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Um olhar sobre Paris!

 

Quando resolvi ir pela segunda vez a Paris, decidi ficar bem perto da Avenue des Champs Elysees – avenida  dos Campos Elísios como diz em português. Não foi à toa que escolhi algo tão parisiense – Boulevard Pereire.

Não, sem antes fazer um curso intensivo de francês na USP, afinal os franceses fazem questão que você saiba, ou pelo menos tente falar a língua nativa. E levar o livro de conversação da Folha de São Paulo., que é ótimo para viagens.Claro que enquanto eu me esforçava para fazer a pergunta em francês, eles demonstravam sua irritação francesa, o que os tornava até charmosos.

Da belíssima arquitetura, misturado às luxuosas lojas de famosas grifes, e restaurantes refinados destaca-se o imponente Arc de Triomphe – ou Arco do Triunfo –

 

Construído em comemoração às vitórias militares do Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, no encontro das avenidas Charles de Gaulle e Champs-Élysées

 

Não dá pra falar de Paris sem tirar muitas fotos e com ar de felicidade ao se deparar com a beleza da Torre Eifel- ou Tour Eiffel – o monumento mais visitado do mundo. Ao avistá-la de dentro do trem, fiquei encantada com sua beleza.

 

 

Por ali vários esportistas fazendo sua corrida diária, com ares habituais, mas a minha visão de turista deslumbrada destacava um sorriso largo e olhos brilhantes de braços abertos. Do outro lado, a beleza do Rio Senna com suas embarcações. O carrossel completava a magia do momento e eu parecia a criança ansiosa.

 

Esperei  o tempo passar naquele final de tarde,calmamente, sentada à um banco, tomando meu chocolate quente, tirando minhas luvas e olhando para o alto,afinal ela tem 324 metros de altura. Fiquei ali lambuzando-me com a delícia do momento, até o anoitecer, para presenciar o piscar das luzes a piscar  exatamente às 18 horas, quando os turistas entusiasmados percebem o quanto valeu a pena aquele instante.

Iluminada por vinte mil lâmpadas douradas,  ela fica ainda mais bela. Comprei vários objetos de recordações e fui embora feliz olhando as embarcações no Senna e a luz do carrossel.

 

 

Atraída pelos livros e a história dos grandes intelectuais, quis conhecer o Quartier  Latin,no Bairro Saint Germain – famoso por seus cafés e livrarias, e claro, por sua história com a Revolução de 68, que começou ali. A famosa  e tradicional Universidade  Sourbonne e a vida acadêmica refletem o clima do local. A capital francesa sempre atraiu diversos poetas, professores e revolucionários, atraídos por sua Liberte fraternite, ilgualite. Por ali  viveram Hemingway  e a grande escritora feminista Simone de Beavouir e seu amor Jean Paul Sartre – grande inspiração para um café.

Ali perto o estilo gótico da catedral de Notre Dame – dedicado a Maria – Nossa senhora!

Não pude deixar de visitar o Restaurante Victor Hugo no metrô do mesmo nome do grande escritor do romantismo social – que aliás meu filho tem este nome e homenagem a ele!

A imagem pode conter: Annete Moreira Milesi

 

No jardim do maior museu do mundo – Musée du Louvre fiquei sentada ao redor do lago, como muitos parisienses e turistas, maravilhada com aquela marcante roda gigante ao fundo. Entusiasmada com as pirâmides de vidro em contraste com a arquitetura antiga do museu, as águas pareciam flutuar como num sonho. Ali estão obras como a Mona l Lisa –famosa pintura de Leonardo da Vinci, além de várias coleções .

 

Na última noite em Paris resolvi conhecer o famoso George V –

Provei uma sopinha, afinal estava muito frio , apesar da insistência do garçon que eu experimentasse os peixes. Mas depois de uma grande jarra de água e uma cesta de pães e diversidade de patês,  eu já não tinha o desejo de saborear mais pratos salgados, apenas o famoso doce francês – o creme brullee

A beleza e o charme de Paris conquistam ao som de Edith Piaf!