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    Mais de 75% dos novos empreendedores em TI começam negócio com capital próprio

    Com entraves no acesso a capital, entidades de apoio ao segmento orientam os caminhos para as melhores soluções e acesso a crédito

    Não é fácil empreender no setor de tecnologia. Tampouco, começar um novo negócio sem capital. Dados do estudo Radiografia do Ecossistema Brasileiro de Startups, feito pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), mostram que menos de 1% (0,81%) dos empreendedores começam do zero. Na outra ponta, mais de 75% dos novos empreendedores do setor de tecnologia da informação (TI) tiram do bolso o primeiro aporte e abrem as portas da empresa após receber uma indenização, sacar FGTS ou reunir as economias de todos os envolvidos na empreitada.

    Vale lembrar que, no mercado de inovação, o ano de 2022 foi marcado por ondas de demissões e retração de investimentos em startups que surpreendem, dado o crescimento bastante acelerado desde 2020, quando houve uma enxurrada de investimentos no Brasil e na América Latina.

    Como forma alternativa de captar recursos, muitas empresas têm buscado o acesso a crédito como mecanismo de financiar suas atividades. Contudo, tradicionalmente as instituições bancárias têm como principal garantia ativos fixos (imóveis, maquinário, veículos), o que não condiz com o perfil de balanço de empresas de tecnologia, que são chamadas de Asset Light, em função do crescimento não depender necessariamente de uma estrutura física.

    Com os principais produtos financeiros bancários não atendendo às suas necessidades, as startups de TI migram para caminhos alternativos de captação de recursos.

    Uma das opções que vem se mostrando interessante é o Financiamento Baseado em Receitas, um modelo conhecido internacionalmente desde a década de 1960, que vem apresentando um bom funcionamento internacionalmente. “São linhas de crédito para empresas com receita recorrente, normalmente contratual, onde a previsibilidade de faturamento é muito grande, e é possível aumentar os limites à medida que a empresa também cresce em performance comercial. No Brasil já temos instituições que oferecem crédito com análise apoiada nesse modelo, que tem o benefício de não precisar de um investidor”, apontou durante uma webinar focada no tema e organizada pela Assespro-PR/parceria Acate, Renan Schaefer, cofundador da ExFin Advisory e ExFin Capital e diretor-executivo de Crédito da instituição.

    Renan Schaefer

    Outra perspectiva é a escolha do Venture Debt, mecanismo de captação de recursos criado nos Estados Unidos na década de 1970 e que no Brasil se tornou mais conhecido a partir de 2017. “Normalmente, é um mecanismo usado por empresas já investidas por fundos”, sublinha Renan. “Ele tem uma garantia mais ampla, que permite a colocação mais flexível de garantias, alavancagem diferenciada, prazos mais longos e dois componentes de retorno para o credor”.

    Financiamentos por instituições com apoio público, dentre elas está, por exemplo, a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), financiadora pública, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que tem como proposta apoiar desde pesquisas básicas até créditos diretos em empresas de TI. “É possível financiar muita coisa, até mesmo acima de R$ 15 milhões. A Finep não financia 100% dos projetos, mas é um caminho bastante interessante. São linhas que podem chegar até 16 anos”.

    A aprovação da captação de recursos não é certa, mas a lição de casa pode ser feita por todos os empreendedores de startups. “Empresas que desejam receber investimentos precisam ter um modelo de negócio sólido e inovador, que resolva os problemas do mercado e dê segurança ao investidor”, afirma Renan. “A Finep e os agentes de fomento regionais contam com um programa para MPME’s [micro, pequenas e médias empresas] com faturamento de até R$ 4,8 mi/ano em parceria com o Sebrae, e para empresas que faturam acima desse patamar, existem consultorias como a ExFin Advisory, que podem ajudar as empresas a escrever projetos, auxiliar na composição das garantias para se ter mais chances de sucesso na captação desses recursos”.

    Para a presidente da Assespro-PR/parceria Acate, é também uma boa estratégia a união de forças para que as soluções, de fato, venham à tona. “Nossa entidade busca oportunidades de crescimento e geração de negócios. Fechar as portas é uma dor muito grande, para todas as pessoas envolvidas. Não queremos ver este cenário e, por isso, é preciso entender que há caminhos possíveis de se acessar crédito. Conhecimento também é uma excelente arma e oportunidade”, destaca Josefina Gonzalez.

