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Gestour e-Marketplace é solução para ‘apagão digital’ da hotelaria

Plataforma desenvolvida pela Gestour Brasil está disponível de forma gratuita para meios de hospedagem de todos os portes


gestoure-marketplaceO e-Marketplace do Turismo Brasileiro oferece inúmeros benefícios para a promoção e vendas de meios de hospedagens no ambiente online. Por meio de uma plataforma tecnológica inédita no mundo no setor de turismo, a ferramenta possibilita a integração na web de pensões, pousadas, hotéis, apart-hotéis ou resorts, independentemente de seu tamanho, a um custo zero e com possibilidades de obter novas fontes de receitas.

Segundo o cofundador e CEO da Gestour Brasil, Vadis da Silva, o setor de hospedagens no País depara-se com um “apagão digital”, já que menos de 10% dos meios de hospedagem disponibilizam e-commerce próprio e menos de 20% do total são comercializados por operadoras ou OTA´s (Online Travel Agencies). Ainda dentro do cenário atual brasileiro, 60% dos meios de hospedagens sequer possuem sites institucionais, mais de 80% não pertencem a redes, ou seja, atuam de forma independente e 75% possuem menos de 50 Unidades Hoteleiras (UHs). “É um setor composto por valorosos pequenos empreendedores e por micro e pequenas empresas. Precisamos urgentemente acabar com o ‘apagão digital’ desse setor tão importante na cadeia do turismo nacional”, afirma o CEO.

Com investimentos de R$ 10,8 milhões e mais de 15 anos de estudos e desenvolvimento de sistemas, o e-Marketplace do Turismo Brasileiro tem como missão oferecer parcerias com todos os segmentos do turismo, promovendo oportunidades iguais para todas empresas dentro do mercado virtual, além de garantir autonomia e independência no gerenciamento dos negócios. “Deixando de lado as preocupações com a parte tecnológica, que serão solucionadas pelo e-marketplace, o hoteleiro pode focar em seu corebusiness, que é oferecer um produto de qualidade e relacionar-se da melhor forma com seus potenciais e atuais clientes, sem desviar seu foco”, acredita Silva.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo (ABIH-SP), Bruno Omori, destaca a facilidade de utilização da ferramenta, que pode ser feita sem a necessidade de grandes conhecimentos tecnológicos, e pontuou a necessidade dos meios de hospedagem trabalharem em conjunto para o fortalecimento da plataforma. “O e-marketplace dá a oportunidade de qualquer meio de hospedagem, independentemente de seu porte, ter um portal próprio sem custo e com possibilidade de comercialização. O sistema é transparente. Quanto mais divulgarmos esta plataforma, maior o proveito para todos”, afirma Omori.

Se forem calculados alguns dos investimentos para que uma empresa disponha de um e-commerce eficiente, serão necessários entre R$ 10 a R$ 35 mil para investimentos em uma plataforma tecnológica, mais R$ 2,5 mil mensais em desenvolvimento de funcionalidades e assistência técnica, além da operação comercial, meios de pagamento e tributação. “É um custo elevadíssimo que não pode ser suportado por empresas do setor, seja de forma independente ou mesmo por uma associação a uma OTA. Isso gera menos competitividade e compromete a qualidade do produto e o lucro do hoteleiro”, explica o executivo. Ao passo que ao integrar-se a um e-Marketplace esses custos deixam de ser fixos e passam a ser apenas percentuais de quando uma venda é finalizada.

Novas fontes de receita

Outra grande vantagem de estar na rede e em rede é que a empresa poderá obter uma nova fonte de receita, além do seu próprio negócio. Ao afiliar-se ao e-marketplace, o portal do meio de hospedagem passa a disponibilizar, além dos seus produtos, todos os produtos e serviços das empresas e destinos nacionais integrados na plataforma. “Os hóspedes poderão planejar todas as suas necessidades de viagens futuras para qualquer destino brasileiro enquanto está hospedado em determinado estabelecimento. E com isso todos ganham”, resume.

Atualmente, o Gestour eMarketplace disponibiliza mais de seis mil lojas virtuais, todos os 5.570 municípios brasileiros, 27 lojas estaduais, cinco lojas das macrorregiões, 303 lojas para cada região turística brasileira e 89 lojas de empresas do setor. Ainda segundo o CEO, a meta é fechar o ano de 2016 com dez mil lojas integradas e, até as Olimpíadas deste ano, todas as lojas estarão disponibilizando seus produtos e serviços em 11 idiomas e 135 moedas, colocando o “Produto Brasil” em um novo patamar de competitividade no mercado do turismo internacional, conclui Vadis.