É preciso visitar a Croacia para entender por que este país milenar, com justa razão, se tornou o queridinho do Turismo mundial.

Não há palavra que melhor defina a Croácia que “resiliência”. Ao longo de sua longa existência, este lindo e valente país europeu conviveu com inúmeras civilizações e conflitos. Graças à sua capacidade de enfrentar desafios e se adaptar a mudanças, sobrevive séculos depois de seu surgimento, enquanto várias outras civilizações da mesma época desapareceram.

O que não falta à Croácia são vizinhos. Por isto, visitar o país é como viajar por um pequeno continente, atravessando fronteiras e entrando e saindo de diversos países localizados a distâncias muito reduzidas. Ao norte, estão a Eslovênia e Hungria. Ao nordeste, a Sérvia. No leste, a Bósnia e Herzegovina. Ao sul, Montenegro. E ao oeste, como se fosse um país por si próprio, o deslumbrante mar Adriático.

Civilizações ancestrais, entre gregos e romanos, também deixaram sua marca, como o aqueduto de Salona na costa da Dalmácia, o palácio do imperador Diocleciano em Split, ou a Basílica de Eufrásio, em Poreč.

Com a invasão dos Balcãs pelos otomanos, o território se divide entre o mundo muçulmano, ao norte, e cristão, ao sul. Após a Primeira Guerra Mundial a Croácia se torna parte da Iugoslávia, que junta no mesmo balaio eslovenos, croatas e sérvios, até se tornar um Estado comunista em 1945.

O desmoronamento do regime comunista nos anos 80 abre as portas para a independência da Croácia. No entanto, o ódio secular entre sérvios e croatas acaba por alavancar em 1991 uma guerra fratricida que se estende por quatro anos.

Mas isto são águas do passado. Hoje não se fala sobre o assunto. A Croácia desenvolveu uma das economias mais fortes da região e faz parte da União Europeia desde 2013.

Além do patrimônio histórico, o país possui um litoral privilegiado de 1800 quilômetros, onde desfilam vistas sucessivas de penínsulas, baías e milhares de ilhas. Mas não é só o mar que impressiona. Os lagos de Plitvice, que ficam no maior dos oito parques nacionais do país, também se prestam ao papel de cartão postal. Em 300 km quadrados, há 16 lagos conectados por trilhas e cachoeiras.

Para completar, dez sítios da Croácia foram considerados como Patrimônio Histórico pela UNESCO. Com tantos atrativos, o país recebeu, só em 2018, 18,4 milhões de turistas. É um número cerca de três vezes maior que o Brasil.

Cada cidade do país tem sua própria personalidade e atrativos. Como é impossível falar de tamanha multiplicidade de destinos sem omissões, é preferível se concentrar nos mais importantes.

Começa por Zagreb, a capital desde 1991, onde se destaca a Igreja de São Marcos, com seu telhado colorido de brasões do país, construída no século XIII. Mas não é só isto. Monumentos históricos convivem com ruas e calçadas alegres e repletas de bares.

Em Dubrovnik há a famosa cidade medieval de origem veneziana, cercada por dois quilômetros de muralha bem preservada, que ganhou visibilidade mundial recente com a série Game of Thrones. Split, segunda maior cidade da Croácia, é onde foi construído o Palácio do imperador romano Diocleciano. Dali é feito o acesso a ilhas paradisíacas, entre elas Hvar – com seus passeios de barco à Gruta Azul e arredores.

Em Zadar, fica um dos pontos turísticos mais famosos: o Órgão do Mar. Tubulações gigantes encravadas em pedra à beira mar são acionadas pela pressão do ar devido ao movimento das águas.

No país fala-se a quase impronunciável língua croata, uma combinação de consoantes que ignora vogais. De origem eslava, emprega o alfabeto latino. Para alívio dos turistas, a maioria dos habitantes pelo menos “arranha” o inglês.

A influência de vários povos que passaram pela região é refletida em uma culinária rica e variada. Vai dos pescados e pratos típicos gregos, venezianos e italianos, aos de inspiração húngara, turca e até austríaca.

Para harmonizar, há os bons vinhos. Some-se a isto um povo hospitaleiro que se complementa com natureza e história, o que explica por que tanta gente quer visitar a Croácia.

*Texto adaptado de minha matéria publicada na revista Viagens S.A.