    EmpresárioCEO
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    ChatGPT é forte aliado para melhorar a comunicação com o cliente e revolucionar as vendas

    O ChatGPT é a nova queridinha do mercado digital. Em apenas dois meses, a tecnologia, desenvolvida pela empresa norte-americana OpenAI e apoiada pela Microsoft, registrou 100 milhões de usuários. Para efeito de comparação, o TikTok levou nove meses para ter o mesmo quantitativo de pessoas ativas.

    Existem vários motivos para o feito. Um deles é que, diferentemente dos sites de buscas, o ChatGPT responde a perguntas simples e complexas de maneira completa e usando a linguagem humana.

    Porém, o frisson que o mundo vive com a chegada dessa tecnologia revolucionária levantou várias preocupações, especialmente sobre o mercado de trabalho e a maneira como o trabalho do e-commerce, por exemplo, será feito daqui para frente.

    Em meio às incertezas, muitas boas notícias. A tecnologia abre um leque de possibilidades e pode ser utilizada como uma ferramenta complementar às tarefas de diversas áreas, o e-commerce incluído. O ChatGPT pode ser utilizado, por exemplo, para auxiliar na produção de conteúdo para blogs, sites e mídias sociais, gerar insights para campanhas publicitárias, para o marketing e até mesmo para criar descrições e títulos para anúncios de marketplaces e busca de palavras-chave.

    A virada de chave está na naturalidade da linguagem. Na prática, o ChatGPT é capaz de entender os seres humanos e responder de maneira semelhante. Essa habilidade pode ser utilizada, por exemplo, para melhorar o relacionamento com o cliente. Os lojistas de marketplaces podem, por exemplo, utilizar a API (Application Programming Interface – Interface de Programação de Aplicação) do sistema para criar chatbotscom uma linguagem mais natural.

    Claudio Dias, CEO da Magis5

    De acordo com Claudio Dias, CEO da Magis5, a tendência é de que automações como essa criem ainda mais relevância para empreendedores. “É cada vez mais nítido que os lojistas precisam direcionar seu olhar para o crescimento do negócio e a análise dos resultados, em vez de perderem tempo com tarefas mais operacionais e manuais. Além disso, o ChatGPT otimiza o tempo dos usuários, porque responde de maneira rápida, e essa agilidade provém de um enorme banco de dados de diferentes tipos de conteúdo”, diz.

    Claudio lembra que a ferramenta que está revolucionando o mundo pela capacidade de interpretação é simples de entender, porém, para ter respostas mais precisas, é necessário que o usuário utilize seu próprio conhecimento para direcionar o chat ao que ele deseja. “Social media podem utilizá-lo para criar legendas para seus posts, lojistas podem criar títulos e descrições, programadores podem utilizar o chat para ver erros em códigos, entre outras possibilidades. Ou seja, cada área é capaz de utilizá-lo de maneira diferente, mas ele não substituirá a capacidade e nem a criatividade humana”, reforça.

    Outro cuidado que os lojistas precisam ter na hora de utilizar a ferramenta é com relação a informações desatualizadas, visto que a ferramenta está na versão beta e sua base de dados se limita até setembro de 2021.

    “Na hora de elaborar uma pergunta, é possível que algumas políticas de marketplaces cheguem ao conhecimento do usuário de maneira desatualizada, como limites de caracteres e outras exigências. Então, a checagem precisa ser feita de maneira tradicional, para evitar qualquer problema nesse aspecto”, sublinha o CEO.

    Dias lembra, ainda, que a complexidade do processo de compra chegou a um patamar em que apenas o uso da inteligência artificial (IA) ainda não é a única solução para conversão na venda, porém nada impede que, mais cedo ou mais tarde, essa realidade mude. “A tecnologia muda num piscar de olhos. Olhe o impacto do ChatGPT em tão pouco tempo! Por isso, não duvido de que as próprias marcas comecem a educar as inteligências artificiais de forma mais humana, com informações sobre a empresa, para, quando for feita uma pesquisa dentro da plataforma, haja respostas certeiras acerca delas. Vamos aguardar, com atenção e conhecimento, as cenas dos próximos capítulos”, encerra.

