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DOCUMENTÁRIO ‘RUIVALDO, O HOMEM QUE SALVOU A TERRA’, QUE INTEGRA O PORTFÓLIO DE AÇÕES DA INICIATIVA DOCUMENTA PANTANAL, É CONVIDADO PARA ABRIR MOSTRA DE FILMES SOCIOAMBIENTAIS EM SÃO PAULO

Após a exibição, que ocorrerá em 5 de março, às 19h30, no Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca, os diretores Jorge Bodanzky e João Farkas

participarão de bate-papo com o público que terá intermediação da curadora do evento, a diretora Regina Jehá

Depois de estrear internacionalmente em Bruxelas em setembro de 2019, ter sido apresentado em Corumbá (18 de novembro) e, uma semana depois, na capital paulista, o documentário “Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra”, que integra o portfólio de iniciativas do Documenta Pantanal e conta com direção de Jorge Bodanzky e João Farkas como codiretor, ganha mais uma exibição especial. Desta vez, e a convite da organização da mostra de documentários socioambientais “Manifestos Para Adiar o Fim do Mundo”, é o título escolhido para abrir o evento em 5 de março (quinta-feira), às 19h30, no Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca. Após a projeção do filme, Bodanzky e Farkas participarão de um bate-papo com o público que terá intermediação da organizadora e curadora do evento, a diretora Regina Jehá.

Sobre a escolha de “Ruivaldo” para abrir a mostra, Regina argumenta: “A ação humana está provocando mudanças tão intensas e alterando de maneira tão drástica o funcionamento do fluxo natural do planeta que somos levados a pensar que o homo sapiens é a espécie mais destrutiva da face do planeta, causando impactos tão irreversíveis a ponto de sinalizarem o fim de uma era, o Antropoceno. E ‘Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra’ fala justamente de um indivíduo de vida anônima que se rebela contra o pensamento dominante da exploração desordenada dos recursos naturais do planeta e escolhe agir de acordo com sua consciência e sensibilidade, estabelecendo uma nova e harmoniosa relação com a natureza”. Para ela, “este documentário é um poderoso manifesto de Jorge Bodanzky e João Farkas, o qual aponta para um horizonte de vida planetária ainda possível se conseguirmos nos reinventar como espécie.”

Em sintonia com os argumentos da organizadora e curadora desta mostra que se utiliza da função social da arte para discutir a questão da emergência climática, Bodanzky afirma que a exibição de “Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra” ocorre em um momento muito oportuno. “Hoje, a temática ambiental está inserida na pauta das discussões nacional e internacionalmente”, diz, complementando que o filme registra, “de maneira muito serena e profunda, o que está acontecendo na região e as possíveis soluções para esse ecossistema tão importante como o Pantanal”.

Para a produtora e também organizadora do Documenta Pantanal, Mônica Guimarães, a força e a criatividade do personagem que dá título à obra para lutar contra as muitas intempéries causadas pelo assoreamento do Rio Taquari são o pilar de sustentação do documentário. Ela ainda afirma que, mais do que alguém real, ele é um homem que, junto de sua família, nunca desiste. “Movido por sua intensa paixão pelo Pantanal e sabedor de sua fragilidade, Ruivaldo luta para salvar a terra onde nasceu e criou seus filhos”, diz. 

Produzido entre março de 2018 e agosto de 2019, o documentário tem duração de 46 minutos e foi filmado em várias regiões do Pantanal de Mato Grosso do Sul. Nesses 17 meses foram realizadas seis viagens para pesquisas, entrevistas e tomadas aéreas com drone. No total, 44 profissionais estiveram envolvidos diretamente na produção, que utilizou aviões de pequeno porte, embarcações, carros e barco voadeira como meio de locomoção pelo extenso bioma. 

“Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra” integra uma série de ações da inciativa Documenta Pantanal, que irá promover nos próximos meses uma série de lançamentos. São trabalhos que registram esse ecossistema por meio de fotos, livros e filmes que trazem a assinatura de renomados profissionais, como Luciano Candisani, Araquém Alcântara e o chef Paulo Machado, além do próprio João Farkas, que é um dos organizadores do projeto.

 (serviço)

Manifestos Para Adiar o Fim do Mundo – “Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra”

Onde: Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca

Endereço: Rua Frei Caneca, 569 (Shopping Frei Caneca)

Quando: 5 de março

Hora: 19h30

Ingressos: R$ 20 e R$ 10ICHA TÉCNICA

Direção, fotografia e roteiro: Jorge Bodanzky
Codireção e fotos: João Farkas
Produção: Mônica Guimarães
Roteiro e edição: Bruna Callegari
Música original: Marcelo Pellegrini
Som direto: David Pennington
Operador de drone: Silas Ismael

Consultoria: Sandro Menezes Silva

Patrocínios: Lei de Incentivo à Cultura, Rodobens, Ultra e Klabin

Realização: Mog Produtora, Secretaria Especial da Cultura e Ministério da Cidadania

Sobre o Documenta Pantanal

Registrar para documentar e preservar. Este é o mote da iniciativa ‘Documenta Pantanal’, que prevê o desenvolvimento de ações multimídias (exposições, livros e vídeos) que, mais do que celebrarem a beleza e a biodiversidade desse ecossistema, pretendem chamar a atenção da sociedade para a urgência em conhecer e preservar este patrimônio, cujo desconhecimento de sua verdadeira realidade impede um aproveitamento econômico maior do turismo, inclusive um turismo internacional de qualidade. Com a participação de instituições que atuam na região pantaneira, a iniciativa reúne pesquisadores, empresários e a própria comunidade para, em conjunto, mobilizar a sociedade para as questões primordiais desse bioma.

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Participantes do ‘Documenta Pantanal’

Acaia Pantanal – Associação Onçafari – Agrotools – Alto Pantanal Araquém Alcântara – Bichos do Pantanal – Cenap – ICMbio – Chef Paulo Machado – Editora Vento Leste – Embrapa Pantanal – Fazenda Barraco Alto (Aquidauana/MS) – Fazenda  Fazendinha (Aquidauana/MS) – Fazenda Figueiral (Corumbá/MS) – Fazenda Santa Tereza (Corumbá/MS) – Fazenda São Camilo (Corumbá/MS) – Fazenda São Francisco do Perigara (Barão de Melgaço/MT) – Fazenda Vera Lúcia (Aquidauana/MS) – Instituto Homem Pantaneiro – Instituto Arara Azul – Instituto Agwa – Jorge Bodanzky – Leão Serva – Luciano Candisani – Mauricio Coppeti – Márcia Hirota – Marina Klink – Marina Lutz – Miguel Milano – Moinho Cultural de Corumbá – Onças do Rio Negro – Panthera Brasil – Porto São Pedro (Corumbá/MS) – Raquel Machado – Rede Nacional Pro Unidades de Conservação  – Refúgio Ecológico Caiman (Miranda/MS) – RPCSA  – Rede do Amolar – Silas Ismael – Sindicato Rural de Corumbá – SOS Pantanal – SOS Taquari.