Tradicional evento realizado pelo Centro de Turismo Alemão – DZT ocorre no próximo dia 15 de outubro e contará com treinamento, bem como bate-papo com a blogueira Natalie Soares

Castelo Neuschwanstein, um dos mais famosos cartões-postais da Alemanha

No próximo dia 15 de outubro, o Centro de Turismo Alemão – DZT realiza mais uma edição do seu tradicional Workshop Destino Alemanha. O evento, que ocorre anualmente, e contará com um treinamento, bem como um bate-papo com a blogueira Natalie Soares do Sundaycooks, tem como parceiros Lufthansa, Europcar, KD, visitBerlin, Munique, Appina Travel, Maritim, Vosaio e Miller Reisen.

O evento não poderia ocorrer em melhor período já que, neste ano, mais precisamente em 9 de novembro, o destino celebra os 30 anos da queda do Muro de Berlim, quando depois de 28 anos a Alemanha Oriental abriu sua fronteira com a Alemanha Ocidental. A unificação oficial, no entanto, ocorreu 11 meses depois, em 3 de outubro de 1990.

O Conselho Nacional de Turismo da Alemanha (GNTB, na sigla em inglês) desenvolveu a campanha global “Destino Alemanha – 30 anos após a queda do Muro de Berlim” para marcar a ocasião, unindo forças com o HanseMerkur Travel Insurance como seu parceiro premium.

O objetivo estratégico vai muito além da comemoração do momento histórico. Ele procura fornecer uma visão geral representativa da oferta turística da Alemanha, que evoluiu organicamente nos últimos 30 anos e continua a crescer em popularidade entre os turistas internacionais. A campanha oferece aos parceiros de todos os 16 estados federais – incluindo muitas pequenas e médias empresas – uma plataforma na qual eles podem apresentar seus produtos e serviços turísticos e atrair grande atenção internacional.

“Existe um grande interesse internacional na queda do Muro e na reunificação. Já desenvolvemos campanhas de alto impacto para aniversários anteriores que mostravam como a reunificação foi o maior impulso de todos os tempos para o setor de turismo da Alemanha. Nossa campanha de 30 anos se baseará fortemente em comunicação digital, como histórias do Instagram e marketing de mídia social.”, afirma a CEO do GNTB, Petra Hedorfer.

Logo após a reunificação (existem estatísticas conjuntas apenas para o período de 1993 em diante), mais de 31 milhões de pernoites de visitantes internacionais foram registrados na antiga Alemanha Ocidental e 3,4 milhões na antiga Alemanha Oriental. Entre 1993 e 2018 o número de pernoites de visitantes internacionais mais do que dobrou, de 34,7 milhões para 87,7 milhões. Uma história de sucesso que levou ao nono registro consecutivo em 2018. O crescimento em longo prazo do turismo de entrada na Alemanha desde a reunificação superou o crescimento do turismo, tanto a nível europeu como global.

Extremamente bem posicionada no mercado internacional, a Alemanha se beneficia de uma excelente imagem. Ainda mais depois da Copa do Mundo de Futebol em 2006. E, por falar em popularidade entre turistas internacionais, o brasileiro segue mostrando que, quando o assunto é viagem a Alemanha já se tornou queridinha na Europa. E os números anualmente mostram isso. Neste ano de 2019 o país vem registrando novamente crescimento no número de pernoites de brasileiros.

De acordo com a diretora do DZT no país, Margaret Grantham, em maio foi registrado um crescimento de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Enquanto que em junho o aumento foi de 4,5% atingindo nos primeiros seis meses do ano 350 mil pernoites de brasileiros na Alemanha. A cidade de Frankfurt, principal porta de entrada ao país, registrou de janeiro a junho um crescimento de 21% no número de pernoites de brasileiros em relação ao mesmo período do ano passado. Já a cosmopolita capital Berlim, no mesmo período, teve aumento de 3,5%.

Munique, por sua vez, registrou de janeiro a julho pouco mais de 28 mil pernoites de turistas brasileiros, um aumento de 3,2% sobre o mesmo período do ano anterior. Isso resultou em um total superior a 76 mil pernoites, 2,7% a mais do que nos primeiros sete meses de 2018. Visitantes brasileiros já são responsáveis por quase 11 mil pernoites mensais no destino famoso pela maior festa popular do mundo, a Oktoberfest.  E os números tendem a subir, já que, partir do início de dezembro, um novo voo da Lufthansa irá ligar diretamente São Paulo a Munique.