    Claudio Dias, CEO da Magis5Computador
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    Turismo On-line.

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    Turismo, é urgente investimentos em energias limpas e de fácil acesso. De energia limpa até consumo responsável, conheça mais sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e sobre esta ambiciosa agenda da Diplomacia Internacional moderna. Segundo relatório da ONU, divulgado em 2022, hoje existem 733 milhões de pessoas ao redor do mundo que não têm acesso à eletricidade e 2,4 bilhões de pessoas que cozinham usando combustíveis prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Nesse ritmo atual, 670 milhões de pessoas continuarão sem eletricidade em 2030. É urgente o debate sobre maiores investimentos em energias limpas e de fácil acesso, pois somente desta forma conseguiremos alterar o atual panorama. O objetivo que aborda a questão do trabalho decente e do crescimento econômico tem várias particularidades. O conceito de “trabalho decente” foi formalizado em 1999 pela Organização Internacional do Trabalho, e é definido como: “trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna”. 

    Para ler essas e outras notas CLIQUE AQUI ou diretamente nos links abaixo. Boa leitura. 

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    Turismo, é urgente investimentos em energias limpas e de fácil acesso

    O estágio de conhecimento científico de que dispomos na atualidade

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    Turismo junto a natureza é responsável por uma a cada quatro viagens

    Na rua do trabalho, na esquina do esforço, frente à avenida do progresso tem imóveis aguardando novos inquilinos

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    Expectativa de alta ocupação hoteleira nos próximos feriadões de abril

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    Gigante Google realizou um estudo inédito sobre turismo no Brasil

    Estamos todos impactados pelas transformações do milênio ora vivido

    Massoterapia Tântrica, sistema completo de tratamento para expansão da sensibilidade

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    Priorizar a divulgação do seu empreendimento e destino é fundamental

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    Tecnologia, Turismo e Transportes – nosso admirável mundo novo

    Diversos estudos sobre tendências de mercado, baseados, por sua vez, em observações sobre comportamento de consumo, hábitos e valores de vida das novas gerações, tipo, modos de trabalho e desafios ambientais, têm apontado que a economia global será, em breve, dominada por três atividades econômicas conhecidas como 3 Ts: tecnologia, transporte e turismo, as quais, não por acaso, estão intimamente relacionadas ente si e por isso devem sempre serem observadas de forma integrada, tal qual será feito no breve ensaio aqui proposto.

    Dentro desse contexto, é importante destacarmos o fato de que quando falamos em tecnologia não estamos nos referindo necessariamente à componentes eletrônicos ou modernos sistemas que possam eventualmente ser adotados pelas empresas de transporte rodoviário daqui para frente. Na verdade, o foco da tecnologia adotado aqui está mais relacionado a adoção dos recursos tecnológicos em um modelo de gestão mais dinâmico, horizontalizado, participativo, polivalente, inclusivo e humano, permitindo assim obter o máximo de produtividade dentre seus colaboradores, quepossuem um estilo de vida e valores pessoais diferente do que encontrávamos há 20
    anos, a começar pela familiaridade na utilização de recursos tecnológicos e na necessidade, quase que existencial, de estar conectado às pessoas e ao mundo por
    meio de algum equipamento eletrônico, seja para a execução de seu trabalho, estudos ou práticas de entretenimento e lazer.

    Esse comportamento obriga as empresas de transporte rodoviário a buscar por soluções tecnológicas que permitam um melhor desempenho das funções profissionais de seus colaborares ou ainda, na utilização de outros tantos recursos tecnológicos que ofereçam maior conveniência de consumo de seus clientes, como a boa qualidade na conexão Wi-fi existente (não adianta oferecer se a conexão não funcionar adequadamente) nos equipamentos de transporte rodoviário, comunicação adequada e atraente via redes sociais com seus clientes reais e potenciais ou ainda, na oferta de atendimento rápido e eficiente por meio de aplicativos e/ou site que ofereçam navegação intuitiva e sem perda de tempo para se ter a informação ou  serviço desejado, o que é muito diferente do modelo adotado por muitas empresas, que ainda se utilizam do atendimento eletrônico apenas para reduzir seus custos operacionais, sem se preocupar o quanto a utilização mal planejada e sem critério desse recurso pode comprometer a qualidade de seu atendimento, imagem e relação frente aos seus clientes.

