Cruzeiros
-
24,7 milhões de pessoas viajaram de navio na última temporada
Segundo estudo da CLIA (Cruise Lines International Association), a indústria de cruzeiros ultrapassou a projeção de passageiros em 2016, alcançando 24.7 milhões de viajantes em todo o mundo, quando estavam previstos números até 24.2 milhões, mundialmente.
Para 2017, com base no calendário de lançamento de novos navios, a CLIA está programando outro ano de crescimento para a indústria com uma previsão de 25,8 milhões de passageiros.
Entre os destinos mais vendidos estão: Caribe (35%), Mediterrâneo (18.3 %), Europa(11.1 %), Asia (9.2 %), Australia/Nova Zelândia/Pacífico (6.1 %), Alasca (4.2 %) e América do Sul (2.5 %).
-
R11 Travel e Ancoradouro treinam 80 agentes em Campinas
A R11 Travel e a Ancoradouro receberam cerca de 80 agentes de viagens de Campinas e região para um treinamento ontem à noite. O diretor Comercial da empresa, Alexander Haim falou sobre as novidades das marcas da Royal Caribbean.
Destacou ainda algumas das muitas novidades que a companhia prepara para as próximas temporadas e mostrou as promoções, que asseguram vantagens para os turistas que quiserem navegar em algum dos muitos roteiros que a Royal oferece.
“É um treinamento específico para um público selecionado e que representa um dos melhores mercados para a Royal em todo o Brasil, em qualidade e quantidade. O objetivo é transformar conhecimento em vendas“ disse Haim.
-
MSC: “Assim na terra como no mar” NOVA aquisição de uma ilha própria nas Bahamas.
Apesar de só ter 30 anos de vida, a MSC Cruzeiros é inspiradora. Numa feliz combinação de vigor e questionamento a conceitos consagrados, a empresa parece estar sempre em busca da reinvenção da navegação de lazer. Neste sentido, a mais recente novidade é estender suas atividades marítimas à terra firme, com a aquisição de uma ilha própria nas Bahamas.
A trajetória da MSC Cruzeiros – sigla de Mediterranean Shipping Company, nem sempre foi linear, mas serve para demonstrar como é possível transformar o ruim em ótimo. Tudo começou em 1987, quando a companhia italiana fundada 17 anos antes e até então especializada em carga, adquiriu a empresa de cruzeiros Lauro Lines, que rebatizou como StarLauro Cruises. O antigo proprietário enfrentava graves revezes depois que em 1979 o Angelina Lauro, um dos seus dois navios, pegou fogo. O sobrevivente, Acchille Lauro, tampouco teve sorte. Primeiro foi sequestrado em 1985, e onze anos depois, já sob a bandeira MSC, também incendiar e afundou. As circunstancias obrigaram a empresa a partir do zero, a começar pela mudança de nome para MSC Crociere. Nos anos seguintes formou uma moderna frota de 12 transatlânticos, e se tornou uma das maiores companhias de cruzeiros do mundo. Não é pouca coisa. A MSC disputa este mercado com consagrados pesos-pesados globais como a Carnival (controladora da Costa), Royal Caribbean, e Norwegian (NCL).
Animada com os resultados alcançados, a companhia tem planos ambiciosos para os próximos dez anos. Com investimentos de 9 bilhões de euros, quer quase dobrar sua frota com mais 11 transatlânticos. A nova geração de navios não só reflete a preocupação com a sustentabilidade, como a arrojada arquitetura resgata a imagem de um iate gigantesco, além de privilegiar o contato do passageiro com o mar.
