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Empresários fazem Movimento em Defesa do Aeroporto Internacional de BH

Vetor Norte vai à Justiça contra União e ANAC
Por Marcela Leite

Entidades representativas dos setores de Turismo, Comércio, Restaurantes e Eventos, entre outros, lançaram, em Belo Horizonte, na semana passada, o Movimento Decole Minas!, com o objetivo de defender as operações do Aeroporto Internacional da Capital, em Confins, como fundamentais para o desenvolvimento de Minas.

“O Movimento surgiu a partir de reuniões realizadas a partir da publicação da portaria 911, do Ministério dos Transportes, que autorizou a retomada de voos na Pampulha”, explicou o Presidente do Belo Horizonte Convention e Visitors Bureau, Jair Aguiar Neto. Ele afirmou que a decisão do Ministério dos Transportes foi equivocada e prejudica a consolidação de Belo Horizonte como destino turístico  O diretor da AVNORTE (Associação dos Desenvolvedores do Vetor Norte), Vinicius Cavalcanti, destacou que a entidade ajuizou, no dia 12 de dezembro, Ação Civil Pública contra a União e ANAC, argumentando que a Portaria 911, que libera voos comerciais de grande porte na Pampulha contém vícios de ilegalidade e de desvio de finalidade.

Um dos principais argumentos do Movimento Decole, Minas é que como o mercado de atuação dos aeroportos Internacional de Belo Horizonte e da Pampulha é o mesmo, para cada voo transferido para o aeródromo central, necessariamente será tirado um do Internacional, o que prejudica a sua capacidade de fazer conexões domésticas e para o exterior.

“Concentrar passageiros em um mesmo aeroporto é essencial para atrair novos voos nacionais e internacionais. Com a Pampulha, o mineiro vai perder conectividade e transferir o potencial de desenvolvimento econômico e social de Minas para outros estados”, afirmou Diogo Paixão, Diretor da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais – ABIH-MG.