     
    No caso específico das empresas de transporte rodoviário, além dos novos recursos tecnológicos oferecidos a cada lançamento de equipamento de transporte, a fim de proporcionar um deslocamento mais confortável, seguro, conveniente, econômico e menos impactante ao meio ambiente, é imprescindível que os gestores dessas empresas estejam atentos aos novos recursos tecnológicos relacionados às próprias vias utilizadas por seus equipamentos, tais como: câmeras de observação de
    alta precisão; sistema de inteligência artificial; conexão (via 5G) entre sistema das estadas e veículos; placas de carregamento de energia ao longo das estradas, modernização no sistema de cobrança de pedágio, por meio de sistema free flow, sem necessidade de redução de velocidade para cobrança e ainda a proposta de estrada sustentáveis, com placas solares existentes no decorrer das vias, reduzindo assim a necessidade de se desmatar áreas para sua instalação e oferta.

    Mas diante de todas essas ideias, recursos e novidades tecnológicas que podem ser aproveitadas pelas empresas de transporte rodoviário apresentadas até agora nesse artigo, nosso leitor deve estar se perguntando: Afinal, onde o Turismo entra nessa história? A resposta para essa questão é, de certa forma, rápida e fácil, pois a própria evolução tecnológica de equipamentos e estradas rodoviárias influem diretamente no aumento do fluxo turístico, já que as condições de acesso favoráveis estimulam a prática do turismo a um determinado destino, pois os turistas se sentem mais seguros e confiantes em viajar quando sabem que o caminho é rápido, moderno e estruturado. Por outro lado, de nada adiantará a um destino ter os melhores atrativos, gastronomia e povo hospitaleiro se seu acesso não for qualificado ou pior, ser visto pelos potenciais turistas com um local de difícil acesso, mesmo que isso não represente a realidade de fato. 

    Além disso, precisamos considerar que o maior acesso às redes sociais, facilitado pela melhoria da velocidade e barateamento da conexão a Internet, permitiu a popularização de sites e páginas encontradas no Instagram e TikTok, por exemplo, de imagens apaixonantes em altíssima definição, obtidas por novos ângulos a partir da
    disseminação do uso de drones. Essas imagens nos seduzem e nos motivam cada vez mais a viajar para esses destinos, os quais podem contar ainda com a indicação de algum influenciador digital cuja narrativa é capaz de encantar até o consumidor que mal se comunica, mas que utiliza com frequência algum equipamento eletrônico para obter informações ou interagir com seus pares.


    Dentre as diversas possibilidade e oportunidades que a tecnologia nos proporciona, é interessante destacar o crescimento de um tipo de turista que procura esse tipo de serviço não apenas pelo preço, mas pela possibilidade de se deslocar de forma segura e conveniente e que lhe permita, dentre outras vantagens, continuar a acessar suas redes sociais ou ainda, se comunicar via WhatsApp ou Instagram com seus amigos e parentes (para contar de sua nova viagem por exemplo) no decorrer do deslocamento, sem interrupções ou preocupação em se acidentar ou ser multado, caso tivesse que dirigir um veículo próprio para chegar até o destino desejado.

    Deve-se, portanto, investir na oferta de equipamentos de tamanho, estrutura e layout mais diversificados, com ampla oferta de recursos tecnológicos, capazes de promover experiências diferenciadas, como uma degustação por meio de óculos de realidade virtual dos locais que serão visitados. Além disso, deve-se pensar na disponibilidade de equipamentos capazes de levar seus turistas a lugares pouco conhecidos, acessados por vias não apenas pavimentadas, ou ainda, oferecer uma solução em mobilidade para um novo perfil de viajante que não quer mais contratar o mesmo serviço para levá-lo necessariamente até todos os atrativos do destino, pois esse mesmo turista poderá, ao seu critério, alugar serviços de transporte locais alternativos, como veículos 4×4, quadriciclos, bicicletas (convencionais ou montain bike), motocicletas, dentre outros, motivado sempre pelo busca de experiências únicas.