A cereja do bolo desta nova fase é a construção, em um esforço conjunto da armadora, Governo da Bahamas e ecologistas, da Ocean Cay MSC. Trata-se de uma reserva marinha locada por 100 anos. Com 38,5 hectares e 3,5 quilômetros de litoral com seis praias de águas azuis cristalinas, será o maior desenvolvimento de uma ilha idealizado por uma companhia de cruzeiros no Caribe. Localizada a apenas 150 quilômetros de Miami, Flórida, com investimento de 200 milhões de dólares, a ilha deverá receber passageiros da companhia com saídas de Miami e Havana a partir de 2018. Por trás da iniciativa, há uma importante decisão ecológica: remover a infraestrutura de uma antiga indústria de extração de sal e recuperar o local aoseu estado original, inclusive com a plantação de 80 árvores nativas caribenhas, gramíneas, flores e arbustos.
Com funcionamento contínuo ao longo do ano, um dos maiores atrativos da ilha-destino será a vida noturna, que terá apresentações no anfiteatro para duas mil pessoas, além de bares e restaurantes. Os cruzeiristas encontrarão ainda uma malha de caminhos e pistas de corrida, locação de bicicletas, além de esportes aquáticos, snorkel, mergulho e jogos ao ar livre. Fazem parte uma praia familiar com restaurante para crianças, e também uma lagoa, uma tirolesa que cruza a ilha e um local para cerimônias e casamentos. Está prevista ainda uma área exclusiva para os hóspedes da categoria Yacht Club, com spa, bangalôs privativos e tendas de massagem.
Resorts no Caribe visitados por cruzeiros não é novidade. A própria MSC mantém uma ilha nos mesmos moldes na ilha Sir Bani Yas, Emirados Árabes. No caso da Ocean Cay a inovação foi além, como instalar um ancoradouro e cais para que os navios atraquem diretamente na reserva. A fácil integração entre a vida a bordo e terra torna a ilha quase que extensão natural do transatlântico. O maior desafio neste processo é promover uma harmonia que preserve o alto padrão de arquitetura do navio com um paisagismo inspirado na cultura e tradição das Bahamas. Para assegurar esta operação serão recrutados 240 trabalhadores de diversas áreas, além da um centro de treinamento para capacitar mão-de-obra local. O exemplo da Ocean Cay não é fato isolado na vida da MSC Cruzeiros. Qual a força que move suas iniciativas arrojadas e pioneiras nos 30 anos de existência? A melhor pista vem de Adrian Ursilli, o dinâmico e motivado diretor da empresa no Brasil “Há uma feliz combinação de fatores. Primeiro, o respeito dos proprietários pelos oceanos, que são a sustentação das operações. Segundo, o compromisso de inovação constante na busca de novos destinos e experiências para os hóspedes. E terceiro, fazer com que os colaboradores se sintam em casa, como parte de uma grande família”.
Por: Wellington Martins – Turismo em Pauta.
-
Navio Costa Fascinosa recebe autoridades e empresários italianos na travessia Brasil-Itália
Foto: divulgação
O cônsul geral da Itália em São Paulo, Michele Pala, os presidentes das Câmaras de Comércio Italianas em São Paulo e no Rio de Janeiro, o diretor da ICE, o presidente do GEI (Grupo Italiano de Representantes) e os executivos das principais marcas italianas como Alitalia, Illy, DeCecco, Lavazza, Roncato, Agusta Helicópteros, Unicredit, UBI banca, Banca Intesa São Paulo, Academia da Cozinha Italiana e a Polvani Tours, embarcaram no navio Costa Fascinosa, da Costa Crociere, na última sexta-feira (17/03) a convite do diretor geral de Vendas e Marketing da Costa Cruzeiros na América do Sul, Dario Rustico.
