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Queda do dólar levanta mercado de viagens internacionais

Foto: Divulgação
Com o dólar negociado nesta segunda-feira (16 de janeiro) na casa de R$ 3,22, confirma-se a tendência de retração do valor da moeda norte-americana. No acumulado de 12 meses de 2016, o dólar recuou 17,69% em relação ao real. Os números reforçam os prognósticos da Associação Brasileira de Agências de Viagens – Abav, que calcula o aumento da demanda por viagens entre 8% e 14% para o ano de 2017.

Com dinheiro contado, os brasileiros buscam alternativas mais econômicas. As malas regressam menos recheadas de compras e a média de duração da viagem diminuiu. Em vez de duas semanas, agora a viagem dura uma – para citar um exemplo. No entanto, mudanças de hábitos à parte, o fato é que o brasileiro faz de tudo para não abrir mão da viagem. E a tendência favorável do comportamento do dólar acaba pesando a favor de decisão de marcar a data e comprar a viagem.

Outro dado relevante é que o brasileiro incorporou a consciência sobre a importância de contratar seguro viagem. Isso garante maior tranquilidade e evita despesas inesperadas. Os gastos de um atendimento médico durante a viagem são exorbitantes, principalmente no exterior.

Uma visita ao hospital, nos EUA, tem em média o custo de US$ 3.941; uma lesão no pulso pode sair por US$ 12.620; uma perna fraturada US$ 82.000; e um nariz quebrado US$ 21.383. Alguns países europeus, que fazem parte do Tratado de Schengen, impõem aos turistas obrigatoriedade de seguro com a cobertura mínima de 30 mil euros, sob pena de deportação.

O uso do seguro é de fácil acesso e baixo custo, o que justifica o investimento. Os brasileiros vêm se precavendo e descobriram que se viajarem com um cartão assistência, pagarão a partir de US$ 12 pelo período de cinco dias de cobertura. Existem diversas modalidades que podem se adaptar melhor às pretensões do cliente e todas podem gerar uma boa economia a ser revertida ao lazer e ao entretenimento.

*Roberto Roman é vice-presidente da Travel Ace Assistance