    Pensando em todas essas possibilidades e oportunidades, a FRESP (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo) está promovendo um importante trabalho de reposicionamento do Turismo Rodoviário, que visa oferecer no mercado uma nova imagem sobre esse segmento, por meio de proposta exitosas e inovadoras capazes de sensibilizar empresários da área de transporte rodoviário, agentes de viagens, operadores, guias de turismo, hotéis e gestores de destinos turísticos a entender e acreditar que o turismo rodoviário é um mercado que evoluiu, se diversificou e se sofisticou a partir desse admirável mundo novo proporcionado pelas inovações tecnológicas, o que gerará, sem dúvidas, diversas propostas que permitirão aos empresários adequar sua oferta a esse novo mercado instigante, desafiador e, ao mesmo tempo, repleto de oportunidades àqueles que buscam soluções criativas e inovadoras.

    * Fábio Pozati, Consultor da FRESP (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo), Fábio Pozati é doutor em Geografia pela UNICAMP, mestre em Ciências da Comunicação pela USP e Turismólogo pela USP.

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    Governador do Texas propõem banimento do TikTok no estado

    De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, a medida tem como foco a segurança nacional e o combate da alienação infantil

    Nos últimos anos, o TikTok se tornou uma das redes sociais mais populares em todo o mundo, com milhões de usuários criando e compartilhando vídeos curtos e divertidos. No entanto, a plataforma está enfrentando uma crescente desconfiança por parte de diversos governos, que a acusam de colocar em risco a segurança e a privacidade dos usuários.

    Agora, mais uma vez, o TikTok está sob ameaça de ser banido, desta vez pelo governador do Texas, Greg Abbott, do Partido Republicano, que recentemente manifestou sua intenção de proibir o uso do aplicativo no estado. Essa medida, se aprovada, poderia ter um impacto significativo no mundo digital e social, além de levantar questões importantes sobre a liberdade de expressão na era digital.

    Abbott é o primeiro governador a apresentar um plano para proibir a presença do TikTok em um estado americano.

    De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, atitudes recentes da China mostram que essas preocupações têm algum fundamento. “O país asiático tem apresentado uma postura estranha. Sobrevoam e navegam em espaço aéreo e águas territoriais e, recentemente, foi noticiado o abatimento de balões meteorológicos da China que estavam no céu dos EUA. Isso causa desconfiança e diminui as chances da rede social chinesa se manter no país norte americano”, relata.

    O advogado acredita que esse comportamento apresenta diversos riscos geopolíticos. “É um perigo enorme, principalmente porque a China tem um modelo político completamente diferente do ocidental, e isso dificulta as relações e a previsibilidade de movimentos do país asiático”, declara.

    Para Toledo, a alienação infantil também é uma das principais razões por trás dos pedidos de banimento do TikTok por parte do governador do estado do Texas. “Existem diversos relatos de diretores de escola e professores afirmando que a rede social reduz a atenção dos estudantes, dificultando o aprendizado, principalmente, na educação infantil. E, realmente, nos dias de hoje é possível ver crianças assistindo vídeos ou criando conteúdo para o TikTok dentro das escolas ou, até mesmo, em sala de aula”, lamenta.

    Na opinião do especialista em Direito Internacional, até mesmo a relação entre adultos está se enfraquecendo enquanto redes sociais com um conteúdo simples se fortalecem. “É comum ver pessoas em bares e restaurantes, sentadas, com seus celulares na mão, passando por diversos vídeos e uma questão de minutos. As conversas já não fluem como antes e isso, sem dúvida, diminui o contato entre pessoas que deveriam ser mais próximas”, pontua.

    O fundador da Toledo e Associados acredita que a decisão de Abbott é benéfica e, se aprovada, pode trazer vantagens para a sociedade. “As pessoas precisam se preocupar com coisas realmente importantes, como suas carreiras e relacionamentos, não priorizando tanto as redes sociais e o universo virtual”, finaliza.

    Sobre Daniel Toledo

    Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 170 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford – Reino Unido,  consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional,  com foco em Imigração para os Estados Unidos

    Sobre o escritório

    O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos e Houston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.


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