Na ocasião, os executivos participaram do primeiro evento de networking direcionado às entidades e empresas italianas no Brasil e vivenciaram o melhor da experiência Costa de navegação no trecho Santos-Rio de Janeiro. O navio Costa Fascinosa iniciou no dia 17 em Santos o seu cruzeiro de travessia rumo a Itália
-
Nove mil turistas desembarcam no Porto de Salvador durante o Carnaval
Foto: DivulgaçãoPor Patricia Penna – T&EDurante o Carnaval, Salvador receberá 9.231 turistas oriundos de navios de cruzeiro. Dois deles chegam do Rio de Janeiro com cerca de cinco mil pessoas. O Sea Princess é o primeiro a aportar no Terminal Marítimo do Comércio, por volta das 9h do dia 24 deste mês, retomando seu roteiro no fim da tarde, com destino a Fortaleza (CE).Na terça-feira (28), último dia cheio da folia, é a vez do Sovereign, também vindo da capital carioca, e do Preziosa, trazendo o maior número de passageiros do período: 4.363 pessoas. Ambos pernoitam em Salvador, seguindo viagem para Búzios (RJ) apenas no dia 1º de março.A temporada de cruzeiros teve início em outubro de 2016 e segue até abril deste ano. Ao fim deste período, cerca de 155 mil passageiros terão desembarcado de 20 navios oriundos de diversas partes do Brasil e do exterior.Receptivo – Para recepcionar os visitantes, apresentar opções de roteiro para o Carnaval e para as demais atrações culturais e gastronômicas da capital baiana, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) terá equipes de monitores destinadas especificamente para atender esse público. “O turista que vem para o Carnaval fica um tempo curto na cidade. É a partir da boa recepção que passam a ter a cidade como opção para uma nova visita, esta mais demorada, para aproveitar ainda mais o que Salvador tem a oferecer”, diz o secretário Cláudio Tinoco.No total, serão quatro equipes itinerantes, com 30 recepcionistas, além de um posto de informações no Elevador Lacerda. Além do Porto, o receptivo atuará no aeroporto, Mercado Modelo, nas praias da cidade e nos circuitos oficiais da folia.Além da chegada de visitantes pelo Porto, a Secult estima que Salvador receba cerca de 450 mil turistas a mais por via terrestre, sendo que 400 mil chegando de outras cidades da Bahia e aproximadamente 50 mil de outros estados do país. Ainda segundo a pasta, o Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães terá 1,6 mil voos no período, sendo 250 extras, vindo de diversas partes do Brasil e do Mundo.“Geralmente, o turista que chega a Salvador em cruzeiros para este período adquire junto ao hotel um pacote completo, associando a rápida estadia na cidade com participação em blocos e camarotes. Ainda assim, a Secult elaborou, em parceria com a gestão do Terminal Marítimo, um receptivo para orientar essas pessoas sobre a folia, mas sem deixar de lado a chance de apresentar um roteiro alternativo, principalmente para casais, idosos e famílias”, continua o secretário.Opções – Como alternativas para aqueles que não vão participar diretamente do Carnaval ou que buscam algo para aproveitar as horas que antecedem o momento de cair na folia, Tinoco sugere cinco roteiros específicos para quem desejar conhecer melhor as ruas, becos e ladeiras históricas de Salvador.“Temos o roteiro tradicional do Centro Histórico que, com suas igrejas e ladeiras históricas, possui muita força junto ao público mais velho que não pretende ir aos circuitos tradicionais do Carnaval e podem optar por um passeio mais tranquilo, podendo ainda apreciar a folia alternativa do Pelourinho. Outra opção é a Península de Itapagipe, com as praias da Boa Viagem, a visita à Basílica do Bonfim, Monte Serrat e à nova orla da Ribeira. Ainda naquela região, é possível desfrutar de um roteiro religioso, visitando o Memorial Irmã Dulce e a Colina Sagrada”, aponta Tinoco.Outras sugestões viáveis para o período são o Dique do Tororó, com sua homenagem aos orixás, de autoria do artista Tati Moreno; passeio de barco pelas ilhas da Baía de Todos-os-Santos – Maré, Frades e Bom Jesus dos Passos; as novas orlas de Itapuã e Piatã, com suas praias, bares e restaurantes; bem como uma incursão ao boêmio bairro do Rio Vermelho.