico caso da criatura que se volta contra o criador.

    MAR DE GENTE – o turismo de massa torna insuportável a vida tanto para o turista como para o destino