AMITUR

NOTAS DO TURISMO PAULISTA publicadas de 20 a 22 de março de 2020

NOTAS DO TURISMO PAULISTA

Associação Brasileira dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico – AMITur.

Matérias publicadas em 42 jornais impressos no Estado de São Paulo e em 11 jornais eletrônicos.

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A BONANÇA VEM EM SEGUIDA

     É só não se desesperar.

     Tudo de ruim hoje, amanhã passará. Assim em sido.

     Para o Turismo, como também para muitos outros segmentos, a situação é muito grave. Isso porque em épocas de crises o Turismo é o primeiro que padece.

     Contudo, é igualmente o Turismo aquele que primeiro sai das crises.

     Até pela necessidade de sobrevivência, os profissionais do Turismo acabam inventando algo novo. Uma saída.

Na foto:  Nada como ar puro num chalé isolado.  

SEMPRE APARECEM ALTERNATIVAS

      Já sabemos de meios de hospedagem, particularmente pousadas com chalés independentes, que já estão oferecendo pacotes de duas semanas para famílias que estão obrigadas a não sair de casa.

     Muitos estão de férias forçadas.

     Tais estabelecimentos oferecem mordomia adequada para a situação atual e garantia de acomodações reservadas longe dos problemas.

     Preços com considerável desconto facilitam aos hóspedes, ao mesmo tempo em que ao menos cobrem os custos fixos do estabelecimento.

Na foto:   Chalés isolados com conforto e mordomia.  

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XIRIRICA

     “No tempo dos Afonsinhos”, os portugueses descobriram ouro em pó no Rio Ribeira, no sul do Estado de São Paulo.

     Foi no então povoado de Xiririca.

     O nome se refere ao xiriricar da água, o som que a água de ribeirão produz quando atravessa uma corredeira. Tal cidade nasceu no primeiro ciclo do outro, como tantas outras do Brasil, por volta de 1630.

     A extração era feita por escravos que depois foram ali deixados quando se tornou mais compensadora as extrações em Minas Gerais.

     Os fazendeiros foram embora de Xiririca, enquanto os escravos fugiram e se refugiaram em locais mais afastados, criando comunidades hoje chamadas de Quilombolas.

Na foto de Mariane Rossi:  Entrada da cidade de Eldorado (SP). 

ELDORADO

     O povoado de Xiririca foi crescendo e, em 1842 veio a emancipação.

     Mas o habitante não gostava do nome, mesmo porque eram alvos de gozação. Já imaginou alguém perguntar de onde você é, e você ter de responder “Sou de Xiririca”. Já pensou?

     Fazendo justiça à sua história, a cidade passou a ter o nome de Eldorado, nome adequado para um lugar onde houve extração de ouro por perto de 200 anos.

     Hoje a cidade de Eldorado é uma referência, uma Estância Turística assim reconhecida pelo Estado, e a sua Caverna do Diabo do Diabo é famosa mundo afora.

     Visite Eldorado quando o problema atual certamente passar.

Na foto:  Caverna do Diabo, em Eldorado (SP).  

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CASA DE DONA YAYÁ

     Quando você estiver em São Paulo, depois deste ciclo de pandemia, com tempo para passeios, dentre centenas de locais para visitar, você deve conhecer a Casa de Dona Yayá, na Rua Major Diogo, 353, ao lado do tradicional prédio onde tivemos o Teatro Brasileiro de Comédia.

     Hoje a Casa de Dona Yayá abriga o Centro de Preservação Cultural, órgão da USP. É um verdadeiro Oasis em pleno centro da capital.

     Trata-se de uma casa com muita história e positivamente deve ser o único quintal no centro da capital repleto de árvores frutíferas.

     Tornou-se famosa por causa de Dona Yayá, uma rica herdeira que se mudou para ali em 1920, quando perdeu os pais que moravam num palacete na rua Sete de Abril.

     O lugar é muito agradável e repousante.

     Apenas o fato de alguém sentar no seu espaçoso alpendre já paga toda a visita. Aberta de segundas às sextas-feiras, das 9h às 17h, com entrada gratuita. Mais informações: (11) 2648-1501.

Na foto:   Casa de Dona Yayá, em São Paulo.   

. (Texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511, março 2020).

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